Entrevista com o fã e coleccionador: Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva)

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva)Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Rouxinol do Rinaré: Nasci a 28 de Setembro (mês de Tex) de 1966, em Rinaré (pequeno lugarejo, com um açude enorme e imensos rochedos que lembram alguns cenários das aventuras de Tex), no sertão central do Ceará (Estado do Nordeste do Brasil).
Nas minhas 4 décadas de existência já fiz um pouco de tudo: trabalhei no campo (sou filho de agricultor), na indústria têxtil, vendi livros, fui fotógrafo amador, trabalhei no comércio de frutas (CEASA) e actualmente vivo da minha literatura. Sou poeta cordelista com mais de 70 títulos publicados (entre folhetos e livros) por várias editoras do Brasil, trabalhos que assino com o nome artístico Rouxinol do Rinaré.
Minha renda vem dos direitos autorais e das Oficinas de Literatura de Cordel que ministro.

Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva)Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Rouxinol do Rinaré: Meu interesse pela Banda Desenhada nasceu em 1978, quando saí do campo e vim morar na capital do Estado (Fortaleza), com o meu irmão mais velho, recém-casado. Aliás, o meu irmão, Severino Batista, influenciou-me muito na minha formação como leitor. Primeiro com as leituras dos “romances” de cordel e depois com as BD’s.

Quando descobriu Tex?
Rouxinol do Rinaré: Eu já lia outras histórias em quadradinhos, mas Tex conheci em 1984, por meio desse meu irmão que lia um pouco de tudo. Daí foi paixão à primeira vista! Então, como eu não tinha condições de comprar, comecei a trocar por Tex todas as revistas que já possuía…
Era um martírio ler o famoso “continua no próximo número”, pois muitas vezes dependia dos outros para saber o final da história.

Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva) e Julie AnePorquê esta paixão por Tex?
Rouxinol do Rinaré: Dentre outras coisas porque me identifico com a personagem italiana em tudo…  Tex (ou Bonelli?) vê o mundo como eu vejo, principalmente no que diz respeito aos valores: não julgo ninguém pela sua condição social nem pela cor de sua pele e fico indignado com os “esquenta-poltronas” (os políticos burocratas e corruptos). Além disso, como não tenho formação académica, costumo dizer que a Literatura de Cordel e a revista Tex foram as minhas faculdades.
JamilleLevando em conta a pesquisa histórica de Bonelli (quem lê Tex sabe) ninguém se assuste se eu afirmar que toda uma bagagem de “conhecimento geral” adquiri com uma revista Tex em mãos: a disputa por domínio de fronteiras entre o México e os Estados Unidos, as influências e questões da França com o Canadá, a Guerra de Secessão, as histórias das colonizações e o massacre dos povos indígenas, particularidades das culturas árabes, chinesa, grega  etc., etc….

Joaninha e a colecção de TexO que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Rouxinol do Rinaré: Tex é um herói mais real, “de carne e osso”, digo, sem super-poderes.
Suas indignações, seu senso de justiça, sua coragem e capacidade de solucionar tramas complicadas fascinam-me!

Sendo você um tão conceituado poeta da literatura cordelista, alguma vez escreveu algum cordel inspirado em Tex?
O JUSTICEIRO DO NORTERouxinol do Rinaré: Sim. Meu cordel “O JUSTICEIRO DO NORTE” tem influência de Tex, principalmente no que diz respeito à ambientação, ou seja, a minha personagem é fictícia, mas o cenário da história é real. Começa no Nordeste e termina na Amazónia (no Norte), com episódios em períodos históricos (bem conhecidos pelos brasileiros) que vão desde as grandes secas, o tempo do cangaço, ao famoso “ciclo da borracha”.
A origem da personagem também lembra Tex (o herói que vinga a morte do pai e começa a fugir e fazer justiça mundo afora), mas a inspiração, na verdade, foram alguns cangaceiros famosos, como Antonio Silvino (que inclusive aparece no enredo), que viveram antes de Lampião.

Colecção de Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva)Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Rouxinol do Rinaré: Minha colecção é modesta, devido à minha condição financeira. Tenho cerca de 600 revistas: as da extinta editora Vecchi, algumas da Rio Gráfica, da Globo (poucas, incluindo as coloridas e o 1º almanaque) e estou tentando comprar todas as especiais da Mythos, sempre que há lançamentos.
Todas são importantes, mas orgulho-me de possuir o livro capa dura “O ÍDOLO DE CRISTAL” (inclusive tenho-o repetido para permutar), a edição nº 1 da Vecchi (O Signo da Serpente) e 2 BESTSELLERS da Itália que ganhei de presente do meu amigo italiano Alex Grecchi.

