José Carlos Francisco entrevistado por G. G. Carsan, a propósito da 2ª Mostra do Clube Tex Portugal

Por G. G. Carsan [1]

A INCRÍVEL SAGA DE TEX EM PORTUGAL

Cartaz institucional da 2.ª Mostra do Clube Tex Portugal

Provavelmente, o Blogue Português do Tex Willer é o maior meio de divulgação do Tex da actualidade, com matérias diárias envolvendo as principais notícias e informações àcerca da personagem, com grande vanguarda para os factos que têm origem na Casa dos Sonhos que produz Tex, a Sergio Bonelli Editore, da qual o Blogue se tornou uma voz extra-oficial com ar oficial, ou talvez, melhor dizendo, a segunda voz, quando não em muitas vezes, a primeira.

Mesmo assim, acredito que uma divulgação realizada a partir do Brasil, a segunda Casa de Tex, também represente um ar prestigioso para o Evento e Organizadores, que sentirão eco positivo de suas realizações, que a cada dia crescem somando e multiplicando em prol dos coleccionadores que acompanham há mais de 6 décadas esta fantástica personagem capaz de unir diversas gerações em torno de sua mensagem, aventuras e carisma: Tex Willer.

Encontramos um meio diferente de levar informações, aquele onde o próprio mentor do evento, grande baluarte texiano da Península Ibérica, que irmanado com seus pares texianos, leva adiante o sonho de manter a juventude e as amizades, nos dá as informações mais intrínsecas e importantes do evento, para que nós, mesmo acompanhando a distância, sintamo-nos perfeitamente presentes, ou na menor das circunstâncias, sabedores do que se passa, através desta entrevista.

Entrevista com o mega coleccionador de Tex, amigo de Sergio e Davide Bonelli e de todo o time de colaboradores de Sergio Bonelli Editore, o famoso Zeca, que também é Presidente do Clube Tex Portugal e Comandante do Blogue do Tex Willer Portugal. Ainda é o Representante da Mythos Editora em Portugal. Também é Chefe de Produção em uma empresa fabricante de móveis. Enquanto tudo isso é esposo da Fátima e pai da Andreia e da Ana Beatriz.

1 – O que é o Encontro do Clube Tex Portugal?
O Encontro do Clube Tex Portugal é uma Mostra, neste caso a 2ª Mostra, que o Clube promove anualmente num espaço nobre da cidade portuguesa de Anadia, mais precisamente no luxuoso Museu do Vinho Bairrada e que é destinada em especial aos fãs e coleccionadores de Tex Willer, mas também a todos os apreciadores de banda desenhada, que visa um maior convívio não somente entre os admiradores da carismática personagem italiana, mas também proporcionar um convívio com autores de Tex que se deslocam ao nosso país, havendo ainda exposições de material relacionado a Tex, desde histórias em produção até itens texianos de colecções privadas, havendo ainda uma agenda muito preenchida com sessões de autógrafos, desenho ao vivo, aula de desenho, workshop, conferência, sessão cinema e BD. Uma infinidade de actividades que quase é redutor chamar-se Mostra a um evento que em nada fica a dever a alguns Salões de BD.
Esta segunda Mostra do Clube Tex Portugal realizou-se então no fim de semana de 9 e 10 de Maio, e teve como ponto alto a presença de dois dos mais consagrados desenhadores italianos de banda desenhada: Pasquale Frisenda e Stefano Biglia que vieram expor trabalhos de sua autoria relacionados a Tex:
Stefano Biglia e Bad Hand – Uma dezena de pranchas do autor, seleccionadas pelo próprio, pretenderam dar, aos visitantes da 2ª Mostra do Clube Tex Portugal, uma visão geral acerca da colaboração mais recente deste consagrado desenhador italiano para com a Sergio Bonelli Editore. Podemos assim ver expostas, em antestreia mundial, pranchas da história (Bad Hand é o seu título provisório) ainda em produção e com lançamento previsto apenas para o Verão de 2016.
Pasquale Frisenda e o Tex Gigante “Patagónia” – Uma dezena de pranchas do autor, seleccionados também pelo próprio, pretenderam dar a conhecer, aos visitantes, no seu formato original, algumas da mais belas páginas de uma das mais épicas histórias de Tex: Patagónia.

