Por José Carlos Francisco (texto e fotos) e Orlando Santos Silva (fotos)
Para além da exposição com pranchas do Tex Gigante da autoria de Andrea Venturi, abrilhantada no passado fim de semana pela presença do próprio desenhador italiano, está também patente, até ao dia 22 de Setembro, na cidade de Viseu, integrada igualmente na 18ª Edição do Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu (integrado no programa de exposições da Feira de S. Mateus) uma exposição de homenagem póstuma a Sergio Bonelli (Milão, 2 de Dezembro de 1932 — Monza, 26 de Setembro de 2011), autor italiano de personagens de banda desenhada, entre eles Zagor e Mister No e editor de Tex, falecido no dia 26 de Setembro de 2011, com 78 anos.
A exposição de homenagem a SERGIO BONELLI (Sergio Bonelli foi o principal artificie da passagem da banda desenhada como simples instrumento de entretenimento popular a produto de dignidade cultural, criando, ao longo da sua carreira de cinquenta anos, uma das mais importantes editoras de banda desenhada no contexto italiano e mesmo mundial e se o seu pai criou Tex Willer ele continuou a escrever as suas histórias antes de dedicar-se à faceta de editor. Com amor, paixão e respeito pelos criadores e desenhadores. Criou Zagor e Mister No, e com a sua editora publicou Dylan Dog e Nathan Never entre muitas outras personagens de sucesso) é baseada na iniciativa do blogue português do Tex aquando do 1º aniversário do falecimento do mítico editor italiano, em Setembro passado.
Estão expostos no Salão de Viseu trabalhos que diversos autores da editora Bonelli fizeram propositadamente para o nosso blogue, assim como homenagens realizadas também por autores portugueses, colaboradores e leitores do blogue. Uma exposição que sem dúvida alguma prestigia Sergio Bonelli como as fotografias que ilustram este texto o comprovam.
(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)
Sergio Bonelli, un uomo, gli fumetti – um homem, a banda desenhada, a história em quadrinhos.
O legado deixado pelo saudoso editor e roteirista à nona arte foi imenso. Uma homenagem justa e merecida.