Por José Carlos Francisco
No próximo mês de Janeiro, mais precisamente no dia 7, a Sergio Bonelli Editore irá publicar a edição número 639 de Tex, intitulada “Nei bassifondi di San Francisco” que contém a terceira parte da história “El Supremo“, escrita por Mauro Boselli e desenhada por Maurizio Dotti (que se estreou na série principal de Tex após em 1995 ter realizado as páginas a lápis da história de Tex escrita por Mauro Boselli, “Glorieta Pass”, publicada no Almanacco del West de 1998 com arte final de Alarico Gattia) e cuja capa, como todas posteriores ao número 400, é da autoria do conceituado desenhador Claudio Villa, capa essa que divulgamos hoje aqui no blogue do Tex acompanhada da capa original pintada pelo próprio Claudio Villa tal como temos feito com alguma regularidade devido à gentil cortesia de Villa que nos tem dado a conhecer nos últimos tempos as suas cores originais das capas que vai produzindo para Tex.
Nestas capas e cores que temos dado a conhecer com alguma regularidade aos nossos leitores aqui mesmo no blogue português do Tex elas têm gerado um grande número de comentários e na esmagadora maioria dos casos é considerada pelos fãs e coleccionadores do Ranger como sendo infinitamente superior a colorização original do Maestro italiano em relação à colorização digital realizada na Sergio Bonelli Editore, mas com relação a esta capa divulgada hoje (Tex nº 639), qual a sua opinião, caro leitor?
(Para aproveitar a extensão completa das imagens, clique nas mesmas)
A arte não é necessário comentários, mas percebe-se a evolução da colorização digital para algo bem próximo à pintura original do Villa.
Creio que com muitas reclamações à digital e elogios à manual, eles estão tentando deixar bem próxima para agradar os fãs.
Só não entendo porque repintar por computador uma capa que já está pintada manualmente de maneira maravilhosa, ainda mais na Bonelli que preza tanto o trabalho artístico e relutou muitas vezes em se render a modernidades.
Essa ficou bem próxima à manual.
A dúvida do amigo Daniel é bem parecida com a minha: Por que não manter a capa com cores manuais? Talvez reforçando o preto (que como se vê não fica “vivo” na pintura manual, e isso é normal).
Fica a sugestão de pauta para Zeca e seus companheiros que têm contato com a Bonelli: Por que cores digitais nas capas de Tex?
Abraço a todos!
Simplesmente fantástico, Villa é genial, cada vez melhor, concordo com o amigo Luan sobre as cores pretas, mas mesmo assim ainda prefiro o trabalho original do Villa, tinha que ser esse trabalho a ser impresso nas capas das revistas, aí está o talento do Artista.
Nei Campos