José Carlos Francisco discursando na inauguração da 2ª Mostra do Clube Tex Portugal

2 – O que significa reunir os sócios do Clube num grande convívio?
Significa acima de tudo que o Clube tem grande vitalidade e é um feito considerável e muito ambicionado tanto pela Direcção como pela totalidade dos sócios que podem assim desfrutar de momentos inolvidáveis junto de autores de renome e que permite passar-se dois dias em alegre e salutar convívio onde os fãs e coleccionadores presentes respiram Tex por todos os poros, já que este convívio tem como característica reunir a grande família dos sócios (e seus familiares) do Clube Tex Portugal que privilegiam a leitura e o lazer. A aposta de um novo e grande convívio entre sócios de todo o país, está antecipadamente ganha. O balanço de anos anteriores é tão positivo que a quase totalidade dos participantes manifestam sempre interesse em regressar nos eventos futuros e este ano tal não fugiu à regra, ainda mais tendo nós tido a presença de dois autores de Tex.

José Carlos Francisco e Pasquale Frisenda

3 – Existe algum outro objectivo do Clube? Qual?
O objectivo principal do Clube é continuar a divulgação e o estudo da série de banda desenhada Tex Willer, pelo que, para o seu cumprimento, o Clube pretende continuar a organizar e realizar várias actividades como encontros, reuniões, exposições, conferências e publicações, continuando a crescer cada vez mais, tendo em conta que devido a um cada vez maior número de pedidos, com origem nos mais variantes pontos do mundo, a Direção do Clube Tex Portugal, sensível à natureza dos mesmos, decidiu, a partir do passado mês de Abril, passar a admitir sócios não residentes em Portugal, abrindo o Clube a sócios de todo o mundo e quem sabe, passar a organizar duas Mostras por ano, ou continuando a ter apenas uma, trazer um maior número de autores para gáudio dos nossos sócios. Outro objectivo para 2015 é tornar a Revista anual do Clube numa publicação semestral e com maior quantidade de páginas, mantendo o alto padrão de qualidade para os próximos números, com uma cada vez maior colaboração por parte dos mais consagrados artistas de Tex.
Quanto ao evento em si, se a Mostra do ano passado, em pleno mês de Agosto, onde muitos sócios e apreciadores de banda desenhada estavam de férias, foi um êxito com as mais de três centenas de visitantes, a Mostra de 2015 ultrapassou todas as expectativas, bem como o número de visitantes, pois não é todos os dias que se apresentam numa exposição dois autores estrangeiros da craveira de Stefano Biglia e Pasquale Frisenda, dois artistas que dispensam apresentações. As nossas previsões apontavam para as cinco centenas de visitantes nos dois dias do evento, que inclusive coincidiu  com o encerramento oficial do núcleo de exposições temporárias patentes no Museu do Vinho Bairrada, número esse que foi atingido.

Stefano Biglia e José Carlos Francisco

4 – O público que esteve presente foi apenas da região de Anadia ou veio gente do Porto, de Lisboa, do Sul? A região tem estrutura para receber um grande contingente de texianos?
Veio público de todos os recantos de Portugal, das zonas rurais às urbanas, de norte a sul do país e inclusive até do estrangeiro, porque a maioria dos nossos sócios esforça-se para abrilhantar o evento com a sua presença e o facto de Portugal ser um Pais pequeno geograficamente também torna as deslocações mais fáceis e rápidas. Outro factor determinante para uma presença masiva de público é precisamente a excelente localização de Anadia, situada sensivelmente no centro do país tornando-se um excelente ponto de encontro para os fãs e coleccionadores tanto do norte de Portugal como da sul, proporcionando assim que mais sócios e público em geral possa comparecer aos eventos do Clube realizados nesta região.
Região esta muito bem servida a nível hoteleiro ou não fosse Anadia e sua zona limítrofe, com especial destaque para as prestigiadas Termas da Curia,  uma região turística por excelência, contando actualmente com diversos hotéis, havendo ainda alguns complexos de apartamentos turísticos, várias pensões e casas de hóspedes.

