Entrevista com o fã e colecionador: Mário Moraes

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Mário Moraes: Me chamo Mário Moraes e nasci no ano de 1980. No momento estou desempregado mas trabalhei durante 14 anos numa madeireira. Atualmente cuido de um sítio com minha esposa.

Quando nasceu o seu interesse pela banda desenhada?
Mário Moraes: Faz um tempo já que gosto de desenhos ou gibis com desenhos. No meu caso surgiu na década de oitenta com meu irmão mais velho ao trazer em casa um gibi do Tex.

Quando descobriu Tex?
Mário Moraes: Foi com meu irmão e meu primo. Ambos começaram suas coleções e eu ainda criança já passei a me interessar pelos desenhos, pois ler ainda não me dava vontade.

Porquê esta paixão por Tex?
Mário Moraes: Minha paixão por Tex sem dúvida se dá pelo fato do mesmo ter ideias que batem em cheio com as minhas. Senso de justiça e amor pelas pessoas me atraíram também a esse universo.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Mário Moraes: Tex se diferencia dos demais por ser humano e não dispor de super poderes para combater seus asseclas. Tex como pessoa normal e com sentimentos.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Mário Moraes: Minha coleção parou em número 350 pois parei de comprar. E uma das minhas preferidas com certeza é El Muerto. Me limitei a ler scans, não que isso ajude as editoras.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Mário Moraes: Coleciono muitos livros mas dou destaque a Tex. Já tive Zagor também, mas hoje não tenho mais.

Qual o objecto Tex que mais gostaria de possuir?
Mário Moraes: O objeto de desejo acho que de todos os fãs de Tex seria com certeza o Colt 45, original da época.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Mário Moraes: Minha estória favorita é El Muerto, mas posso citar também “Caçadores de escalpos”, “Caçada humana” e “Caçador de homens”. Essa última se não me engano desenhada por Jesus Blasco. Meu desenhista favorito sempre foi Galep (Aurelio Galleppini) mas posso destacar os trabalhos magníficos de Ticci e Jesus Blasco. Meu argumentista preferido sempre foi o Gianluigi Bonelli mas na atualidade sem dúvida é o Nizzi.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Mário Moraes: O que mais me agrada em Tex é sem dúvida seu senso de justiça e o que me desagrada é saber que Tex é apenas um personagem fictício.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Mário Moraes: Tex se torna ícone pelo fato de ser um ser humano comum, mas com senso de justiça enorme. Tex é capaz de socar um oficial do exército pra defender um índio ou um negro, e isso é fantástico.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Mário Moraes: Seria uma honra poder me encontrar com outros colegas colecionadores, mas infelizmente não aconteceu ainda.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Mário Moraes: O futuro do nosso querido herói é incerto. Mas continuamos firmes na esperança de que por muitos anos ainda sejam publicados suas belas estórias. Desejo que nossos filhos e netos possam também conhecer tão grande herói, mas não como uma lembrança que passou.

Prezado pard Mário Moraes, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *