Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.
Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Ewerton Gonçalves: Nasci em Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina, o qual está localizado na Região Sul do Brasil. E trabalho há quase 30 anos no Centro de Informática do Estado de Santa Catarina, mais especificamente na área administrativa.
Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Ewerton Gonçalves: Sempre gostei de bandas desenhadas.
Quando descobriu Tex?
Ewerton Gonçalves: Assim que foi lançado, em 1971.
Porquê esta paixão por Tex?
Ewerton Gonçalves: Porque Tex Willer é um exemplo de honra, justiça, honestidade e amizade. E, lendo suas histórias aprendi muito sobre os nobres povos vermelhos da América do Norte. E continuo aprendendo.
O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Ewerton Gonçalves: É um homem de acção, e não de palavreado inútil, como por exemplo (sem querer ofender), Zagor. Se tiver de matar, ele mata. Se tiver de poupar e perdoar, ele perdoa.
Qual o total de revistas de Tex que tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Ewerton Gonçalves: Tenho aproximadamente 500 (quinhentos) exemplares. E, para mim, todos – TODOS – são muito importantes, pois sempre os releio.
Colecciona apenas revistas ou tudo o que diga respeita à personagem?
Ewerton Gonçalves: Apenas as revistas. Numa ocasião, a Mythos Editora lançou o chaveiro “Tex”, o qual fez grande sucesso – o meu está guardado com muito carinho.
Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
Ewerton Gonçalves: O que gostaria MESMO de possuir seriam uma pistola Colt e uma espingarda Winchester… Mas, como isso não é possível, contentar-me-ia com um distintivo de Ranger.
Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Ewerton Gonçalves: Difícil dizer qual a história favorita, pois todas são óptimas. O mesmo posso dizer do argumentista – são todos dignos de Tex. Já os desenhadores preferidos são, pela ordem, Fabio Civitelli, Claudio Villa e Giovanni Ticci.
O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Ewerton Gonçalves: O que mais me agrada em Tex é seu modo de interrogar os bandidos, na base da pancada. E o que menos me agrada é que Kit Carson, mesmo sendo mais velho e mais experiente, é quase sempre apresentado como um homem que nada vê, nada pressente, nada conclui. Ele deveria ser apresentado com, ao menos, o mesmo “cérebro fino” de Tex.
Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que ele é?
Ewerton Gonçalves: Tudo o que refere a ele – seu mundo, suas excelentes histórias, senso de honra, justiça…
Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Ewerton Gonçalves: Não tive a oportunidade ainda.
Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Ewerton Gonçalves: Se depender de mim, terá vida eterna!
Prezado pard Ewerton Gonçalves, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.
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