Vice-Presidente da Câmara Municipal de Anadia (Eng. Jorge Sampaio), Pasquale Frisenda, José Carlos Francisco, Stefano Biglia, Presidente da Câmara Municipal de Anadia (Engª Maria Teresa Belém Correia Cardoso) e Ricardo “Tex” Leite

5 – Os convidados ilustres, desenhadores italianos, faça-nos uma pequena explanação dos seus trabalhos com Tex. Tem alguma demonstração de força e carinho dos fãs que possa reproduzir?
O percurso de Stefano Biglia em Tex tem vindo a ser gradual, já que se tudo começou, em 1994, a três mãos com La ballata di Zeke Colter, uma aventura de Tex escrita por Claudio Nizzi, com esboços a lápis seus e de Luigi Copelo e a arte final de Renzo Calegari, posteriormente Biglia assume sozinho o desenho da curta aventura L’ultimo della lista, que acabou por ser publicada em 2014 no Color Tex 4, marcando assim o regresso 20 anos depois de Biglia a Tex, até finalmente chegar a uma aventura de maior fôlego, em três partes, escrita por Mauro Boselli, com o título provisório de Bad Hand, aventura criada a partir de uma sugestão de Sergio Bonelli, e centrada na histórica figura de Ranald Slidell MacKenzie, um general da cavalaria dos Estados Unidos, com muitas cenas de batalhas e guerras índias, com lançamento previsto para o Verão de 2016 e da qual tivemos o privilégio de expor uma dezena de páginas em ante-estreia mundial nesta 2ª Mostra do Clube Tex Portugal.
Pasquale Frisenda depois de desenhar Ken Parker e Mágico Vento foi convidado a desenhar um Tex Gigante, uma ocasião que, apesar de não permitir mudar de género como ele desejaria, surgiu como uma oportunidade única e irrecusável para o autor, desenhando a aclamada aventura Patagonia (que foi lançada em Portugal com o selo da Polvo Editora, precisamente nesta 2ª Mostra do Clube Tex Portugal, entrando na história por ser o primeiro Tex Gigante publicado por uma editora portuguesa), com argumento de Mauro Boselli, passando depois para a série regular de Tex com a aventura Il Segreto del Giudice Bean, uma vez mais com argumento de Boselli. Tendo encontrado o ritmo certo, Frisenda considera que Patagónia acaba por reflectir a visão que o desenhador tem da personagem, a excelência narrativa de Boselli e a paixão que Sergio Bonelli colocava no seu trabalho, como também se constatou ao descortinar as páginas expostas neste evento de Anadia.

José Carlos Francisco, Stefano Biglia, vereador José Manuel Ribeiro e Pasquale Frisenda

6 –  Imaginamos que você que escolheu as personalidades convidadas. Como é conseguir a presença de um desenhador num evento desse porte? Quem paga a conta?
A escolha das personalidades a convidar foi, como sempre, da competência da Direção do Clube, neste caso, eu presidente, o secretário Carlos Moreira e o tesoureiro Mário Marques e a dificuldade na escolha dos autores prende-se sobretudo com quais os autores a convidar, tantos são os autores disponíveis para vir a Portugal, sobretudo depois dos ecos que sempre lhes chegaram após presenças em anos anteriores no nosso país de outros conceituados desenhadores que dizem maravilhas do nosso pequeno mas belo país, assim como do público português, como por exemplo Civitelli, Venturi, Del Vecchio, Milazzo ou Bianchini que incentivam os outros autores a virem expor os seus trabalhos a Portugal e chegamos ao ponto de hoje em dia serem os próprios autores a se candidatarem a vir marcar presença nos nossos eventos e se houvesse disponibilidade financeira, facilmente se traria cinco ou seis desenhadores de Tex para abrilhantar os nossos eventos.
Quanto a pagamentos, é o próprio Clube que suporta as despesas de deslocação, alojamento e alimentação dos autores, assim como todas as despesas inerentes ao evento, tal como molduras, suportes, desenhos, cartazes, convites, etc., já que o Clube Tex Portugal vive exclusivamente da quotização dos sócios, mas como todos os sócios do Clube cumprem atempadamente as suas obrigações pagando logo no início de cada ano as quotas correspondentes à totalidade desse mesmo ano, pode-se programar sem sobressaltos tanto o evento anual como as duas revistas gratuitas que o Clube oferece anualmente aos seus sócios.
A nível camarário temos a colaboração do Município de Anadia que nos cede gratuitamente todas as infraestruturas necessárias para a realização dos eventos a realizar pelo Clube de modo a colocar a cidade de Anadia na rota da banda desenhada em Portugal.

