Entrevista com o fã e colecionador: Vinícius Haak Sales

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Vinícius Haak Sales: Nasci em 2001, na cidade de Glória de Dourados em Mato Grosso do Sul, Brasil. Atualmente resido em Ivinhema (também em MS), e sou auxiliar de tecnologia agrícola.

Quando nasceu o seu interesse pela banda desenhada?
Vinícius Haak Sales: Por volta dos 6-7 anos.

Quando descobriu Tex?
Vinícius Haak Sales: Justamente na faixa dos 6-7 anos, com umas revistas rasgadas que meu pai encontrou em seu trabalho.

Porquê esta paixão por Tex?
Vinícius Haak Sales: Creio que, provavelmente, cresci assistindo filmes de faroeste que é o meu gênero cinematográfico favorito, e encontrar gibis do gênero foi um prato cheio.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Vinícius Haak Sales: Sua “realidade”. Estar quase que totalmente calcado no mundo real e enfrentando os vilões que diferem pouco do que vemos em nosso cotidiano.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Vinícius Haak Sales: Por enquanto apenas umas 15. Retomei minha coleção há pouco mais de 2 anos. E dessas, tenho um carinho muito especial por “O Ouro de Klaatu” e “Mercadores de Escravos”.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Vinícius Haak Sales: Tudo o que aparecer (risos).

Qual o objecto Tex que mais gostaria de possuir?
Vinícius Haak Sales: Um pôster com uma arte de Galep. O desenho de Tex era da capa de “Ao Sul de Nogales”, mas o fundo era todo azul. Super bacana!

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Vinícius Haak Sales: A história favorita é “Alvo: O Presidente”. O desenhista sem sombra de dúvida é Fernando Fusco, um traço bem “badass”, e diferente do habitual. E argumentista não tem como ser outro além do Gian Luigi Bonelli… É o cara que criou o personagem (apenas!).

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Vinícius Haak Sales: Me agrada muito toda a sagacidade do ranger diante das desventuras. Agora, não me agrada muito o Kit Carson estar em boa parte das vezes, sendo só o “braço direito” de Tex, não que isso seja ruim, mas tira um pouco do brilho pessoal dele que é um personagem maravilhoso.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Vinícius Haak Sales: Muito provavelmente é o fato de que por quase 4 décadas o gênero western era consumido em todas as formas possíveis: cinema, livros de bolso, quadrinhos. Daí chegou um personagem pra ser o John Wayne (ou Clint Eastwood) dos quadrinhos, ou seja, o personagem definitivo dentro da mídia dos gibis.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Vinícius Haak Sales: Infelizmente não. No MS é bem difícil ter encontros. Todavia, os inúmeros grupos no Facebook dedicados ao personagem ajuda a gente a conhecer uma galera bem legal.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Vinícius Haak Sales: Vejo que nem tão cedo o público vai deixar de consumir o personagem, mesmo que algumas das últimas publicações estejam bem abaixo da média, os clássicos sempre estarão lá pra podermos ler e desfrutar, e isso com certeza vai fazer a cabeça de muito fã a querer desenhar e escrever histórias do personagem e quem sabe ser um futuro grande nome por trás do personagem.

Prezado pard Vinícius Haak Sales, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *