Sergio Bonelli: o contador de histórias

Por Sérgio Madeira Sousa[1]

Preâmbulo

Alentejo, finais da década de setenta inicio da década de oitenta, nas zonas rurais a maioria das habitações eram feitas de taipa: Terra prensada que exigia grossas paredes para a sustentação da casa. A grande maioria não possuía água canalizada, nem casa de banho, algumas nem energia eléctrica. As mais modestas não eram forradas, possuindo as telhas à vista, permitindo a entrada do calor infernal no Verão e o frio gélido no Inverno, que entrava pelas fendas do encaixe das telhas, tornando a permanência nas habitações muito pouco confortável. Foi numa casa com estas características que vivi até a adolescência.

Nessa época o Alentejo era considerado o celeiro de Portugal, produzia-se grande quantidade de cereais nas suas planícies, mas também tomate, muitíssimo tomate que alimentava as fábricas de enlatados. Nas férias grandes, termo que ainda hoje é utilizado para definir o período de férias após o fim do ano escolar, era frequente os adolescentes trabalharem nas lavras de tomate, dos pais ou dos familiares.  Nas férias e nos fins de semana que as precediam. Após a plantação, as primeiras tarefas em que os adolescentes podiam ajudar eram os preparativos para a primeira rega, ajudando a fazer as cabeceiras dos regos, depois a rega, a monda e mais tarde… a apanha. A pior tarefa! Horas e horas intermináveis, por vezes com temperaturas superiores a 40 graus, inclinado para baixo para se chegar ao tomate, de joelhos ou sentado, quando as costas ou joelhos já não aguentavam de dor. Trabalhava-se ao sol desde as sete, oito horas, até às dezoito, dezanove horas. O almoço não tinha hora certa, cerca de uma hora entre o meio dia e as duas. A apanha manual do tomate, não só pela tarefa em si, mas pelas condições climatéricas em que era executada e pelo elevado numero de horas de trabalho, por vezes mais de dez horas diárias, era um trabalho extremamente duro. Apesar de já se terem passados três décadas  considero que foi o trabalho mais exigente em termos físicos que já efectuei.

O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Desde tenra idade que leio banda desenhada! Posso afirmar sem receio de errar que desde que aprendi a ler, leio BD! As preferências é que têm vindo a mudar ao longo do tempo, no entanto, existem personagens que continuo a ler e coleccionar apesar de já terem passado mais de 30 anos. Inicialmente apenas lia livros de “cowboys”, mas rapidamente comecei a ler outros géneros, na prática, tudo o que conseguisse apanhar, sem no entanto ter preferência por nenhum deles: Caravana do Oeste, Sioux, Façanhas do Oeste, Fantasma, Mandrake, O Falcão, Xerife, Kalar, Tigre, Aventuras do FBI, Tarzan, personagens da Disney, super-heróis da Marvel, etc. Nos finais de setenta, início dos anos oitenta, tive os meus primeiros contactos com diversas personagens que continuo a ler, admirar e coleccionar até hoje, aquelas que ainda são publicadas.

Um desses heróis é um piloto norte-americano que esteve envolvido na guerra da Coreia. Saturado das matanças provocadas pelo conflito, decide ir viver para um lugar inexplorado, a Amazónia, mais precisamente, arredores de Manaus. No primeiro número publicado pela Portugal Press em 1979, o piloto encontrava-se sem trabalho e sem whisky de qualidade e já em desespero, uma vez que o navio que deveria trazer o precioso líquido encontrava-se atrasado mais de vinte dias. Surge então um cliente que paga muito bem pelos seus serviços, apresenta-se como geólogo e pretende ser levado de avião até uma zona de floresta praticamente inexplorada, habitada por uma perigosa tribo indígena. Assim começa a história, mas com o desenrolar da acção os eventos vão-se precipitando, afinal… Sam Tucker não é geólogo e os seus objectivos são outros bem distintos da geologia. A história é envolvente e o leitor vai conhecendo os factos à mesma medida que o protagonista. Quando chego ao final da revista encontro: CONTINUA… Palavra muito pouco habitual para as publicações portuguesas da época. Na altura, quase todas as revistas possuíam 32, 48 ou 64 páginas e, as histórias eram sempre curtas, por vezes mais de uma história por revista. Não faço ideia de quantos anos levei para saber a conclusão da história, mas recordo que foram vários anos até conseguir o nº2, e o final, muito diferente do que tinha imaginado.