A estatueta e os Tex OuroColecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Rouxinol do Rinaré: Quero coleccionar tudo, mas não tenho conseguido muita coisa, além das revistas e livros. Tenho umas blusas personalizadas que mandei pintar e uma estatueta que paguei para um escultor fazer. De material oficial tenho o Chaveiro (que acompanhou a Tex Anual nº 6 do Brasil), alguns pósteres e o bóton (pin) português dos 60 anos de Tex no Festival da Amadora.

Rouxinol do Rinaré (Antonio Carlos da Silva) e seus Tex's especiaisQual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
Rouxinol do Rinaré: O disco (compacto) de Tex e o Álbum de Figurinhas (que circulou no Brasil em 1981), que não teve tiragem para o Nordeste, estes tenho muito interesse em possuir.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Rouxinol do Rinaré: Resposta difícil esta… Vou destacar 3 histórias: “Navajos em Pé de Guerra”, “A Fabulosa Cidade de Ouro” e “O Grande Rei”. Dos desenhadores gosto de vários, mas destaco Galep, Erio Nicolò, Letteri e Claudio Villa. Já o argumentista maior foi mesmo o velho Bonelli, sem desprezar os demais!

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Estatueta TexRouxinol do Rinaré: Acho que já falei o que me agrada mais na personagem: seu senso de justiça, sua coragem e inteligência. O que me agrada menos é o facto de ele quase não ter tempo para o amor. Coloco-me no lugar dele e, como gosto das mulheres, acho uma falha nesse aspecto do enredo (…risos…).

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Rouxinol do Rinaré: Creio que é um conjunto de detalhes e valores com os quais pessoas diferentes se identificam… Somam-se tudo que já citei antes, ao facto de Bonelli não se deter ao faroeste clássico, ou seja, além do convencional enredo westen muitas histórias do Tex acontecem em lugares diferentes e se reportam a épocas diferentes, com as situações das mais diversas: civilizações e mundos perdidos, seitas de fanáticos, magia e terror, espionagem, aventuras em alto mar, enredo com uma pitada de ciência (especialmente quando aparece o Bruxo Mouro) e até extra-terrestres.

Edições TexCostuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Rouxinol do Rinaré: Actualmente sim, mas passei um período meio sem ter oportunidade de contactos. O acesso à Internet facilitou bastante, tanto para contactos com pessoas do universo do Tex, quanto do Cordel.

Como vê o futuro do Ranger?
Rouxinol do Rinaré: Nosso herói ainda vai encantar muitas e muitas gerações de leitores… VIDA LONGA PARA TEX!

Para concluir, poderia nos brindar com um poema dedicado a Tex ?
Rouxinol do Rinaré: Claro que sim, e com prazer. Segue:

UMA LENDA DO OESTE

No oeste há uma lenda
Que ultrapassa fronteira
Um mito que se confunde
Tex, Lilyth e Pequeno FalcãoCom história verdadeira
Um herói que sua saga
Vai de fogueira em fogueira…

O sol com o olhar de fogo
Impiedoso, escaldante,
Aquece as rochas do Canyon
Por onde desafiante
Vai passando um cavaleiro
De porte impressionante!

A cavalgar um corcel
Belo, possante e ligeiro,
Impõe respeito e poder
O porte do cavaleiro
Com dois revólveres nos coldres
Parecendo um pistoleiro.

Tex cavalgando, por VanniniEra um herói solitário
Quando a saga começou
E como fora-da-lei
No oeste cavalgou
Mas fora um mal entendido
Que mais tarde superou…

Humilhações, injustiças,
Nosso herói não admite.
Em defesa do mais fraco
Supera qualquer limite:
Transpõe desertos e vales
No cavalo Dinamite.

Cavalgando por desertos,
Da morte vendo a miragem,
Por vales e pradarias
Com destemor e coragem,
Nosso herói tem vida intensa
Tex e Lilyth, por VanniniNo velho oeste selvagem!

Seu travesseiro é a sela,
Entre as feras faz pernoite.
Amigo do homem honrado,
Mas pro patife é açoite.
Respeitado entre os navajos
Como o chefe “Águia da Noite”.

Quem é esse cavaleiro
Que o perigo ousa enfrentar?
Não me pergunte, ouça o vento
O seu nome sussurrar:
Willer…  Tex Willer,
Um justiceiro sem par!

Prezado pard Rouxinol do Rinaré, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.
Rouxinol do Rinaré: Eu é que agradeço, pelo privilégio de participar deste tão conceituado BLOGUE.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

30 Comentários

  1. Este com certeza é meu conterrâneo… (rsrsrs) bela entrevista amigo e belo poema, o qual guardarei junto com todos os desenhos de Tex que tenho. Seu conterrâneo do Estado vizinho de Pernambuco.
    Lucílio Valério

  2. Meu cara poeta Rouxinol do Rinaré, assim, podemos até imaginar a importância de bons incentivos aos primeiros contatos com o mundo da leitura. Daí vem nossa inquietação com as influências perversas que tornam as mentes preguiçosas, e por vezes, ocas.