Engª Maria Teresa Belém Correia Cardoso, Presidente da Câmara Municipal de Anadia, Ricardo “Tex” Leite e José Carlos Francisco com o cartaz oficial do evento

7 –  O Clube abriu inscrições para estrangeiros. Só brasileiros e italianos? Holandeses, turcos e franceses e outros podem se associar?
Tendo em conta um cada vez maior número de pedidos, com origem nos mais variantes pontos do mundo, a Direcção do Clube Tex Portugal, sensível à natureza dos mesmos, decidiu, a partir do passado mês de Abril, como disse anteriormente, passar a admitir sócios não residentes em Portugal, abrindo o Clube a sócios de todo o mundo e não apenas do Brasil e Itália, por isso todo o fã e coleccionador de Tex, independentemente da sua nacionalidade pode associar-se ao Clube e já temos sócios de outros países como por exemplo Angola e Espanha. Mas a verdade é que a língua é certamente uma dificuldade maior para leitores de países como a Finlândia, Turquia, Holanda ou por exemplo a Índia se associarem ao Clube, embora não seja impeditivo de todo, como comprovam os vários associados provenientes de Itália, alguns dos quais estão inclusive a aprender a língua portuguesa para poderem desfrutar da leitura da revista do Clube.

Pasquale Frisenda, Stefano Biglia, Exmª Presidente da Câmara Municipal de Anadia e José Carlos Francisco

8 – Houve participação de ícones portugueses dos quadradinhos no Evento? Quem? O que foram apresentar?
O nosso evento é um evento Texiano e logo Tex é a única estrela presente, Tex e o seu mundo, Tex e os seus autores, daí chamar-se Mostra do Clube Tex Portugal. Houve foi a participação de alguns dos mais consagrados jornalistas/críticos portugueses de banda desenhada, casos de Pedro Cleto e João Miguel Lameiras que com o seus vastos conhecimentos e experiência moderaram Workshops e Conferências relacionadas a Tex e ao seu mundo, dando-lhes um toque mais profissional.

Apresentação da obra Patagónia no Museu do Vinho Bairrada

9 – A presença de desenhadores, logo dois, foi a principal atracção, sem dúvidas. E o que mais o visitante pôde encontrar?
Para além da presença dos dois autores, Pasquale Frisenda e Stefano Biglia que nos prestigiaram vindo expor os seus trabalhos relacionados a Tex, com especial destaque para a exposição dedicada ao Stefano Biglia já que se tratou de uma antestreia mundial, tivemos também a presença durante os dois dias do evento do editor brasileiro de Tex, Dorival Vitor Lopes. A nível de material exposto o público pôde apreciar um panorama impressionante, tanto de edições raras como de peças de “merchandising”, já que tivemos também em exposição dezenas de livros e revistas de Tex oriundas de diversos países onde o Ranger foi/é publicado, quadros, estatuetas, bonecos, desenhos originais, porta-chaves, selos, calendários, cartazes, folhetos, azulejos, pins, cadernos, diários, desenhos animados, filmes, etc., relacionados com a famosa personagem de BD italiana e que fazem parte das coleções de Carlos Moreira, Hernâni Portovedo, José Carlos Francisco e Mário Marques.
A entrada no evento foi gratuita e teve direito a entrada gratuita na Exposição Permanente do Museu Vinho Bairrada, designada por Percursos do Vinho e exposta ao longo de seis salas temáticas, com peças de valor arqueológico, etnográfico e técnico, reunidas com a colaboração de diversos vitivinicultores, entidades locais e nacionais. Entrada gratuita também para outras duas exposições temporárias relacionadas com a fotografia:
“A arte da tanoaria – os últimos”, de José Fangueiro “Bairrada, a musa do espumante”, de Pedro Nóbrega.

