Entrevista com o fã e colecionador: Pedro Hora

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Pedro Hora: Eu nasci em Rio Real, no ano de 1996. Hoje eu sou marceneiro profissional, e tenho minha própria marcenaria!

Quando nasceu o seu interesse pela banda desenhada?
Pedro Hora: Meu interesse nasceu, quando meu pai me falava das histórias de Tex, mas ele nunca comprou nem uma para mim.

Quando descobriu Tex?
Pedro Hora: Através do meu pai, ele contava histórias e dizia que eram muito boas. Mas infelizmente ele não comprou nem uma para mim. Foi até que um amigo dele (chamado Tonho) que me deu uma, a minha primeira revista de Tex foi “Três dias de cão”. Depois dela, eu comecei a comprar e não parei mais.

Porquê esta paixão por Tex?
Pedro Hora: Porque Tex prende nossa atenção, ele é diferente, as histórias são muito bem contadas. Os personagens são muito bem colocados em seus lugares, e não fica nem um personagem de fora da história. Entre várias coisas, a ambientação dos lugares, as paisagens entre outras.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Pedro Hora: Caráter, personalidade, ele não e um super-herói, ele é um homem como qualquer outro. Ele sangra, sofre com a perda do esposa, chora, sente fome, sede…

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Pedro Hora: 147 revistas. Acredito eu, que a minha primeira.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Pedro Hora: Tudo a respeito dele, tenho póster e livros de fãs que conseguiram lançar com a história do personagem!

Qual o objecto Tex que mais gostaria de possuir?
Pedro Hora: Excelente pergunta, aquela estátua de bronze dele. Que existem poucas no mundo todo.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Pedro Hora: A primeira pergunta é muito difícil, são muitas, mas a que eu posso me lembrar agora é a do Passado de kit Carson. Desenhista preferido Civitelli. Boselli como argumentista.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Pedro Hora: O que eu mais gosto é aquele suspense de quem é o vilão, eles escondem o principal vilão da história e só mostram no final. O que eu menos gosto, é quando ele (Tex) consegue se safar de algum tiro inacreditável. Por exemplo, eles estão em um restaurante, e Tex se aproxima para cheirar uma comida. Nesse movimento que ele faz, o cara que está na janela dispara, bem no momento certo. Ou na história do tesouro de Santa Cruz, que em um sonho, o monge diz a ele aonde foi parar o tesouro, e quem roubou, e onde ele está. 

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Pedro Hora: O seu caráter, as histórias bem contadas, os desenhos bem feitos. A honestidade do personagem, a sua palavra.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Pedro Hora: Não, porque aonde eu moro, é bem difícil de encontrar alguém que goste.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Pedro Hora: Bem próspero, com novas histórias e novos enredos. Ele sempre foi sucesso, tanto na Itália quanto no Brasil. Então sempre vai fazer sucesso, e crescer mais e mais.

Prezado pard Pedro Hora, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

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