    Abraços

  3. Parabéns ao blogue pela escolha de nosso cordelista, e ao Rouxinol pela entrevista.
    Aos 12 anos, conheci um garoto que era fã do Tex. Não sei por que, mas eu não gostava, principalmente do tal “continua”… Lia Zagor, naquela época o achava mais original. Caiu muito a qualidade das suas histórias, hoje. Atualmente, há dois anos, “descobri” o “Tex” e seus amigos (Kit Carson é muito legal…) e passei a comprar as revistas, embora, para mim, nada em fumettis (Martin Mystere, Mr. No, Júlia Kendall etc), é melhor que “Mágico Vento”, que novela magnífica!

  4. Falar sobre o poeta Rouxinol do Rinaré é muito legal, o cara é completo, além de ser meu conterrâneo, ele foi quem mais me deu forças para que eu lançasse meu livro. Hoje tenho o prazer de fazer uma homenagem a ele no meu livro. Em relação a esta entrevista, fiquei muito feliz em saber que ele tem esta paixão pelo personagem que o mundo todo conhece que é o TEX. Meu caro poeta mesmo com esta distancia que nos separa, continuo lhe aplaudindo e reconhecendo seu valoroso trabalho como poeta e cordelista. Receba um grande abraço do poeta;
    Jose de Arimateia.
    Goiania – Goiás – Brasil.

  5. Caro Poeta Rouxinol do Rinaré, vc é um vencedor.
    Parabéns ao BLOG pela magnífica entrevista com este texiano, que já é um personagem de si mesmo, ou seja, O Poeta Rouxinol do Rinaré. Um verdadeiro vencedor. Um brasileiro que não desiste nunca. O BLOG está cada vez nos dando surpresas a todo instante. Quero ler cada vez mais artigos e entrevistas interessantes como essa.
    João Rios Junior

  6. Caro amigo Rouxinol,

    você é mesmo como esses heróis de quadrinhos, sempre supreendendo! Publico mais uma vez minha admiração por você, pelo grande poeta, mas principalmente pela figura humana que representa. Você é um artista completo, multifacetado, pois consegue aproveitar cada oportunidade que lhe é dada nesta vida! É sábio! E posso garantir que não precisa de títulos acadêmicos, sua sabedoria faz de você um doutor na arte de viver! E para que sabedoria maior?! Fora isso, sua vida, determinação e retidão são exemplos a serem seguidos!

    Abraço afetuoso,
    Simone Castro
    Fortaleza. CE. Brasil.

  7. Opaaaaa !!! Obrigado pela citação, amigo e colega Rouxinol. Sinto-me orgulhoso de, apesar da distancia, ser seu amigo.
    Na minha familia meu pai contagiou meu irmão (um pouco de mais) e eu na leitura do Tex.
    Continua assim, divulgando um pouquinho da nossa Cultura Italiana.
    Obrigado!

  8. Boa entrevista com o Poeta Rouxinol do Rinaré, um dos luminares da moderna Literatura de Cordel no Brasil. Para mim esclarecedora sobre “quadrinhos”, pois sou cego neste tema.

  9. Falar de Rouxinol é falar de cultura – cultura viva – conhecimentos que nem o mais alto galão dos acadêmicos conseguem definir, nem entender o talento que esse rapaz tem.

    Uma bonita história de vida, vencendo as barreiras e os preconceitos impostos pela nossa sociedade.

    Agradeço por conhecer e trabalhar com esse ser humano magnífico.

    Bela entrevista e a poesia não precisar nem comentar.

    ESSE SIM É O CARA!!! Rsrsrsrs

    Abraços e sucesso, sempre.

    Ismael Maia
    Design Gráfico
    Fortaleza/CE

  10. Rouxinol do Rinaré é um vencedor sem fazer vencidos. É um artista que cresce a cada dia fazendo inovações, criando situações saudáveis e produzindo muito pelo enriquecimento do cordel. É um ser de grande futuro e com uma verve literária extremamente saudável. Parabéns pela enterevista e por ser você mesmo. Saudações.

  11. Ô cabra bom da mulesta!
    Chega fico arrepiada
    Lendo a história de TEX,
    Que faz uma arrebanhada
    De tudo que vi na infância,
    Na adolescência, e, com ânsia,
    Leio-a cordelizada.

    Chêro no coco, no meio da fulô! Como dizia minha querida mãezinha. Que Deus a tenha!