Um brinde a Tex

10 – Explica para a gente o que significou Portugal sediar um Segundo Encontro texiano, sendo um país onde a personagem não é publicada regularmente. Que paixão é esta que move os portugueses?
Trata-se de uma honra enorme e mostra efectivamente a paixão nutrida pelos fãs e coleccionadores portugueses de Tex, isto porque ainda que pequeno em relação ao italiano, ou ao brasileiro, o mercado português de leitores de Tex é constituído por leitores fiéis, entusiastas e pacientes, pois têm que esperar meses e por vezes até anos, que os seus exemplares de Tex venham do outro lado do Oceano, sem nunca desistir e isto desde 1971 ano em que o Ranger desembarcou em Portugal e que mostra bem o carinho e consideração dos portugueses por Tex Willer e tudo que o rodeia.
Aliado a tudo isto, as minhas excelentes relações de amizade com os responsáveis da editora italiana, sobretudo com o saudoso Sergio Bonelli e o seu filho Davide, actual responsável máximo da editora, assim como com a grande maioria dos autores de Tex torna tudo mais fácil abrindo inúmeras portas fazendo com que o sonho se torne realidade, se bem que o mérito é da perseverança, paixão e dedicação de todos os leitores e coleccionadores portugueses porque como aqui dizemos, uma andorinha sozinha não faz a Primavera…

“Patagónia”, a edição PORTUGUESA com o selo da POLVO

11 – Um Encontro tão grandioso foi notícia em todo o País e pôde lançar uma nova chama texiana em muitos jovens. Existe por objectivo do Clube lançar Tex em Portugal para suprir essa demanda que vai se espalhando cada vez mais?
De facto, Tex algo incompreensivelmente nunca foi publicado por uma editora portuguesa, depois de quase sete décadas de vida, apesar de Tex já ser conhecido neste pequeno país há beira-mar plantado, há mais de 40 anos. Mas o Clube não tem o objectivo de vir a publicar no futuro edições regulares de Tex, porque isso na nosso óptica é trabalho para uma editora e não para um Clube, embora o Clube Tex Portugal esteja disponível para incentivar, promover e até para colaborar na publicação de edições especiais de Tex junto de editoras portuguesas, como aliás se pôde constatar com o lançamento de “Patagónia”. A publicação de edições regulares não seria vantajosa, na nossa óptica, para os leitores e coleccionadores portugueses de Tex, já que para a publicação nacional ter viabilidade em Portugal haveria que impedir a vinda das séries brasileiras já que o mercado certamente não suportaria tantas séries, até porque a edição portuguesa seria seguramente mais cara devido a uma tiragem obrigatoriamente menor e  deixar de receber as diversas séries brasileiras consolidadas ao longo dos anos em detrimento de uma única série portuguesa não seria uma boa estratégia e quem mais perderia seria certamente o nosso Tex Willer, por isso achamos que o ideal será lançar uma ou duas edições especiais de Tex a cada ano, algo parecido com o que está a ser feito actualmente na Holanda com a publicação de um ou dois Tex Gigante por ano e que esperemos a Polvo possa também concretizar no meu país.

[1] (Texto publicado originalmente no Blogue “Tex e eu – sempre!!!“, em 4 de Maio de 2015)

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

3 Comentários

  1. Caro Zeca, que prazer ler a sua entrevista.
    Nem parece que fui eu a fazer as perguntas.

    Forte abraço, pard.
    G. G. Carsan

  2. Parabéns pelo excelente trabalho realizado em prol de Tex na sua bela península e que possas tu e teus pards continuarem nessa saga tão bem fundamentada.

    Respostas contundentes e sábias. Mas não me surpreendes mais. Sei das tuas convicções e do teu apego a tudo que diz respeito a Tex.

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