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Curiosamente, a personagem repete a preferência expressa pelos leitores na sondagem que dizia respeito à colecção Novela Gráfica 2017. Um pormenor a que os editores deverão estar atentos?
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Este livro de Dylan Dog, que ocupou o primeiro lugar quase desde o início, recolheu 53 indicações (18,4 % do total), tendo sido indicado por quase dois quintos (39,3 %) dos 135 leitores deste blogue que participaram na sondagem.
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Nos lugares imediatos, ficaram o surpreendente Le Storie: Sangue e Gelo (48 indicações, 16,7 % do total; indicado por 35,6 % dos participantes) e – sem surpresa para mim – Julia: O Eterno Repouso (40; 13,9 %; 29,6 %).
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As ‘aventuras portuguesas’ desta (primeira?) colecção Bonelli, que a Levoir disponibilizou com o jornal Público ao longo de dez semanas, tiveram resultados semelhantes e pouco significativos, indicadores que a localização não foi incentivo suficiente para a leitura. Dampyr: Aventuras em Portugal conseguiu o sexto lugar (24; 8,3 %; 17,8 %) e Martin Mystère: O Destino da Atlântida foi oitavo (18; 6,3 %; 16,3 %).
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A cor parece não ter feito diferença nas escolhas. Os volumes a preto e branco ocuparam o 1.º, 3.º, 6.º, 8.º, 9.º e 10.º lugares, enquanto que o coloridos ficaram em 2.º, 4.º, 5.º e 7.º.
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Cada participante votou, em média, em 2,1 livros.
A estes, o meu obrigado pela participação. Aos outros, reitero o convite para (re)descobrirem a banda desenhada Bonelli, agora com a possibilidade de seguirem as indicações de quem já leu as obras…
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*Pedro Cleto, Porto, Portugal, 1964; engenheiro químico de formação, leitor, crítico, divulgador (também no Jornal de Notícias), coleccionador (de figuras) de BD por vocação e também autor do blogue As Leituras do Pedro
(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)
Eu gostaria que a Mythos se arriscasse mais, e lançasse em livrarias livros com melhor acabamento gráfico destes heróis Bonelli. Mas eles ainda tem o preconceito de ser uma leitura amadora e barata, infelizmente.
Pard Zeca, por favor, parece que a editora que tinha os direitos da marca “Júlia”, no Brasil não tem mais estes direitos. Assim a Mythos poderá mudar a nomenclatura da revista da Júlia finalmente, alerte o Dorival, por favor.
Olá, pard Banzé,
Ao que eu sei a Mythos já a par da questão de Júlia, mas a esta altura do campeonato creio que a mudança de nome da série traria mais críticas do que elogios. É apenas a minha opinião, não sei qual será a do Dorival e do Helcio…
Não me surpreendem os resultados. Se os volumes de Tex fossem inéditos por exemplo…
Essa colecção foi adquirida por coleccionadores de BD, não só por texianos. E os coleccionadores apreciam as histórias pelo seu conteúdo e qualidade no seu todo, e não só pela personagem principal.