Foi nesta última terça-feira, 7 de Junho, que em Itália tivemos a terceira parte do tão ansiado (por muitos) regresso do maquiavélico Mefisto à saga de Tex, desta vez numa mega aventura que durará 7 meses, conterá 770 páginas e será desenhada a seis mãos: Gianluca Cestaro, Raul Cestaro e Fabio Civitelli. As primeiras 330 páginas são da responsabilidade dos irmãos Cestaro e as últimas 440 são da autoria de Civitelli.
Uma história escrita por Mauro Boselli que narra o ansiado retorno de Mefisto, em que veremos o némesis de Tex instalado em São Francisco onde dirige uma clínica para loucos. Entre os pacientes, para além do seu filho Yama, que perdeu a memória na aventura anterior, como o leitor certamente se recordará, está também… Tom Devlin, o chefe da polícia da cidade.
Uma aventura de grande intensidade e atmosfera gótica, em que o arqui-inimigo de Tex e o seu filho Yama unirão forças para poderem derrotar os pards que, desta vez, vão poder contar com a ajuda inesperada do monge Padma. Mas hoje estamos aqui sobretudo para falar da capa desta terceira parte da aventura, a capa de Tex nº 740 (‘Bedlam!’), que como sempre, após a número 401 (inclusive) é da autoria de Claudio Villa. Capa nº 740 que divulgamos hoje aqui no blogue do Tex acompanhada da inspiração, dos esboços iniciais , assim como da arte finalizada a tinta-da-China e da capa original pintada pelo próprio Claudio Villa tal como temos feito com alguma regularidade devido à gentil cortesia do Maestro Villa, que inclusive comenta esta capa verdadeiramente especial:
“Na escolha da imagem, a referência é clara e decidiu-se que deveria ser uma citação.
Entre as imagens de referência, a muito famosa de Hal Foster.
A dificuldade era não ser “demais” em tudo: muito parecida, Tex muito distante.
A ideia de desenhá-lo no centro, tentada num esboço, sem usar o artifício usado por Andrea Venturi na capa de Mágico Vento que ilustra uma situação praticamente idêntica (colocar o personagem no centro, próximo ao ponto de vista e nos fazer intuir a presença de jaulas sem dar indicações precisas de perspectiva), fazia vê-lo demasiado pequeno e insignificante para o “peso” que Tex deveria ter.
Para ter mais profundidade era necessário colocar algumas mãos mais em primeiro plano e isso significava “chegar mais perto” de uma parede do corredor, mas a outra tinha que ser mostrada também.
Reunir todos esses elementos, fazendo uma capa “tradicional” foi o foco do trabalho.
“
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