Por José Carlos Francisco
Em finais de Maio será posto à venda no Brasil, pela Mythos Editora “Tal pai, tal filho“, o número 9 da série TEX EM CORES, colecção que apresenta as aventuras de Tex na ordem em que foram publicadas originalmente na Itália, desde a edição nº 1, em 1948 e cuja colorização foi feita pela Sergio Bonelli Editore para uma colecção de grande sucesso (Collezione Storica a Colori) que sai na Itália desde 2007, com a particularidade de se poder confrontar o “velho” com o novo Tex, inteiramente em “technicolor”.
A estrutura da colecção brasileira que valoriza os desenhos originais, com o acréscimo das cores e que tem 240 páginas de história além das interessantes matérias da autoria de Sergio Bonelli e Júlio Schneider, numa ampla parte introdutiva na qual o editor italiano na rubrica “Sergio Bonelli conta…” e o tradutor, consultor e articulista brasileiro em “Julio’s Tavern”, uma exclusividade da edição tupiniquim, contam os segredos e bastidores ligados à realização e ao sucesso de TEX na Itália e no Brasil, obriga devido ao menor número de páginas da edição brasileira comparativamente com a edição italiana, a termos no Brasil neste volume número 9 uma nova capa inédita nesta colecção, tal como aconteceu com a capa da autoria de Claudio Villa no número 4, só que desta vez devido ao facto de Claudio Villa não ter disponibilidade para realizar uma capa propositadamente para a edição tupiniquim e de não haver nenhuma ilustração de sua autoria das publicadas na Itália em Tex Nuova Ristampa (e que são produzidas para serem capas brasileiras de Tex Edição Histórica e por vezes até de Grandes Clássicos de Tex, Tex Férias ou Tex Ouro) que se enquadrasse na história deste volume, a Mythos Editora usou (pela primeira vez nesta colecção) uma capa de Aurelio Galleppini, capa essa que é inédita no Brasil e que foi feita propositadamente para a história em questão.
Falamos da capa publicada na Itália em 1 de Janeiro de 1955, no número 7 da segunda série de Tex Albi d’Oro (série que reeditava com periodicidade quinzenal as histórias de Tex no formato 17 x 24 cm e com 36 páginas por número) e onde Galep nos brinda com Tex e Kit Willer em acção como podemos ver de seguida:
Este facto torna esta edição da Mythos muito especial, até por já se saber que é muito desejada por leitores dos outros países que sempre procuram possuir este tipo de exemplares especiais, já que é a primeira vez que é usada uma capa de Aurelio Galleppini nesta colecção que está a ser publicada em diversos países!
(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)
Estava ansioso para saber esta capa que ainda tinha nenhuma amostra na Mythos. Que capa lindíssima. Agora só aguardar para a chegada dessa revista. É um imenso prazer visitar este BLOG.
Um abraço do fundo do peito.
Capa muito bem elaborada e bonita, mas, nada tem a ver com a coleção. Espero um dia eu mesmo ou outro grande colecionador, adquirir os direitos do Tex e publicar uma coleção igual a italiana Tex Nuova Ristampa, em formato italiano seguindo rigorosamente o mesmo número de páginas e as mesmas capas.
É uma pena um personagem tão importante ter um tratamento no Brasil inferior até ao Ken Parker publicado pela Tendência, uma coleção autentica, com padrão de qualidade e originalidade.
Gostei da camisa vermelha do Tex.
Acho que deveria voltar ao uso, para alternar um pouco o visual.
Bela capa…
Mais do que esclarecido o mistério das capas, mas foi uma ideia muito boa da Mythos de usar uma capa do Galep para resolver o problema que ocorrerá com frequência, e tomara que continue usando as dele.
Nesta história Kit tem 16 ou 17 anos, não é?
E muito bom o desenho. Bem melhor que os da série mensal.
Caro pard ZECA, muito bom esse post. Obrigado pelas informações. Esse assunto de “capas” é realmente interessante, e o conteúdo desse post responde a algumas dúvidas que eu tinha.
Parabéns pelo empenho e divulgação até de “detalhes” da trajetória editorial do ranger mais temido do oeste.
Mais uma vez os tupiniquins conseguiram deformar uma bela coleção, senão vejamos, já começaram com o número de páginas diferente, agora capa inédita. Até quando? Quando teremos um trabalho sério com relação a TEX nas terras brazucas, já não basta o ridículo formatinho com o nefasto papel jornal acrescido com uma dose cavalar de preço exorbitante?
A capa até que é bonita, porque tem a ver com a história em si, diferente da capa genérica do nº 4, mas a Mythos conseguiu estragar um pouco colocando cores muito fortes, diferente da original que tem cores mais leves, agora o pior mesmo é o título, aliás isso não é título, repetiram o mesmo erro do nº 2 – Surge Mefisto.
A Mythos deveria, toda vez que não houver capas, colocar uma do Galep, como essa. Combina com a coleção.
Na minha opinião, a série Tex em cores no Brasil está sendo algo que veio enriquecer as nossas coleções, mas acho que a partir do momento em que foi colocada esta capa de Galep, foi quebrada a estrutura desta coleção, que deveria ser como a da Itália bem organizada e uniforme (sempre com uma capa de Claudio Villa).
A revista ainda não chegou em Natal, onde eu moro.
Muito loco mesmo, o meu só pude comprar esses dias, a coleção vem novinha, comprei no site: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-230533687-tex-edices-em-cores-8-comics-tex-civitelli-gratis-para-8c-_JM
Vale a pena!