  12. Como sempre o melhor. Sinto-me super orgulhosa de te conhecer e trabalhar contigo. Quero aprender muito contigo. Abraço

  13. Agradeço ao Pard Zeca, pelo espaço, e a todos os visitantes do Blog que deixaram seus comentários. Quero lembrar que a capa deste cordel O JUSTICEIRO DO NORTE é uma arte de Jô Oliveira, grande ilustrador (desenhador) brasileiro. Inclusive tem um desenho de Jô (do cangaceiro Lampião) na TEX GIGANTE 11 (página 12) na seção “Na cidade dos ladrões“, ilustrando um texto de Graziano Frediani.

    Abraço a todos Texianos & Feliz 2010.

  14. Gostei bastante da entrevista e do poema. E que t-shirts com estampagens magníficas!!
    Um abraço.
    Orlando Santos Silva – Lisboa, Portugal

  15. Parabéns, cabra da peste!!
    Bonita história de vida, e de superação das dificuldades… mais uma prova de que o nordestino é mesmo raçudo!! (risos)
    Belíssimo poema… e também muito sugestiva a ilustração em que o “Águia da Noite” aparece beijando sua esposa, Lírio Branco.
    Abraço e sucesso!!

  16. PARABENS PRA VC. TAMBEM SOU UM GRANDE COLECIONADOR.
    PENA QUE NAO HAJA MAIS PESSOAS COMO NÓS DOIS!
    ABRAÇÃO…

  17. Excelente entrevista, grande pard. Obrigado por ter nos mostrado um pouco de você e de sua coleção!

  18. Tenho a Honra de conhecer pessoalmente o poeta Rouxinol do Rinaré e sua surpreedente faceta de colecionador texiano. A fantástica entrevista nos põe a disposição uma série de curiosas informações sobre o contato do poeta com o ranger. Concordo com o Rouxinol quando ele aponta a falta de romance nas revistas do Tex, especificamente na vida do protagonista.
    Parabéns pela ótima entrevista, José Carlos!

  19. Meu caro Poeta!!!

    Estava navegando na internet em busca de algo que mexesse com minhas inspirações… sou fã da poesia de cordel, tenho amigos cordelistas, mas também já tinha conhecimento de TEX, mais não dessa forma tão peculiar… meus parabéns pelo seu trabalho, admiro esse seu amor pela arte, cultura, e a forma como você expõe esse seus conhecimentos… nunca inha visto TEX dessa forma, realmente vc me surpreendeu, tenho uma amigo que é colecionador de TEX… amei a capa do cordel O Justiceiro do Norte, ficou o máximo.Gostaria que vc entrasse em contato comigo, afim de comercializarmos teu trabalho, já que comercializo cordéis…

  20. Meu Deus do céu! Não é que o Rouxinol existe de verdade!
    Pensei que fosse mais uma armação do Sir Lancelott, Zeca!
    Devo me retratar com este homem, afinal, ao pensar que era apena uma brincadeira, acabei zombando com ele…
    Esses bengalas friends, só me aprontam…
    Valeu, gde Zeca!
    Agora tuydo ficou esclarecido!
    Vou me retratar publicamente, prometo!

  21. Rouxinol do Rinaré, hoje para mim vai ser um momento muito emocionante pois você hoje vai em minha escola EEF José Dionísio de Sousa. Tenho muito orgulho de ter você em minha escola aindame dando um autografo em meu livro “Um curumim,um pajé e a lenda do Ceará“.

  22. Eu não tinha gosto por histórias de aventuras. Lia a turma Disney e todos os outros personagens infantis que me caíam em mãos: Brotoeja, Bolota, Riquinho, turma Hanna-Barbera, Gato Félix, turma Maurício de Sousa, Os Trapalhões… de tudo mesmo. Resistia aos quadrinhos mais sérios até que um amigo de escola insistiu para eu ler uma aventura dos Superamigos. Quebrei o tabu e daí para o Tex foi um passo. A primeira aventura que li foi “Kento não perdoa“. A que mais gostei foi a do Mefisto. Uma beleza este blog, e a ideia de entrevistar o talentoso Antonio Carlos, o Rouxinol, foi muito boa. Parabéns!!

  23. Os meus sinceros parabéns ao pard Rouxinol do Rinaré pelos seus talentos poéticos, bem à vista no primoroso poema que dedicou à maior lenda do Oeste, Tex Willer
    Com todo o apreço e respeito que me merece o nome “poeta de cordel”, porque sou um fã da cultura popular, eu também lhe chamaria poeta vernáculo, e dos bons!

  24. Muito grato, aos amigos Carlos Vazconcelos (escritor e também fã de Tex), ao José Evandro Mota (que conheci recente) e ao Jorge Magalhães (que já é um pard presente neste Blog) pelos recentes comentários.
    Fico feliz por saber que mais de 6 anos depois dessa entrevista ela continua a repercutir.

    Grato a todos!

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