Poucos meses depois, numa outra colecção da Portugal Press, no número seis, descubro outro herói que não mais parei de coleccionar. Uns misteriosos soldados atacam e escorraçam os habitantes da floresta, sejam eles  brancos ou índios. O protagonista, acompanhado por um companheiro extremamente gorducho, após uma luta com uma patrulha de soldados verifica que estão todos mortos, mas não como resultado da batalha, mas sim, por algo misterioso e inexplicável. Ao encontrar um chefe índio amigo é colocado ao corrente dos acontecimentos dos últimos meses e, com a ajuda deste, consegue infiltrar-se numa caravana e entrar no esconderijo dos misteriosos soldados, onde é capturado. Mais uma vez, no final da revista a palavra, “CONTINUA…”. Se no primeiro caso fiquei desiludido por não conhecer o final, neste foi pior! Não li o início nem o fim e, mais uma vez passaram-se anos até ler toda a história.

A terceira personagem que conheci na mesma época, não conseguindo no entanto indicar por que ordem, foi na colecção Reis do Faroeste, publicada pela editora Ebal no segundo número. A história começa pela origem do protagonista, o que nem sempre acontece na BD. É a história de um adolescente que vai viver para um rancho após a morte do pai, na companhia do seu tio, ex-ranger, e também um índio. Anos depois destes eventos, inimigos do tio assaltam o rancho sendo o rapaz o único sobrevivente, retirado da casa carbonizada por elementos de uma caravana de colonos, que se encontravam de passagem. Novo recomeço de vida, agora como guia do exército, posto conseguido graças aos ensinamentos do seu tio e do índio,  ao longo dos muitos anos de convivência  Logo na primeira missão, apesar da tenra idade, revela-se um autêntico líder demonstrando grande coragem e inteligência.

Estas três personagens possuem algo em comum que à primeira vista não é identificável:  O seu criador, Sergio Bonelli, também conhecido por Guido Nolitta.
Pela descrição que fiz, para os apreciadores dos heróis da casa Bonelli estas personagens são facilmente identificáveis, com excepção da última referida que teve poucas histórias publicadas no Brasil. Relativamente à última personagem, Estrela Negra, ou Tim Carter, foi a primeiro personagem criada por Sergio Bonelli em 1958, com desenhos de Franco Bignotti, tendo sido publicado em Itália até 1975. Enquanto escrito por Nolitta as histórias eram dedicadas à gama infanto-juvenil, com muita comicidade presente, sempre a cargo de Dusty, o companheiro de Tim e para muitos o verdadeiro protagonista, devido aos pequenos episódios em que é envolvido. Dusty é um soldado, beberrão, fanfarrão e trapalhão que se vê envolvido nas mais inesperadas situações, devido à sua fanfarronice. Mas também é simpático,  generoso e um auxiliar muito útil para retirar Tim de situações complicadas.

Nolitta com a sua pródiga imaginação coloca o pobre Dusty em três ou quatro situações hilariantes por história. No quarto número da Colecção Reis do Far-West intitulado: “Noite de terror”, Dusty é preso por se encontrar bêbado numa cerimónia em que têm de disparar um canhão, perseguido por lenhadores após se vangloriar de ser o “Raio do Dakota” e lhes destruir a casa e, perseguido por peles-vermelhas como resultado da sua infalível técnica de pescar. Estas situações são meros exemplos das encrencas em que o pobre soldado é colocado em cada episódio.
O envolvimento de Sergio em outros projectos, leva-o a abandonar Estrela Negra passados poucos anos depois, deixando-o a cargo do seu pai, G. L. Bonelli, que alterou o conteúdo das histórias, reduzindo a componente do humor e aumentando a parte de acção. Em meu entendimento retirou da série, o elemento que a tornava diferente das outras existentes.

