Entrevista com o fã e coleccionador: José Manoel Alvarez

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
José Manoel Alvarez: Nasci no Rio e Janeiro, Brasil, em Janeiro de 1957, ano em que meu querido Botafogo FR foi campeão Carioca, mais uma vez, com uma equipa que seria a base da selecção brasileira que um ano depois conquistaria o Campeonato do Mundo na Suécia. Aquela equipa do Botafogo, diferente da actual, era um timaço, onde se destacavam: Nilton Santos, Pampolini, Didi, Garrincha, Quarentinha, Édson e Paulo Valentim. A Final foi contra o Fluminense, que tinha um ponto de vantagem na classificação e o Botafogo ganhou por 6×2.
Meus pais são espanhóis e aos quatro anos fui para a Espanha com a minha mãe, pois a minha avó fracturara uma perna e pedia pela filha a seu lado. Eles moravam em Sela, pequeno vilarejo da Galiza às margens do Rio Minho, que servia como linha de fronteira com Portugal. Podíamos ir a nado de Espanha para Portugal. Fiquei por lá uns quatro anos e voltamos ao Brasil quando eu tinha de oito para nove anos.
Talvez por isso goste tanto dos desenhadores espanhóis, em especial o grande Esteban Maroto, do qual tenho algumas obras guardadas e das quais não pretendo me desfazer. E claro que entre os espanhóis não poderia deixar de faltar o sensacional F. Ibañez, com sua dupla de agentes birutas, Mortadelo e Salaminho.
Actualmente trabalho como executivo de vendas numa multinacional americana. Desta forma quase não tenho mais tempo para ler, o que só é possível ou nos finais de semana ou durante as madrugadas, pois ao chegar a casa diariamente ainda tenho relatórios e propostas para fazer, e-mails profissionais para responder, etc. Até mesmo a leitura literária, de que gosto tanto (principalmente biografias, ficção-científica e livros policiais) também fica muito negligenciada. Minha colecção de livros já passa de 500 exemplares, distribuídos em várias estantes e caixas. Mas o tempo é muito curto, restando-me apenas as madrugadas, meu horário favorito para as leituras, normalmente entre 23:00 e 02:00h da madrugada. E a dureza é que às 05:40h já estou levantando para mais um dia.
Um dos últimos livros que li, O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos, moçambicano radicado em Portugal, eu terminei de ler num sábado às 03:20 da madrugada, já com imensa dificuldade de manter os olhos abertos. Mas não conseguiria esperar por mais um dia para terminar sua leitura, deveras interessante.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?

