A CARAVANA (poema de Jorge Magalhães para Sergio Bonelli)

Galleppini, Letteri, Fusco, Nicolò,
Nizzi, Ticci, Monti, Civitelli,
Blasco, Font, La Fuente, Ortiz,
Manfredi, Villa, Gamba, Repetto,
Marcello, Segura, Boselli, Venturi,
Castelli, Frisenda, Berardi, Milazzo,
foram seus companheiros de jornada.
Outros vieram, juntando-se à caravana,
imparável como as águas de um rio.
Até Davide, seu filho, o acompanhou
nessa longa rota aventurosa.
Houve baixas no grupo, mas nunca desistiram,
mesmo quando partiu um velho pioneiro,
o primeiro a apontar-lhes o horizonte…
o bravo Gianluigi!
Agora avançam sozinhos
pelas inóspitas trilhas,
recordando as etapas percorridas…
porque o seu chefe, de espírito destemido,
foi também abrir caminho
entre as estrelas!

Jorge Magalhães


3 Comentários

  1. Non si finisce di rendere omaggio a un grande che ha lasciato un grande vuoto in tutti noi…

  2. Conheço há mais de trinta anos o Jorge Magalhães, e eis que ele apresenta uma faceta que até hoje lhe não conhecia: a de poeta.
    Claro que além da qualidade do texto poético, destaca-se o seu conhecimento profundo de vastos temas da Banda Desenhada, onde se inclui a área Texiana.
    Felicitações sinceras para o meu amigo Jorge Magalhães.
    Os parabéns a este dinâmico blogue, extensivos, obviamente, ao seu bloguista, José Carlos “Tex” Francisco.

  3. Muito obrigado pelo teu amável comentário, amigo Geraldes Lino.
    A tal faceta poética tem-me acompanhado pela vida fora, só que anda quase sempre escondida, embora me tenha “atrevido” a publicar alguns versos no jornal “A Província de Angola“, de Luanda, em que colaborei assiduamente quando lá vivia… e até, vê lá tu, na “Crónica Feminina“!
    Cheguei mesmo a compor um livrito de versos, cujo manuscrito (e exemplar único) perdi por tê-lo emprestado a uma antiga namorada que, pouco tempo depois, foi para o estrangeiro e nunca mais voltou.
    Coisas da vida, como ironicamente escrevia o Mestre Raul Correia, nas saborosas legendas que criava para as histórias cómicas do nosso inesquecível “O Mosquito“.

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