Zagor, ou “O espírito da machadinha” como é conhecido entre os índios,  ou ainda Patrick Wilding, o seu verdadeiro nome, foi a segunda personagem a que fiz referência. Também ela criado por Sergio em 1961 juntamente com Gallieno Ferri, este responsável pela parte gráfica. O ambiente em que se desenrolam as histórias de Zagor é o Far-west, mas para Nolitta isso não é uma limitação pois nos seus argumentos é frequente encontrar outros elementos, como o fantástico, o terror, a ficção, o drama ou o humor. Zagor é publicado na Itália ininterruptamente há mais de cinquenta anos, existindo dezenas de histórias que poderia referir e recomendar, mas vou me limitar à que considero melhor de todas: “Zagor contra Winter Snake”, penso que posso baptizá-la assim, relata os trágicos acontecimentos desencadeados pela autorização dada pelo ministro do interior, a uma caravana de ricos europeus, para caçar bisontes em território Kiowa. Zagor e Chico  tentam a todo o custo evitar uma guerra entre brancos e índios que os incidentes auguravam, no entanto, os seus esforços revelam-se infrutíferos. Os Kiowas, como represália do massacre dos búfalos, atacam violentamente a caravana provocando enormes baixas, forçando Zagor, apesar de discordar das acções dos europeus, a liderar os sobreviventes numa marcha desesperada em direcção ao forte mais próximo que, erradamente, julgava representar a salvação. É uma dramática história, a marcha desesperada dos europeus enfrentando privações inimagináveis para a sua condição social, mas também uma história de coragem, amor, paixão e até comédia. Esta parte é protagonizada por Chico, mas Zagor também tem a sua quota parte, nas situações em que se vê envolvido após a luta com os guias da caravana e, como consequência das paixões que despertou nas senhoras europeias, impressionadas com o seu aspecto físico e a selvajaria demonstrada em combate. Exemplos de humor no Zagor Nolittiano são imensos, estão presentes em todas as histórias, normalmente a cargo de Chico, mas também de  Trampy, Digging Bill, Batt Batterton entre outros, que são vitimas da veia satírica de Sergio, que os coloca nas situações mais inimagináveis e inverossímeis,  com um único objectivo: divertir o leitor. Como exemplo recomendo a leitura da história de “Kandrax, o mago”, iniciada no Zagor RGE nº 10, “A marca da coragem” e concluída no nº 16, “A sexta lua”. Esta excelente história, capaz de rivalizar com a primeira pelo título de a melhor história de Zagor, começa com um episódio protagonizado por Chicco e Batt Batterton. São cerca de quatro dezenas de páginas irrelevantes para a história de Kandrax, mas se fossem retiradas ficaria muitíssimo mais pobre: Chicco tenta ganhar dinheiro transportando as senhoras, a que ele se refere como “leves franguinhas”, atravessando as ruas enlameadas de Mel Rose, New Jersey e Bat Batterton, disfarçado de temível pistoleiro “Jonhy Carrasco”, para conseguir emprego de guarda-costas. São quarenta hilariantes páginas.
Dharma, a bruxa”, é uma excelente história de horror e do fantástico, em que um lorde inglês é vítima de uma terrível maldição aquando da sua estadia na Índia.  Como exemplo de ficção, os duelos com Hellingen, cientista louco que na segunda metade do século dezanove já tinha descoberto a energia eléctrica,  vídeo-conferencia ou bombas voadoras comandadas à distância. Ao nível do suspense lembro-me da história intitulada, “O bom e o mau”, em que o responsável pelos incidentes apenas é revelado nas últimas páginas. Os assuntos abordados também são muito vastos, ao ponto de abordar assuntos como mutações genéticas em “Águas misteriosas”, isto para uma história que se passa no Far West, na primeira metade do século dezanove.

