Vinte e cinco anos depois, o Texone do Magnus retornou numa luxuosa edição gigante, disponível também em versão limitada e numerada. Apresentamos algumas páginas, acompanhadas do trailer e de uma parte do editorial de Davide Bonelli.
Com o sincero editorial que pode ser parcialmente lido a seguir, Davide Bonelli comemora o lançamento da nova edição do Texone do Magnus vinte e cinco anos após a sua primeira publicação, que infelizmente também coincidem com os anos que nos separam do falecimento do inesquecível mestre bolonhês.
O volume, impresso em formato gigante, chegou às livrarias italianas no dia 3 de Dezembro, mas a partir do dia 9 de Dezembro também passou a estar disponível em edição limitada e numerada no Shop online da Sergio Bonelli Editore e no Bonelli Point de Milão. Apresentamo-lo neste post numa galeria de imagens e no trailer realizado como sempre pelo Alex Dante, recordando-vos que nas suas páginas pode ser lido a versão integral deste editorial. Boa leitura!
Entre as muitas que marcaram indelevelmente a septuagenária saga de Tex, as histórias apresentadas na colecção “Tex Speciale” constituem, desde sempre, uma parada de incursões-excursões surpresa. Assinar um “Texone” é um esforço, uma honra, e também – porque não? – um prestigioso ponto de referência.
Com toda a certeza, foi uma honra para a nossa Editora poder publicar uma obra importante como “O vale do terror“, em cujas páginas um dos mais brilhantes e inesquecíveis Mestres da banda desenhada mundial trabalhou durante sete anos: Roberto Raviola, também conhecido por Magnus. Não quero falar-vos da sua longa e extraordinária carreira, que infelizmente terminou prematuramente em 5 de Fevereiro de 1996, poucos meses antes do seu Tex chegar aos quiosques. Desde então passou-se um quarto de século, e “O vale do terror” ainda é, talvez hoje mais do que nunca, uma obra-prima atemporal.
Por este motivo, quisemos reapresentá-lo numa versão preciosa e limitada, enriquecendo-a com alguns dos inúmeros esboços preparatórios que o Magnus preparou, mês após mês, enquanto estudava meticulosamente e incansavelmente os cenários arquitectónicos e naturalistas, as fisionomias e as psicologias de Tex Willer, de Kit Carson e de todas as personagens – da mais importante ao menor dos “figurantes” – que entram e saem de uma trama envolvente e complexa, exótica e às vezes até horripilante, um western-thriller que Claudio Nizzi escreveu sobre medida para ele.
Além disso, não podiam faltar dois textos que acompanharam tanto a edição original de 1996, assim como a reimpressão que propusemos, em Fevereiro de 2009, na colecção “Tex Stella d’Oro”: a biografia sobre Magnus de Graziano Frediani e a “carta” que o meu pai Sergio Bonelli escreveu de imediato quando, com cerca de dez dias de atraso (encontrava-se num vilarejo remoto às margens do Rio Negro, na Amazónia), recebeu a notícia do falecimento do Magnus, autor por quem nutria (e era igualmente retribuído) fortes sentimentos de afecto e admiração.
Davide Bonelli
Gosto mesmo é de Tex colorido e coleciono tudo deste Ranger… ah, menos Tex Coleção.