Visita ao estúdio de Claudio Villa para ver a criação da capa de Tex #679

Claudio Villa desenhando no seu estúdio (em primeiro plano, realce para a edição brasileira de Tex 500)

Hoje no blogue do Tex vamos dar conhecimento a mais algumas fotos de sonho que nos permitem rever um dos locais mais sagrados para os fãs e coleccionadores de Tex Willer… o local onde, por exemplo, nascem as actuais capas de Tex, pelo que nos apressamos a dar a conhecer aos nossos leitores o nascimento da capa de Tex # 679, capa essa intitulada Gli incappucciati del Klan e que interpreta duas cenas da história escrita por Mauro Boselli e desenhada por Corrado Mastantuono  e que estará disponível nos quiosques italianos a partir do dia 6 de Maio.


Se antes do falecimento de Sergio Bonelli o nascimento das capas de Tex ocorria na sede da editora italiana, onde o próprio Sergio Bonelli depois de examinar pessoalmente a história em questão, procurava uma cena “de capa” entre as vinhetas desenhadas, elaborava um esboço veloz que era enviado por fax, a Claudio Villa,  junto às cópias das páginas correspondentes (em geral, duas ou três) e somente a partir daí é que Claudio Villa começava a trabalhar, preparando a cena “de capa”, já que ao contrário do que muitos pensavam, o desenhador não tinha liberdade para fazer a capa que bem entendia para a história, até porque na grande maioria das vezes, Claudio Villa não tinha acesso à história completa, hoje em dia é o próprio Claudio Villa que escolhe a cena a partir da qual faz a capa, embora com supervisão de Mauro Boselli, tendo este o poder de aprovar ou vetar a “capa” escolhida por Claudio Villa, devido a ser na actualidade o responsável máximo por Tex.

Depois do próprio Villa seleccionar a imagem começa então a trabalhar na preparação da cena “de capa”. Em síntese, ele precisa cuidar do enquadramento, da luz e do movimento das personagens já que segundo o próprio Claudio Villa A capa deve contar sem revelar, deve ser legível e imediata, deve interessar e ser suficientemente dinâmica. Às vezes, falta uma cena significativa e então ela é “construída” com os elementos extraídos da história. Algumas vezes, para conseguir o melhor, chego a seis, sete esboços. É incrível de quantas maneiras se pode contar, em igualdade de situação, uma cena. E cada vez descobrir uma “temperatura” diferente, só deslocando o ponto de vista, a luz ou a disposição das personagens.“.


Claudio Villa na editora Bonelli com a ilustração a preto e branco da capa de Gli incappucciati del Klan.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

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