Por Saverio Ceri [1]
Abaixo, em sequência, podemos ver a capa de hoje e a capa de 1956.
Além do corte da imagem, não existem diferenças particulares entre as duas capas. A capa “descartada” nesta ocasião já havia feito mais sucesso no passado; poucos meses após a sua publicação, na verdade também foi usada como capa do nº 12 da primeira série gigante de Tex, que nada mais era do que uma colecção dos albi d’oro texianos.
Abaixo vemos as duas encarnações da capa em confronto:
Antes de encerrar, uma última curiosidade ligada às capas de Tex: uma vinheta contida nesta edição também está na origem de uma capa de Tex, precisamente aquela assinada por Claudio Villa para o décimo número da Collezione Storica a colori di Repubblica. A vinheta vê-se abaixo, e é da sétima tira do álbum que dá título a este Tex Classic, o vigésimo sétimo da série verde da collana del Tex.
A segunda com um enquadramento ligeiramente diferente, por Claudio Villa, em 1995 por ocasião do lançamento do décimo segundo volume de Tex Edição Histórica da editora brasileira Globo, e publicada em Itália como um mini-póster inserido na colecção Tex Nuova Ristampa.
Incrível como uma única vinheta, uma entre muitas, ao longo dos anos tenha inspirado três capas de um extremo ao outro do mundo. De notar que as cores da versão brasileira, fornecidas pelo próprio Villa, são decididamente mais tridimensionais do que o mini-póster italiano recolorido editorialmente.
Saverio Ceri
Encontre todas as outras origens das capas de Tex Classic na rubrica Secret Origins: Tex Classic
[1] Material apresentado no blogue Dime Web em 30/11/2018; Tradução e adaptação (com a devida autorização): José Carlos Francisco.
Copyright: © 2018 Saverio Ceri