Tex “Ouro Negro” de Gianfranco Manfredi e Leomacs terá LANÇAMENTO PORTUGUÊS COM CAPA EXCLUSIVA PARA PORTUGAL, através da Polvo Editora, na 4ª Mostra do Clube Tex Portugal, no sábado, dia 29 de Abril, em Anadia

Por José Carlos Francisco e Mário João Marques

Pela quarta vez no espaço de dois anos, a portuguesa Polvo Editora, uma chancela editorial de Rui Brito, vai PUBLICAR um Tex genuinamente português, até porque terá uma CAPA EXCLUSIVA PARA PORTUGAL. Lançamento esse que ocorrerá no dia 29 de Abril, em Anadia, durante a 4ª Mostra do Clube Tex Portugal: “Ouro Negro“, de Gianfranco Manfredi e Leomacs (pseudónimo de Massimiliano Leonardo) é o volume eleito e o prestigiado desenhador italiano Leomacs estará presente no evento texiano para abrilhantar o lançamento deste seu livro que contém uma das mais especiais histórias de Tex feitas nestes 69 anos de vida editorial do Ranger!.

Capa EXCLUSIVA – Ouro Negro, de Gianfranco Manfredi e Leomacs, Polvo 2017

A apresentação do livro “Ouro Negro”, o quarto volume da colecção TEX ROMANCE GRÁFICO, ocorrerá pelas 16 horas de sábado, 29 de Abril, no auditório do Museu do Vinho Bairrada e contará com a participação de Leomacs, Rui Brito e Mário João Marques sob moderação de João Miguel Lameiras, ao que seguir-se-á a venda do livro onde os compradores poderão conseguir um autógrafo do próprio desenhador já que está previsto no programa uma sessão de autógrafos.

O livro que teve tradução de José Carlos Francisco, legendagem de Hugo Jesus e texto introdutório de Mário João Marques, terá um formato de 18,5 x 24,5 cm e uma encadernação brochada: capa mole com badanas de 12,5 cm e será confeccionado num papel de boa qualidade estando enriquecido com ilustrações inéditas seleccionadas pelo próprio Leomacs estando ainda valorizado com uma capa realizada exclusivamente para a edição portuguesa.

Este livro tem novamente a particularidade de não ter sido publicado originalmente na série Tex Gigante, mas sim na série principal de Tex (tal como aconteceu com “O segredo do juiz Bean“), mais precisamente em dois volumes italianos, os números 654 e 655, publicados pela Sergio Bonelli Editore em Abril e Maio de 2015, pelo que em Portugal será também publicado num único volume e num formato maior do que o original. Tem ainda a particularidade de ter uma vinheta “portuguesa”, já que uma das vinhetas da história foi redesenhada propositadamente por Leomacs para a edição nacional e com a devida aprovação e parabenização da Sergio Bonelli Editore, pelo que será a única edição a nível mundial a ter essa vinheta, que iremos dar a conhecer com mais detalhe num futuro post aqui no blogue do Tex.


O preço deste quarto volume da colecção (os anteriores volumes foram “Patagónia” de Mauro Boselli e Pasquale Frisenda, “Tempestade sobre Galveston” de Pasquale Ruju e Massimo Rotundo e “O segredo do juiz Bean” de Mauro Boselli e Pasquale Frisenda) será de de 16,99 euros nas livrarias, com IVA incluído, mas os sócios do Clube Tex Portugal poderão adquiri-lo por 15 euros (1,99 euros de desconto sobre o preço em livraria) no decorrer da 4ª Mostra do Clube. No evento, quem não for sócio poderá adquirir o livro “Ouro Negro” por 16 euros, beneficiando também de um desconto de 0,99 euros.

O livro também poderá ser comprado (directamente ao editor Rui Brito) por sócios do Clube Tex Portugal que não possam comparecer ao evento, inclusive os que residam fora de Portugal, pelos mesmos 15 euros, mas terão de adicionar 1,50 euro para despesas de envio (somente para território nacional). Se quiserem mais de um exemplar na mesma encomenda (deste ou de outro título de Tex), deverão adicionar 2,00 euros para despesas de envio (valor também para território nacional). Para os sócios não residentes no nosso país, o valor dos portes a pagar depende do destino para onde será expedida a encomenda, pelo que também deverão contactar o editor Rui Brito para saber o valor total a pagar e a forma de efectuar o respectivo pagamento. O e-mail de contacto com o editor Rui Brito é ruibritobad@gmail.com. Havendo então sócios do Clube que não possam estar presentes no evento e que queiram desde já encomendar, podem fazê-lo, mas os livros só seguirão no início de Maio.


OURO NEGRO

Argumento: GIANFRANCO MANFREDI |  Desenho: LEOMACS
Polvo, 2017,

O LIVRO

Tex no país do ouro negro, bem poderia ser o título desta história assinada por Manfredi e Leomacs, parafraseando uma célebre aventura de Tintin, na qual Hergé leva o seu célebre repórter até terras do Médio-Oriente. Tex no entanto não viaja até tão longínquas paragens, mas sim até à cidade de Hellsfire no Texas, disposto a lutar contra os irmãos Braddock, Bob que domina a cidade a seu belo prazer, e Jonas, dono de vários poços de petróleo e que tudo tem feito para impedir a afirmação de quem ali se queira instalar na sua exploração.

