Entrevista com o fã e coleccionador: Zenilto Trambuch

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Zenilto Trambuch: Em primeiro lugar muito obrigado por tudo que você faz pelo nosso Tex e não é só você, mas muita gente boa. Bem eu nasci em São Miguel do Oeste, Estado de Santa Catarina no Brasil, mas bem cedo vim para Medianeira e actualmente resido em Cascavel desde há 20 anos. Tenho 45 anos, pois nasci a 19 de Agosto de 1965 e profissionalmente sou farmacêutico.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Zenilto Trambuch: Há muito tempo, há mais ou menos 30 anos, lá pelo ano de 1980.

Quando descobriu Tex?
Zenilto Trambuch: Foi nos anos 80 e o primeiro Tex que comprei foi o nº 35, “Alarme no Forte Summer”, mas a paixão começou mesmo foi com o nº 65, “A Flor da Morte” pois dali em diante permaneceu até hoje.

Porquê esta paixão por Tex?
Zenilto Trambuch: Olha, isso é uma coisa que não tem como explicar, talvez seja por Tex ser tão humano que chega a ser como uma pessoa comum, como um pai, uma mãe ou um irmão, alguém em quem se pode confiar a qualquer hora e momento.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Zenilto Trambuch: Essa é fácil! Tex não precisa de poderes artificiais tanto da parte dele como dos autores, Tex é carismático, humano e principalmente respeita-nos a todos nós.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Zenilto Trambuch: Mais ou menos uns 1.000 exemplares. E quanto à revista mais importante, bem, são todas, sem tirar nem pôr, pois eu amo-as todas.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Zenilto Trambuch: Colecciono tudo do Tex, Zagor, Júlia e Mágico Vento tendo também todos os Dampyr, Mister No e Ken Parker publicados no Brasil.

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
Zenilto Trambuch: Um Tex italiano autografado e com uma dedicatória sua, caro José Carlos, já que você é o mais legitimo texiano que eu conheço.

Qual a sua história favorita?
Zenilto Trambuch: Olha, são tantas, mas posso citar “El Muerto”, “A Noite dos Assassinos”, “Juramento de Vingança”, “Flechas Pretas Assassinas”, “O Solitário do Oeste”… bem, são uma imensidão de histórias excelentes.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Zenilto Trambuch: O que mais me agrada em Tex é que ele é sempre o mesmo, tanto para nós como para os bandidos, para ele não existe meio-termo e nada me desagrada em Tex.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Zenilto Trambuch: O principal respeito dos autores e desenhadores por nós que amamos o nosso Ranger.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Zenilto Trambuch: Não, nunca tive oportunidade.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Zenilto Trambuch: Eu vejo-o muito promissor, pois estão surgindo muitos desenhadores bons.

Prezado pard Zenilto Trambuch, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.
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Um comentário

  1. Primeiro dizer ‘prazer em conhecer visualmente o pard Zenilto‘, que já teclamos no orkut há bom tempo – a foto do orkut eu não percebia direito. Depois dizer parabéns pelo seu amor ao Tex. E dizer obrigado por fotografar as suas revistas tendo o livro Tex no Brasil – o grande herói do faroeste, aparecendo num canto.
    Zenilto, aí em Cascavel, salvo engano, reside o Alci, um baita texiano que conheci quando estive em Santa Maria da Boca do Monte, lançando o livro junto a Zona Franca Comics do pard Jesus Ferreira. Acho que vocês se dariam bem. São até parecidos fisicamente.
    Bem, forte abraço e até logo.

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