Por Mário João Marques
Natural de Nova Europa, no interior do estado de São Paulo, onde nasceu em 1953, Pedro Mauro tem uma extensa carreira profissional de mais de 50 anos, como desenhador e ilustrador na banda desenhada e publicidade.
Tudo começou em 1970, com 16 anos, como assistente de Ignacio Justo em histórias de guerra para a editora Taika. Para a mesma editora, publicou o western Pancho, série que foi republicada em 2020 no álbum de luxo “Cowboy”.
Ao fim de dois anos, deixa a banda desenhada e abraça uma carreira na publicidade, como ilustrador, desenhador comercial para livros, revistas e cartazes para clientes, sem nunca deixar de ler e acompanhar a 9ª Arte.
Em 1990, muda-se para os EUA onde trabalhou no Paul Santa-Donato Studios, até ser descoberto por Gianfranco Manfredi, que o vai convidar a desenhar Adam Wild para a Sergio Bonelli Editore, regressando, deste modo, à banda desenhada.
Na editora italiana trabalha ainda em Cani Sciolti e em Mugiko (em Le storie). Desenhou L’Art du Crime (para a editora francesa Glénat), assim como para o mercado brasileiro ilustrou a Coletânea 321 – Fast Comics e Os Poucos & Amaldiçoados, ambas com Felipe Cagno, e a trilogia Gatilho com Carlos Estefan, autor com quem vai trabalhar também numa história de Batman (2021) e num inédito sobre Wild Bill Hickok (A Mão do Morto).
Desenhou o western O Procurador, escrito por Manfredi e publicado pela Pipoca e Nanquim e, em novembro de 2023, foi publicada em Itália a curta aventura a cores “Lunga notte a Cayote”, o seu primeiro trabalho em Tex, tornando-se no primeiro desenhador brasileiro na série, um justo prémio para um desenhador enorme.
(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)