Lançamentos Mythos Editora: A VOLTA DE YAMA e Os Lobos Vermelhos

* No próximo mês de Julho a Mythos Editora, a casa brasileira de Tex, brinda-nos, com duas edições deveras fabulosas e há muito aguardadas pelos leitores de língua portuguesa, em especial a que traz a Volta de Yama, até por ser INÉDITA, mas também a dedicada aos Lobos Vermelhos, respectivamente Tex nº 573 e Tex Ouro nº 91..

Em Julho, mais precisamente no dia 17, o destaque texiano vai para a edição Tex Ouro #91, que trará a história “Os Lobos Vermelhos“, desenhada por Alfonso Font. Com o título original “I lupi rossi“, a história foi publicada em Itália nos nº 523 a 525. Boselli assina aqui uma das suas mais complexas histórias para Tex. Não pela dificuldade de percepção ou compreensão, mas pelo tema proposto (a rivalidade entre as nações índias), assim como pela articulação proposta: Perfeitamente delineada em duas partes distintas, Boselli apresenta uma primeira parte que vai deambulando entre o momento presente e o recurso ao flash-back e que serve para Tigre ir narrando a Kit Willer os acontecimentos vividos por ele e Tex anos antes, quando convidados a participar como observadores do governo nas negociações de paz entre as tribos índias. Nessa altura, Tex e Jack Tigre conheceram Cavalo Branco, um guerreiro pawnee, e o cheyenne Golpe Corajoso, dois inimigos leais que lutaram entre si desde a sua infância, mas sempre com um mútuo respeito. Na segunda parte da aventura, já na actualidade, Tex e os pards encontram-se em Loup Fork, onde os pawnees, antigos aliados dos brancos, são vítimas do agente indígena, do xerife e de um comerciante local, que querem apossar-se das suas terras.


Mas é no dia 25 que está prevista, no Brasil, a distribuição de “O Sinal de Yama” (“Il Signo di Yama” no original), primeira parte de uma história épica dividida em três capítulos, magistralmente escrita por Mauro Boselli e magnificamente desenhada por Fabio Civitelli, num trabalho realizado o ano passado e que o levou a conquistar o título de melhor desenhador de Itália, prémio esse organizada pela Anafi (Associazione Nazionale Amici del Fumetto e dell’Illustrazione).


Nesta aguardadíssima história podemos ver que o temível filho de Mefisto está de volta, mais poderoso e mortal do que nunca e a dúvida que se levanta é se Tex e os seus pards, ajudados por El Morisco, vão conseguir sobreviver a esse enviado das trevas: A história traz o primeiro capítulo da trilogia do retorno do arqui-inimigo Mefisto, começando com Yama na carroça da mãe a ter um pesadelo que o faz recordar-se de acontecimentos relacionados com a sua primeira história texiana. A partir daí a acção passa rapidamente para o deserto com Tex e os seus pards às voltas com bandos de criminosos comuns, um dos quais tendo acabado de roubar objectos sagrados. Como facilmente se percebe pelas aparições espectrais esta não será uma aventura western na verdadeira acepção da palavra…

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

19 Comentários

  1. Achei estranho essa mudança na capa do Tex Ouro, podiam ter deixado como era mesmo.

  2. Aquela barra com o texto Edição de Ouro na vertical sempre caía em cima de algum personagem ou objeto importante da cena. Nessa capa da edição 91 ficava sobre o focinho do cavalo. Deslocando-a para cima, deixamos a cena mais livre. Depois de 90 números – 15 anos – uma mudança vai bem, não acham?

  3. Parabéns sr. Dorival, eu sempre fui um dos que mais lutava pra deixar a arte do artista mais livre possível, espero que revejam isso nas outras revistas, colocar o código de barra bem num cantinho qualquer. Parabéns sr Dorival.

  4. Zeca, pergunto se está previsto em Itália alguma edição colorida do cartonato “Il Segno di Yama“?

    • Respondendo directamente ao pard Emanuel Neto, até ver não ouvi nada nesse sentido, embora seja legítimo pensar que “Il Segno di Yama” possa vir a ser publicado em Itália num futuro não muito distante numa edição a cores…

  5. Edições maravilhosas,com Yama e El Morisco. Está excelente a composição gráfica do Tex normal, poderia continuar nesse padrão, ainda bem que não vai sair como minissérie e sim no Tex mensal.

