* Banda desenhada, cinema, pintura, animação: Os mil rostos de um artista ecléctico. De Brendon a Tex passando pela banda desenhada erótica.
Desenhador, ilustrador, criador gráfico de personagens, figurinista, artista, pintor, professor. A carreira de Massimo Rotundo atingiu todos os ofícios da arte de desenhar. A XXIII edição do evento de Romics (5 a 8 de Abril de 2018) premeia o percurso do artista romano atribuindo-lhe o prestigiado prémio Romics d’Oro, atribuído em cada ano ao considerado melhor desenhador de Itália.
Nascido em Roma em 1955, Massimo Rotundo é um dos fundadores e docentes da Scuola Romana dei Fumetti e trabalha também para o cinema e teatro, onde já colaborou com nomes como Martin Scorcese ou Paul Verhoeven. Na banda desenhada conta com uma vasta e larga experiência, fruto de uma carreira eclética iniciada no já longínquo ano de 1978. Para além de muitos outros trabalhos, destaque para a sua participação em revistas como L’Eternauta, Comic Art, Orient Express, Heavy Metal e L’Ècho des Savanes, assim como trabalhos para as editoras francesas Delcourt, Glénat e Albin Michel.
Na Sergio Bonelli Editore vai desenhar para as séries Brendon, incluindo as respectivas capas a partir do nº 45, Volto Nascosto e Shanghai Devil, sendo também o autor de todas as capas destas duas mini-séries escritas por Manfredi. Já foi distinguido por várias vezes, com destaque para o prémio Yellow Kid de 1990 como melhor desenhador italiano e o Gran Guinigi em Lucca.
E ainda hoje cultiva uma paixão pela criação pictórica, assinando sob o nome de Max Grecoriaz. Artista de grande exuberância criativa, Rotundo vai alternando a sua actividade pelos vários campos da arte, uma exigência pessoal que não lhe permite especializar-se em determinado sector.
Necessitado de estímulos constantes, a possibilidade de desenhar para Tex vai permitir-lhe enfrentar um género ainda pouco frequentado pelo autor, o western.
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