Entrevista com o fã e coleccionador: Daniel Lopes

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Daniel Lopes: Nasci em Apucarana, no estado brasileiro do Paraná em 1982, já fiz um pouco de tudo, mas actualmente tenho trabalhado como promotor de ponto de venda (PPV).

Quando nasceu o seu interesse pela banda desenhada?
Daniel Lopes: O meu interesse surgiu ainda quando eu era criança, em meados de 1994. No começo ainda não com os fumetti em si, mas sim com os comics americanos, quadradinhos Disney e com as personagens de Maurício de Souza e Ziraldo, mas já em 1996 eu conheci algumas personagens Bonelli como Zagor e Tex e desde então foi paixão à primeira vista.

Quando descobriu Tex?
Daniel Lopes: Como disse anteriormente, em meados de 1996.

Porquê esta paixão por Tex?
Daniel Lopes: Por ser uma personagem diferente, mais humana, mais próxima talvez da nossa realidade, por mais que as suas histórias sejam centradas numa época bem diferente.


O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Daniel Lopes: O seu carisma, honestidade e acima de tudo a luta em prol dos mais fracos, jamais medindo esforços para que a justiça seja feita, mas jamais pelas próprias mãos.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Daniel Lopes: Já tive um número grande de revistas, mas por falta de espaço, ou para conseguir novos materiais desfiz-me de muitos exemplares com o passar dos anos, hoje provavelmente devo ter apenas umas 200 edições.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Daniel Lopes: Apenas os fumetti.

Qual o objecto Tex que mais gostaria de possuir?
Daniel Lopes: A primeira edição italiana e também a primeira edição brasileira na época editada pela editora Vecchi em meados de 1971 e não as tirinhas publicadas a partir de 1950.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia?
Daniel Lopes: Sem sombra de dúvidas a história com a primeira aparição de Mefisto e também a do Bruxo Mouro. Quanto ao desenhador: Fabio Citivelli.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Daniel Lopes: Mais: o seu senso de justiça. Menos: tramas um tanto quanto já batidas e repetitivas.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Daniel Lopes: A sua longevidade por si só já o torna um ícone, e saber que há quase 70 anos arrebata leitores de todas as idades sem quase nunca ter caído na mesmice, apesar da minha resposta anterior.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Daniel Lopes: De Tex especificamente não, a não ser os grupos do Facebook ao qual tenho conhecido.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Daniel Lopes: Muito sucesso, paz, saúde, felicidade e harmonia, com Deus acima de tudo, não somente a mim, mas a todos os apreciadores, coleccionadores e autores que despendem do seu tempo à banda desenhada.


Prezado pard Daniel Lopes agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Um comentário

  1. Bela entrevista Daniel. Concordo contigo que algumas histórias tem roteiros muito parecidos e acaba não sendo tão empolgante, mesmo assim vale a pena. Abraço pard conterrâneo Paranaense.

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