  6. O novo logo de Tex Edição de Ouro ficou muito bonito, parabéns ao Dorival e equipe Mythos. Só espero que a parte gráfica esteja também boa.

  7. Olá boa noite pards. Com a edição O Signo de Yama sendo lançada no Brasil, podemos dizer adeus à vinda do Civitelli a terras tupiniquins esse ano?

  8. Gostei da explicação do Dorival, realmente assim vai valorizar mais a arte da capa.

  9. Achei que a barra no alto ficou ótima.
    Melhor mudar o padrão a ter um desenho mutilado.

  10. Olá, Jessé. Eu continuo sonhando em trazer o Fabio novamente, mas estamos com falta de eventos de quadrinhos. Minha esperança era o Festcomix, mas parece que este ano o Jorge – dono da Comix – não vai fazer, por problemas financeiros. Motivo para trazê-lo talvez a gente tenha, pois pretendo fazer uma edição especial com as 3 histórias do Yama, formatão e capa dura. Ainda estou negociando com a Bonelli. Se der certo, será um edição lindíssima e que vai valorizar demais a arte do Fabio, que ficou uma obra-prima. Achei que nessa história ele se superou, tanto que ganhou um prêmio na Itália.

  11. Grande novidade, uma edição reunindo toda a saga de Yama do Civitelli, mas, espero que seja certeza pois estou pensando em não comprar essa obra no mensal para conhecê-la somente no especial cujo formato valorizará a arte do mestre, coleciono mais os especiais que o mensal, em minha opinião deveriam sim retirar esta obra da série mensal, e deixá-la pra um especial, contudo sei que é difícil devido a proximidade da cronologia daqui pra Itália, acho que se eu fosse o editor de Tex pularia o Yama do mensal publicaria a hq da sequência e tão logo o anual de 2017 estivesse liberado dividiria este em três edições mensais para as edições de janeiro, fevereiro e março assim dando vantagem ao espaço da publicação mensal Itália/Brasil e diminuindo o furo do Yama que sairia apenas num “Megaespecial”. Ah, como é bom sonhar.

  12. Dorival porquê o termo “pard” para se referir aos companheiros não é colocado nas revistas do TEX da Mythos como é feito na Itália? Parece-me que a Vecchi usava o termo “pard” em suas histórias.

  13. A palavra pard não existe na língua portuguesa. Quando comecei a fazer Tex, em 1989′ eu era muito purista e evitava usar palavras estrangeiras, e faço isso até hoje. Os italianos abusam de termos em inglês mas eu não gosto e evito sempre que possível, mas muitas vezes uso termos em inglês e espanhol e também de vez em quando aparece a palavra pard.
    Mas eu prefiro parceiro.

  14. Dorival, fico feliz em ver que você preza em preservar nossa lingua! E eu só descobri o termo “pard” depois, conversando com o pessoal e até mesmo com o Zeca.
    Se minha humilde opinião contar, eu também prefiro “parceiro”!

    Parabéns pelo trabalho ^^

    Torço muito também pela vinda do Civitelli! Tomara que você consiga o necessário…
    Mas mesmo que não se confirme, já vale saber o que você faz por nós, fãs brasileiros! E sobre a novidade na capa da Ouro, sem dúvidas foi algo simples e eficaz, pois preserva o campo do desenho (aliás… os magníficos desenhos do Villa… he, he, he)!

    Então triplamente parabéns!

  15. Dorival a personagem Lupe Velasco vai voltar em uma nova história na Itália? E a primeira personagem com quem Tex apareceu a índia Tesah vai voltar de novo? Ela apareceu antes de qualquer outro personagem e seria interessante uma nova história de Tex com Tesah.
    E o Zagor Especial a cores porque não está à venda no site da Mythos? Espero que as venda de Zagor melhorem e suas revistas continuem, pois a Mythos está fazendo um ótimo trabalho. Abraços.

  16. Buenas Noite.
    Buenas vem do convívio com los hermanos aqui nas nossas fronteiras. Mas penso que nem o Sr. Dorival. Gosto de preservar nossa língua. Mas se tivesse que falar outra língua, esta seria uma língua latina. Que poderia ser inclusive o italiano.

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