EDITORIAL
Aqui estamos na presença de mais um número da revista relativo a dezembro, mês que, em jeito de curiosidade, deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do calendário romano, cujo início ocorria em março. Mas, no calendário gregoriano, dezembro é o décimo segundo e último mês do ano, comemorando-se o nascimento de dois dos principais nomes ligados a Tex. O seu grande criador Gianluigi Bonelli, que nasceu a 22 (1908), assim como o seu filho Sergio, grande obreiro da fábrica de sonhos que é hoje a Sergio Bonelli Editore, e que nasceu a 2 (1932). Justifica-se evocar aqui estas duas efemérides, quanto mais não seja porque se hoje existe esta revista, ela deve-se ao facto de existir a personagem Tex Willer, nascida da veia criativa de Gianluigi Bonelli, e que o seu filho tão bem soube preservar e transformar no enorme êxito que perdura por mais de sete décadas de ininterrupta publicação.
Este número de dezembro conta com duas capas desenhadas (a principal também colorida) pelo mestre Giampiero Casertano, um artista simpatiquíssimo que alguns fãs portugueses tiveram ocasião de conhecer e conviver durante a sua estadia em Portugal em outubro, a propósito do Festival Internacional de BD da Amadora. Casertano irradiou boa disposição e uma disponibilidade absoluta para presentear todos os que a ele se dirigiram com desenhos maravilhosos de Tex e Dylan Dog, bem como com algumas informações que ajudaram a “compor” o artigo a ele dedicado e que se inicia na página ao lado.
Relativamente ao conteúdo deste número, remetemos o leitor para o sumário publicado acima, mas gostaríamos de deixar algumas notas. Primeiro, registamos com agrado a estreia do Antonio Mondillo, um dos mais conceituados estudiosos de Tex e que, ainda recentemente, se estreou como argumentista nos fumetti. Também uma nota para o artigo “A Minha Prancha” de Laura Zuccheri, desta vez feito em moldes diferentes do habitual, uma vez que não se trata de um texto escrito pela própria, mas elaborado a partir das opiniões expressas pela autora.
Espaço ainda para os habituais e mais que justificados agradecimentos a todos os que permitiram que mais um número da revista se tornasse realidade, não só para quem está “atrás do pano” e cujos nomes surgem nos créditos; também a todos os que colaboraram com os seus textos; e, por fim, aos autores Giampiero Casertano, Laura Zuccheri, Rossano Rossi e Lucio Filippucci, assim como à Sergio Bonelli Editore.
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