OS AUTORES

Doutorado em Filosofia, Gianfranco Manfredi, nascido em Senigallia (Ancona) em 1948,  acabou por seguir outros caminhos, depois de, interrogando-se diante do espelho, ter concluído que deveria seguir outros caminhos que não o de professor universitário. Personagem multifacetada, Manfredi considerou-se sempre mais um narrador e por isso não surpreendeu que tenha  escrito mais de trezentas musicas, muitos argumentos para cinema e televisão, assim como diversos romances para várias editoras, abordando desde cedo a temática do fantástico, até surgir casualmente a banda desenhada. Depois de uma pequena experiência com a Editora Dardo (com Gordon Kink), a partir de 1994 Manfredi começa a colaborar com a Sergio Bonelli Editore, escrevendo para Dylan Dog e Nick Raider, até criar Mágico Vento em 1997, um projecto pessoal que cruza o western com o horror, o encontro com a cultura índia e a sua mitologia. Em 2005 estreia-se em Tex com a aventura La Pista degli agguatti, publicada no Maxi daquele ano. Em 2007 surge Volto Nascosto, um novo projecto pessoal em forma de romance, seguido de Shanghai Devil (2010) e Adam Wild (2014). Em Tex, Manfredi vai alternar aventuras puramente clássicas com outras onde o autor não esconde as suas mensagens sociais e políticas, nomeadamente em Ouro Negro, onde se encontra bem patente uma acentuada crítica a muitas medidas que podemos assistir na actualidade, exaltando, desta forma, as qualidades anti-conformistas do herói criado por Gianluigi Bonelli.

Leomacs, pseudónimo de Massimiliano Leonardo, nasceu em Roma em 1972, tendo iniciado a sua carreira em 1993 na serie Dark Side de Roberto Recchioni, autor que vai acompanhar em Napoli Ground Zero, Detective Dante e Battaglia. Depois de ter realizado Fax Palle in Canna, uma sátira a Tex, chega à Sergio Bonelli Editore em 2003, desenhando uma aventura de Nick Raider e trabalhando sucessivamente em Mágico Vento e Volto Nascosto, séries idealizadas e escritas por Gianfranco Manfredi, assim como recentemente teve oportunidade de desenhar uma história para Dylan Dog Color Fest. A sua entrada em Tex ocorre no Almanacco del West  2009, terminando a aventura Capitan Blanco que Manfred Sommer, entretanto falecido em 2007, havia iniciado. Estreia-se na série principal dois anos mais tarde, desenhando Mondego il Killer, aventura escrita por Mauro Boselli, onde é notória a evolução do traço do autor, mais à vontade com personagens e ambientes e com uma composição de Tex influenciada pelo modelo de Claudio Villa. Ouro Negro, o mais recente trabalho de Leomacs, vem revelar um desenhador de traço expressivo e detalhado, atencioso na construção das personagens, muito dinâmico nos enquadramentos e no desenvolvimento imprimido à narração, apresentando diversas pranchas onde alguns desenhos libertam-se para além dos limites tradicionalmente impostos pelos quadrados, revelando ser um valor seguro em Tex.

FICHA TÉCNICA

Ouro Negro
Argumento: Gianfranco Manfredi
Desenhos e capas: Leomacs
Tradução: José Carlos Francisco
228 pág., p/b, brochado com badanas
24,5 x 18,5 cm, €16,99 (IVA inc.)
Polvo
, Abril 2017

(Para aproveitar a extensão completa  das imagens acima, clique nas mesmas)

11 Comentários

  1. Acho que há um equívoco no texto: “O segredo do juiz Bean” foi publicado originalmente na série regular do Tex. Portanto, “Ouro Negro” não é a primeira publicação da Polvo retirada da série regular.
    Independentemente disso, é muito relevante que Tex continue a merecer edições portuguesas e com a qualidade que a Polvo tem apresentado.

  2. Excelente novidade! Mas ó Zeca, o Juiz Bean também não veio do Tex Gigante e sim do mensal, então este é o segundo Tex da Polvo saído da revista mensal, não o primeiro!

    • Obrigado pela correcção, pards Alvaro, Pedro e Jorge… a culpa é de ter copiado essa parte aquando do texto do juiz Bean 😉
      Já corrigi!

  3. Este livro ter novamente a particularidade de não ter sido publicado originalmente na série Tex Gigante, mas sim na série principal de Tex, acho isso excelente. Gostei de todas edições da Polvo até agora, mas prefiro que as edições da Polvo publique da série regular e não da gigante.
    Pois quando é do Tex Gigante, apesar do papel ser melhor (da Polvo), já temos ele ´grande´, mas esses da série normal, que temos só no formatinho, acho excelente sair com essa qualidade (tamanho e papel) pela POLVO.
    E dessa vez não sairá também com uma segunda capa?
    Parabéns à Polvo pela nova edição !!!!

  4. Só falta a Polvo lançar uma segunda série, baseada nos Almanacco del West (Tex), com a mesma qualidade da sua colecção TEX ROMANCE GRÁFICO, mas com os textos adicionais pertinentes ao Almanacco, que quando saíram no Almanaque Tex (Brasil), tiveram suas páginas diminuídas ou suprimidas por razões editoriais. Que tal?

  5. Esta história foi publicada no Brasil alguns meses atrás pela Mythos, e deve chegar em Portugal no final de 2017 ou começo de 2018, não é Zeca???

    • Creio que somente daqui a uns 3 anos devido ao grande atraso da série normal de Tex em Portugal que se vai agravar com a recente interrupção da distribuição das revistas da Mythos aqui em Portugal, pard Banzé!

  6. Zeca:
    Esta é para consumo interno: quem comenta na 1a mensagem é Alvaro Barreto, não Alvaro Machado.

    • Obrigado pela correcção, pard Álvaro Barreto, a César o que é de César, como aqui dizemos 😉

  7. Entendi pard Zeca. Talvez a Mythos devesse transformar a revista Tex mensal, depois que voltar ao normal a distribuição das revistas em Portugal, em quinzenal durante uns 3 anos.

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