Mister No é o nome do piloto americano, criado em 1975, também por Guido Nolitta e Gallieno Ferri. Esta personagem, totalmente diferente das outras criações é um anti-herói, possuidor dos atributos de Zagor e Estrela Negra, como a coragem, determinação, honestidade, mas também os defeitos de Chicco e Dusty: beberrão, trapalhão e preguiçoso. As histórias de Mister No são bastante diversificadas, mas devido ao carácter da personagem, o gosto pelas bebidas e mulheres, o facto de ser trapalhão e azarado, transformam-no na vítima perfeita da imaginação inesgotável de Nolitta para lhe arranjar problemas.

Tex Willer criado por Giovanni Luigi Bonelli em 1948, foi outra personagem da qual Sergio Bonelli escreveu diversas histórias. Também neste herói Sergio deixou a sua marca! “Caçada humana”, a primeira história que escreveu, é considerada por muitos como uma das melhores.
Em Tex a componente humorística não está muito presente, limita-se às provocações entre Tex e Carson, talvez por não querer descaracterizar uma personagem que não é criação sua. Das histórias que escreveu de Tex, a característica que mais aprecio é o suspense! Em “A grande ameaça”, a identidade do chefe dos assassinos da comunidade Mormom só é conhecida nas últimas páginas e, a verdade dos factos por ele revelada pouco antes de morrer. Na história, “O grito de guerra”, um atirador misterioso impede a assinatura de um tratado de paz entre brancos e índios e mais tarde assassina o filho do chefe indígena,  eliminando desta forma todas as esperanças de Tex, Carson e Tigre, de evitar a guerra. Também neste caso a identidade do atirador só é conhecida nas últimas páginas e Tex só o consegue descobrir graças um evento fortuito. No “Solitário do Oeste”, Tex e Kit Willer acompanham Timothy O`Sullivan, fotografo, numa expedição cientifico-militar na região do istmo do Panamá, com o objectivo de verificar a viabilidade da construção de um canal que faça a ligação entre os dois oceanos. A história desenrola-se ao longo de cerca de trezentas páginas, em que a expedição sofre diversos acidentes e ataques contínuos por parte dos indígenas,  levando Tex e seus pards a suspeitarem de sabotagem. Também nesta aventura a identidade do responsável só é revelada no final da história, surpreendendo todos, incluindo o próprio leitor

