Um breve relato de uma viagem Rio de Janeiro-Lisboa-Paris na visão de um mítico texiano

Por Paulo Guanaes (tradutor de Tex para o Brasil)

Um breve relato de uma viagem Rio de Janeiro-Lisboa-Paris na visão de um mítico texiano

Setembro de 2011

Primeiro, Lisboa. O hotel Ibis Saldanha é perto de tudo. Clima agradável. Quisemos (eu e minha esposa, Luciana) conhecer logo o Oceanário de Lisboa, que fica numa área nova da capital, construída para a Expo 1998. Foi super-bom, é uma área imensa, moderna, à beira do rio Tejo, e o oceanário é impressionante. Dali partimos para jantar no Bairro Alto, por indicação de uma arquitecta portuguesa que nos convidou para entrar em sua elegante loja e indicou-nos o restaurante Alfaia (não confundir com O Faia, outro restaurante do Bairro Alto). Voltamos todas as noites nele, pois a entrada e o bacalhau com batatas com casca e o vinho são imperdíveis. O local lembra-me um pouco a Lapa e muito Santa Teresa, no Rio de Janeiro, além do Pelourinho, na Bahia, só que bem mais limpo. Dali é um pulo para o Chiado, bairro elegante, e um café n’A Brasileira. Um espectáculo. Músicos de rua tocam próximos da mesa e se curte um clima muito agradável.

No dia seguinte, fomos à Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro dos Jerónimos e… tocamos o céu com os dedos da mão: Pastéis de Belém. Acreditem: tudo a pé. O que é aquilo? Comprei dois pra cada um de nós, pra começar. Depois deles, Luciana não conseguia mais parar de comer, e eu, com algumas restrições alimentares, tive de parar nos dois e mais dois bolinhos de bacalhau.

No novo dia, fomos a Fátima, um sonho de Luciana. Jantamos nas Docas, no restaurante 5 Oceanos. E o que dizer da surpresa que tive com os texmaníacos de Lisboa, querendo falar com “mítico” tradutor de Tex? Deixaram lembranças pra mim, na portaria do Ibis, isso me emociona… não falando no prazer que foi conhecer, e conversar, com o Orlando!


Agora, Paris. O Ibis Cambronne-Eiffel é óptimo também. Fica a um passo da estação de metropolitano Cambronne. É um bairro residencial, achei charmoso, a praça cheia de cafés, loja de frutas, bons restaurantes, já provaram a clementine? Muito brrrrr frio! Fizemos tudo de metropolitano. Também andamos de open bus, pois achei que de metropolitano a gente ia rápido, mas perdia a vista da cidade. A primeira olhada no mapa de linhas do metropolitano de Paris é desanimadora, mas depois a gente percebe que é super-fácil, vira uma espécie de joguinho. Ficamos craques no uso do tal mapinha.

Chegamos num final de tarde e à noite estávamos no restaurante 58 no primeiro andar da Torre Eiffel para jantar. Dobrar uma esquina na saída do metropolitano e dar de cara com a torre foi de arrepiar (anos e anos cultivando esse momento…). E tome fotos da torre à noite emoldurando Luciana.

No dia seguinte, voltamos pra ver a Torre de dia, pela vista do Trocadero. Depois, Campo de Marte, Escola Militar, Inválidos e um restaurante incrível para almoçar. Nos dias seguintes, fizemos a do turista. Moulin Rouge, Museu do Louvre (Monalisa…), passeio de barco pelo Sena, Notre Dame, Sacré Coeur, Jardim Tuilères, Panteão, Arco do Triunfo, passeio a pé pela Champs Elisée… e muito mais. Marcou muito pra nós um passeio a pé à beira do Sena, onde pegamos o sol do Outono, os dois encasacados, cachecol e luvas (nunca pensei que fossem tão necessários, eu que vivo no Rio de bermuda, camiseta e calção de banho, para ir à praia).

Sentados à beira do rio, fizemos um mini-piquenique degustando um sanduíche de pão ciabatta, queijo, presunto e maçãs, graças ao café da manhã do Ibis (com queijo suíço…). Foi muito bom. Vou voltar.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

6 Comentários

  1. Meu amigo Paulo, carioca agora cidadão cosmopolita. Na próxima não esqueça de me convidar ^__^

  2. Gostei muito de ler este relato, muito interessante! Até apetece ir dar o mesmo passeio. E quem sabe para o ano irei a Paris. Também tive o maior gosto em ter ido ao hotel conhecer e confraternizar com o mítico tradutor. Um abraço

  3. Magnifico relato Paulo, tive imensa pena de não ter conseguido encontrá-lo em Lisboa, espero que volte brevemente.
    Paris é estupendo, visitei todos esses locais que mencionou
    há pouco mais de 2 semanas mas com menos frio, recomendo.

    Abraços,
    Carlos

  4. Amigos texianos,
    Falar desta viagem é como contar o filme mais lindo e emocionante a que já assisti na minha vida. Procuramos, diariamente, nos planejar para que no curto espaço de tempo em que estivemos em terras do Velho Mundo não deixássemos de visitar, no mínimo, o essencial! Que bom que gostaram do roteiro! Sinto-me envaidecida e homenageada por estar participando do blogue português do Tex!
    Feliz Natal e um maravilhoso ano de 2012 para todos.
    Luciana Guanaes

  5. Aos velhos e novos pards,

    muito obrigado pelas palavras amigas.
    Um forte abraço no velho pard Julio (só espero que não se irrite com a palavra “velho”, assim como Kit Carson…) e no generoso Zeca.
    Aos novos amigos Orlando, Carlos e Luan, meu agradecimento pelo carinho e pelo reconhecimento de uma longa carreira ao lado do nosso herói favorito.

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