O Editorial (e o Sumário) da Revista nº 13 do Clube Tex Portugal

O Sumário da Revista Clube Tex Portugal #13

Já dizia Aristóteles que a esperança é o sonho do homem acordado e é esta a postura que cada um de nós deve adotar perante estes tempos difíceis e tristes que assolam o mundo. Tempos de pandemia, que nos obrigam a um confinamento mais ou menos duro conforme a realidade de cada um, convivendo e testemunhando diariamente com acontecimentos que muitos julgaríamos retirados de uma qualquer obra de ficção. No entanto, dado que a vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve, como bem referia Edgar Allan Poe, esperamos que este novo número da revista possa trazer aquele prazer e aquele gostinho que todos nós ansiamos e certamente merecemos.

Contudo, não se trata de mais um número, mas sim aquele que nos traz um novo grafismo e novas matérias. Trata-se, naturalmente, de um trabalho de equipa, mas a redação da revista não estaria a ser justa se não deixasse aqui sublinhada uma merecida palavra de apreço e admiração pelo trabalho feito pelo João Marin. No número anterior, tínhamos referido que se abria um novo ciclo, quando o João passou a ocupar-se em pleno da preparação e edição da revista, mas este número é mesmo o primeiro que surge com uma nova roupagem.

E já que assim é, aproveitámos para trazer novas rubricas, como por exemplo o cantinho do sócio, onde se estreia o querido Carlos Moreira, que nos traz o seu testemunho sobre Tex e a sua magnífica bibliotex. Também estreamos uma rubrica dedicada à escolha de uma prancha de Tex que tenha sido marcante para um autor, e nada melhor do que começar com o próprio curador da série, o grande Bos, Mauro Boselli, que recentemente tornou-se no autor com mais páginas escritas na série. Merece também destaque um extenso espaço dedicado a um grande desenhador: senhoras e senhores, Pedro Mauro! Nem mais! O Ricardo Elesbão deixa nas próximas páginas um merecido contributo à carreira deste grande nome dos “quadrinhos” brasileiros e mundiais, complementado com uma entrevista feita ao autor pelo Ricardo e pelo Mário João Marques, onde foram notórias a extrema simpatia e a simplicidade do Pedro Mauro, que ainda fez questão de presentear os leitores da revista com um desenho notável de Tex, publicado em forma de poster.

Há, evidentemente, mais matérias, como aquela que o Mário João Marques escreve sobre a nova série Tex Willer, a do José Carlos Francisco com uma curiosidade sobre a presença de Tex no “Giro” de Itália, ou ainda os regressos do Jesus Nabor Ferreira e do João Marin. Aqui mesmo, na página ao lado, podem encontrar o início de uma belo artigo do Sandro Palmas sobre o autor da capa deste número, Lucio Filippucci, um dos grandes nomes do fumetto, e que assina uma das mais belas capas da nossa revista, engrandecendo, desta forma, o conjunto de desenhadores do ranger que já nos concedeu a honra de publicarmos em exclusivo os seus trabalhos. Esta capa que, depois de divulgada, tem vindo a recolher os mais rasgados elogios um pouco por todo o lado, inclusive do próprio Mauro Boselli, foi fruto do gosto do desenhador pelos amplos espaços selvagens, onde se estende a deslumbrante e implacável natureza. A ela se juntam o desenho de Andrea Venturi (na contracapa), os estudos preparatórios de Michele Rubini e a habitual prancha esboçada, desta vez de Stefano Andreucci. Obrigado a todos e obrigado, como sempre, a essa fábrica dos sonhos que dá pelo nome de Sergio Bonelli Editore, porque não há nada como o sonho para criar o futuro.

O Editorial da Revista Clube Tex Portugal #13

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