Sergio era exímio na arte de contar histórias, alterando os ritmos narrativos ao longo da história  e entrelaçando os diversos géneros numa harmonia perfeita, com personagens secundárias muitíssimo bem caracterizadas, com personalidades bem definidas, ao ponto de rivalizarem com o protagonista, na preferência do leitor. A capacidade de encadear drama, aventura, ficção, comédia ou horror, numa única história é a característica que mais aprecio nos seus argumentos.
As primeiras aventuras de Zagor, tal como as outros personagens da época em Itália,  foram publicadas no formato de talão de cheques, as “striscias“, sendo republicadas posteriormente no formato que vigora actualmente. Este tipo de publicação, com poucas tiras por revista não era o formato ideal para desenvolver histórias longas, com o encadeamento de pequenos episódios que Sergio tanto apreciava escrever. Logo após o abandono deste formato, a qualidade dos argumentos escritos por Sergio para Zagor subiu vertiginosamente, atingindo o nível de excelência que recordamos com saudade. Uma típica história  de Zagor, Mister No ou Estrela Negra, começa com os hábitos do dia-a-dia das personagens, introduzindo neste episódio a comédia e um ritmo narrativo bastante lento relativamente à história principal. Algo acontece: Uma carta que chega, um encontro com alguém conhecido, uma morte, um… algo que obriga as personagens a alterar as rotinas. Neste ponto, terminam os episódios por vezes irrelevantes para a história e o ritmo acelera até próximo do final, onde se dá a revelação. A acção diminui e segue-se um novo episódio cómico. Esta era uma das fórmulas de sucesso utilizadas pelo Sergio para contar as suas histórias! Se analisar-mos as histórias de Zagor e Estrela Negra poderemos estabelecer esta comparação: dois heróis com coadjuvantes trapalhões – Chico está para Zagor como Dusty está para Estrela Negra, a diferença mais saliente é o aspecto físico.  Quanto a vícios,  Chico gosta de comer e Dusty de beber. As restantes qualidades e defeitos são comuns a ambos. Chico é protagonista em pequenos episódios normalmente no início e no final das histórias, por vezes completamente irrelevantes para a história principal, podendo ser cortados. Dusty, os episódios em que é protagonista são muito curtos, por vezes apenas duas ou três páginas, inseridos ao longo da história e com relevo, não podendo ser separados.


De todas as personagens que Nolitta escreveu, parece-me claramente que Zagor era aquele que lhe permitia maior liberdade criativa, socorrendo-se dos anacronismos  para se libertar das amarras da época. No entanto, quer em Zagor que lhe permitia escrever todos os tipos de histórias apesar de o ambiente natural ser o Far-West, quer em Tex que predominava o suspense, “escondendo” os responsáveis até próximo do final, ou em Mister No e Estrela Negra, com a aventura e comédia, Sergio tinha sempre a capacidade de escrever óptimas histórias e na maior parte das vezes,  como podem confirmar lendo as histórias indicadas, verdadeiras obras-primas.

Epilogo

Após a deslocação para casa, a maioria das vezes a pé depois de um dia extenuante na apanha do tomate, o que me dava maior prazer era ler uma boa história de banda desenhada, em que o maior esforço físico consistia em virar as páginas e movimentar os olhos. Ao iniciar a leitura, nas primeiras páginas por vezes encontrava escrito: “Texto: G. NOLITTA”. Apesar da pouca idade, de não existir Internet e a informação disponível ser limitada à existente nas páginas das revistas de banda desenhada, eu já tinha percebido que, estas simples letras eram a melhor garantia do que poderia obter a seguir: uma excelente história de BD!!

NOTA 1: Texto escrito em homenagem a Sergio Bonelli, também conhecido por Guido Nolitta, pseudónimo com que assinava as suas histórias. Sergio foi director da Edizioni Araldo, a actual Sergio Bonelli Editore, editor de personagens como: Martin Mystère, Dylan Dog e Nathan Never, e criador de personagens de BD italiana, vulgarmente chamada de fumetti. Em 1958 criou Un ragazzo nel Far West, 1959 Il Giudice Bean, 1961 Zagor e 1975 Mister No. Escreveu também diversas histórias de Tex e de  Piccolo Ranger. Guido Nolitta faleceu em 26 de Outubro de 2011 com 78 anos de idade.

NOTA 2: A utilização de preâmbulo e epilogo, recurso utilizado por Nolitta em algumas das suas histórias, foi outra forma de o homenagear.

NOTA 3: A editora Mythos que lançou recentemente uma edição especial em homenagem a Sergio Bonelli – “TEX APRESENTA: ESPECIAL SERGIO BONELLI”, está de parabéns. Esta sim é uma edição que se pode apelidar de especial! Edição com mais de trezentas páginas, três histórias, duas coloridas e em formato italiano, com uma óptima impressão, excelente colorização e impressa em papel de qualidade. Em minha opinião, a melhor edição já publicada por esta editora e uma homenagem justa e merecida a Sergio Bonelli. Espero que tenha continuação e que se  transforme numa colecção de publicação semestral ou anual, a ser possível, esta nova publicação poderia ser utilizada para nos dar a conhecer as histórias escritas pelo Sergio, de Zagor, Mister No e Estrela Negra, que continuam inéditas no Brasil.

