Galleppini, Letteri, Fusco, Nicolò,
Nizzi, Ticci, Monti, Civitelli,
Blasco, Font, La Fuente, Ortiz,
Manfredi, Villa, Gamba, Repetto,
Marcello, Segura, Boselli, Venturi,
Castelli, Frisenda, Berardi, Milazzo,
foram seus companheiros de jornada.
Outros vieram, juntando-se à caravana,
imparável como as águas de um rio.
Até Davide, seu filho, o acompanhou
nessa longa rota aventurosa.
Houve baixas no grupo, mas nunca desistiram,
mesmo quando partiu um velho pioneiro,
o primeiro a apontar-lhes o horizonte…
o bravo Gianluigi!
Agora avançam sozinhos
pelas inóspitas trilhas,
recordando as etapas percorridas…
porque o seu chefe, de espírito destemido,
foi também abrir caminho
entre as estrelas!
Jorge Magalhães
Non si finisce di rendere omaggio a un grande che ha lasciato un grande vuoto in tutti noi…
Conheço há mais de trinta anos o Jorge Magalhães, e eis que ele apresenta uma faceta que até hoje lhe não conhecia: a de poeta.
Claro que além da qualidade do texto poético, destaca-se o seu conhecimento profundo de vastos temas da Banda Desenhada, onde se inclui a área Texiana.
Felicitações sinceras para o meu amigo Jorge Magalhães.
Os parabéns a este dinâmico blogue, extensivos, obviamente, ao seu bloguista, José Carlos “Tex” Francisco.
Muito obrigado pelo teu amável comentário, amigo Geraldes Lino.
A tal faceta poética tem-me acompanhado pela vida fora, só que anda quase sempre escondida, embora me tenha “atrevido” a publicar alguns versos no jornal “A Província de Angola“, de Luanda, em que colaborei assiduamente quando lá vivia… e até, vê lá tu, na “Crónica Feminina“!
Cheguei mesmo a compor um livrito de versos, cujo manuscrito (e exemplar único) perdi por tê-lo emprestado a uma antiga namorada que, pouco tempo depois, foi para o estrangeiro e nunca mais voltou.
Coisas da vida, como ironicamente escrevia o Mestre Raul Correia, nas saborosas legendas que criava para as histórias cómicas do nosso inesquecível “O Mosquito“.