Histórias recomendadas:

Caçada humana (Tex 68-69)1
El muerto (Tex 112)1
Missão em Great Falls (Tex 131-134)1
O vale da morte (Tex 160)2
O solitário do oeste (Tex 163-165)2
A patrulha perdida (Tex 177-179)2
A grande ameaça (Tex 182-183)2
O assassino sem rosto (Tex 193-195) 2

Zagor contra Supermike (Zagor RGE 2-4)
A marcha do desespero (Zagor RGE 4-8)
Kandrax, o mago (Zagor RGE 10 –14)
Dharma, a bruxa (Zagor RGE 17 –20)
Capitão Serpente (Zagor RGE 22 – Globo 26)
Retorno a Darkwood (Zagor Globo 29-32)
Aguas misteriosas (Zagor Globo 32-34)
O bom e o mau (Zagor Vecchi 7-9)

Um rapaz no Faroeste (Reis do Faroeste 2)
Noite de terror (Reis do Faroeste 4)
Deserto trágico (Reis do Faroeste 6)
O grande rodeo (Reis do Faroeste 8.)
Ladrões da floresta (Reis do Faroeste 10)
Terras ensanguentadas (Reis do Faroeste 12)
A vitória da lei (Reis do Faroeste 13)


Mister No (Mister No Record 1)
O último cangaceiro (Mister No Record 2)
Os piratas do rio (Mister No Record 4)
Tango Martinez (Mister No Record 5)
Rio Negro e o templo dos Maias (Mister No Record 6 e 7)
O grande golpe (Mister No Record 11)
Alguém viu Carlos Gomez (Mister No Record 16)
Tsantas e os caçadores de cabeças (Mister No Record 19 e 20)

LEGENDA:
1 –  Tex 1ª e 2ª edições brasileiras
2 –  Tex 1ª edição brasileira

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
http://www.texbr.com/tex/relacao_sr_1.htm
http://www.mediafire.com/download/4dkv57x9flh1mtk/relacaodashistoriasdezagor24062012.pdf
http://www.texbr.com/reisfaroeste/reisfaroeste.htm
http://www.texbr.com/misterno/index.htm

Sergio Bonelli: o contador de histórias. Arte de Giancarlo Malagutti e Manlio Truscia

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)
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[1]
Texto de
Sérgio Madeira Sousa apresentado no blogue Thebonelliemporium em 30 de Setembro de 2013.

Copyright: © 2013, Sérgio Madeira Sousa

3 Comentários

  1. Bom dia,
    Adorei o que li, muito bonito, tem momentos que parece ser igual a mim, nos gostos, nas influências, uma matéria muito bonita, algumas das histórias são também algumas que gosto muito. Os meus mais sinceros parabéns, um artigo muito bem elaborado. O Sr. Sérgio Madeira Sousa está de parabéns.
    Um grande abraço amigo dos Açores (São Miguel)
    Marco Avelar

  2. Excelente artigo, de facto, com uma exaustiva apreciação de várias aventuras de Tex, Zagor e Mister No que são grandes clássicos, embora as preferências de cada leitor possam variar, não coincidindo totalmente com a lista indicada.
    Parabéns a Sérgio Madeira Sousa por esta bela homenagem ao talento literário de Sergio Bonelli.
    Quando é que surge por cá a Edição Especial da Mythos, com 340 páginas, que lhe é dedicada?

    • Prezado pard e Amigo Jorge Magalhães, a FANTÁSTICA Edição Especial da Mythos, com 340 páginas, que é dedicada a Sergio Bonelli deverá estar à venda no nosso país daqui a sensivelmente 6 meses.

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