José Manoel Alvarez: O jornal carioca O GLOBO publicava diariamente uma página inteira com tiras de quadradinhos. Eram mais de 30 tiras diárias com Superman, Fantasma, Mandrake, Tarzan, Flash Gordon, Brucutu, Dick Tracy, Nick Holmes, Modest Blaise, Recruta Zero, Zé Mulambo, Big Bem Bolt, entre outros que não lembro agora. Às terças publicava uma prancha colorida do Príncipe Valente e aos sábados outra com Tarzan desenhado por Russ Manning. Aos sábados, e depois aos domingos, era publicado um caderno especial de quadradinhos, chamado O Globinho Supercolorido, com muitas personagens da Disney, Hanna-Barbera, Popeye, Brucutu, etc.. Nessa época meu tio comprava O Globo diariamente. Eu ficava aguardando ele voltar do trabalho à noite para pegar o jornal. Já o esperava no portão, pegava o jornal e abria o segundo caderno no chão da sala para conseguir ler melhor, pois as folhas do jornal eram bem grandes para um menino de oito anos.
Claro que não lia todas as histórias, pois algumas tinham uma temática mais adulta para minha idade e eu achava-as muito chatas. Mas lia todas aquelas que viraram clássicas e que também saíam nas revistas mensais das várias editoras de quadradinhos que tínhamos no Brasil naquela época. Lembrava-me sempre de uma história do Dick Tracy em que havia uma personagem com antenas que emitiam um tipo de raio e eu achava o máximo, pois também era grande fã de ficção-científica. Depois de adulto, sempre que encontrava uma edição com histórias do Dick Tracy eu procurava por esta história, que saíra nas tiras de O Globo. Este ano finalmente encontrei-a. Achei uma colectânea com antigas histórias do Dick Tracy sendo vendida no Mercado Livre da Argentina (uma espécie de e-Bay da América do Sul). E lá estava a história que havia ficado marcada em minha memória. No verdadeiro pacotaço que recebi da Argentina também vieram, entre outras, algumas revistas da Modesty Blaise, de quem não perdia uma única tira na infância.
Assim o jornal O Globo entrou na minha vida (comecei lendo os quadradinhos, alguns anos após passei a ler também a parte desportiva, e muitos anos depois o restante dos assuntos, muito adultos para aquele jovem leitor). Pois eu leio O Globo diariamente até hoje, sendo que tenho uma assinatura ininterrupta dele desde 1980. Hoje, infelizmente a página de quadriadnhos publica apenas algumas tiras, não se comparando com a fartura de opções daquela época. De O Globo passei para os quadradinhos de banca, sempre que ganhava algum dinheiro comprava alguma edição das revistas que mais gostava naquela época: Legião dos Super Heróis, O Judoka, Homem-Aranha, O Fantasma, Zorro, Tarzan, Flecha Ligeira, Cavaleiro Negro, etc.. Também lia as revistas Disney, mas nunca fui de comprar. Gostava muito do Super Pateta e depois do Peninha (Morcego Vermelho). Sempre achei o Mickey meio chato.
Nesta época os quadradinhos brasileiros também tinham muitas personagens interessantes, como o Jerônimo, o Herói do Sertão, que fazia grande sucesso nos quadradinhos, desenhado pela grande artista Edmundo Rodrigues. Este era uma personagem que surgira de uma radionovela da Rádio Nacional do Rio de Janeiro (uma verdadeira TV Globo da época pré-TV). Assim como a TV Globo exporta centenas de novelas e mini-séries para centenas de países, a Rádio Nacional era a rainha das radionovelas no Brasil. Lembro-me que eu e meus amigos passávamos a parte da manhã na escola, depois a tarde inteira brincando na rua, mas quando se aproximava o horário de passar Jerônimo, todos corriam para suas casas, tomávamos banho e ficávamos colados junto ao rádio ouvindo mais um episódio do grande herói. Uma espécie de Tex brasileiro, que lutava contra a tirania pelo interior do Brasil, sempre em aventuras cheias de acção, acompanhado de seu inseparável amigo, o Moleque Saci, um negrinho que vivia se metendo em problemas, mas que também ajudava o Jerônimo a sair de muitas enrascadas. Tinha também a sua eterna namorada Aninha que participava muito de suas aventuras.
Várias personagens dos quadriadnhos das décadas de 50/70 saíram das novelas do rádio: O Anjo (um detective), Juvêncio, o Justiceiro (também um cowboy do sertão brasileiro). Outros saíram de programas de TV. Foi bem no início da TV no Brasil, onde os programas eram ao vivo, pois ainda não havia o vídeo-tape que permitissem serem previamente gravados. Eram programas semanais, interpretados por actores vindos das novelas de rádio, já que a TV estava no seu início. Os mais famosos foram o Capitão 7 (tinha arma de raios, capa e voava), O Falcão Negro (uma personagem de capa e espada).
Outras personagens eram copiadas dos heróis de quadradinhos americanos, como Targo (um Tarzan que habitava uma região perdida da Amazónia onde conviviam índios e dinossauros), Raio Negro (uma mistura de Lanterna Verde com o Ciclope dos X-Men), Escorpião (cópia do Fantasma), etc..
Tínhamos uma grande diversidade de editoras de banda desenhada neste período. As grandes EBAL (a que eu mais amei e tenho saudades até hoje), a Rio Gráfica Editora (depois RGE e mais tarde Globo) e a Abril, basicamente publicando a linha Disney e depois a Turma da Mônica, do Maurício de Souza. Porém haviam várias editoras pequenas e que publicavam basicamente quadradinhos feitos no Brasil. A maioria publicava histórias de Terror, alguma coisa de faroeste, alguns heróis copiados dos americanos e personagens infantis. Destas pequenas gostava muito da EDREL, onde trabalhavam uma série de artistas descendentes de japoneses, com destaque para o Cláudio Seto, que desenhava em estilo Mangá (entre os anos 60/70), muito antes desse estilo ser divulgado no Brasil. Suas personagem principais deste estilo eram Ninjas ou Samurais. Tinha o Fernando Ikoma, com um estilo muito diferente, desenhando mais histórias de terror. Era uma editora que só publicava material nacional.

Quando descobriu Tex?
José Manoel Alvarez: Descobri Tex logo nos primeiros números, mas a princípio não gostei muito. Acostumado com os quadradinhos americanos, com histórias pequenas e sempre com final, achava as histórias de Tex muito cansativas. Também na época conheci AKIM, aquela cópia pessimamente desenhada do Tarzan. Era incrível, mas seu desenhador não tinha a mínima noção de anatomia humana e vivia desenhando corpos sumariamente vestidos, onde seus fracos dotes artísticos eram notados até por um míope. Na época gostava de faroeste com Cavaleiro Negro, Bonanza, Flecha Ligeira e Zorro. Bonanza era um tremendo sucesso na TV, cujo tema de aventura eu vivia cantarolando. Pena que era publicado pela editora O Cruzeiro, cuja qualidade de impressão e papel eram horríveis e as cores ficavam todas borradas. Às vezes era difícil de ler algumas palavras ou ver certos detalhes dos desenhos. O Zorro também passava na TV. Eu ficava esperando as cenas finais só para ver e ouvir o “Aaaaiiiiiiôôôôô, Silver!”. Assim era muito mais fácil gostar destas personagens de western do que do Tex, cujas aventuras eram muito grandes, tinham “muita enrolação” e não tinham final do terminarmos de ler a revista. As outras eram de personagens conhecidas e as histórias eram curtas, com média de 8/10 páginas cada.

Porquê esta paixão por Tex?
José Manoel Alvarez: Comparada com a sua, José Carlos, não posso dizer que tenho uma paixão. Mas gosto bastante de ler Tex. Aliás, também gosto muito das outras personagens Bonellianas, como Mágico Vento, Júlia, Zagor, Dylan Dog, Mister NO e Martin Mystère. Comecei a acompanhar mais regularmente o Tex depois dos 25 anos. Na verdade o que me fez voltar a ler Tex foram as edições Bonelli que passaram a sair pela editora Record: Zagor, Martin Mystère, Dylan Dog, Nick Raider e Mister NO. O formato atraiu-me e aqueles verdadeiros livrões, alguns com mais de 300 páginas deixaram-me cativado de verdade.
Na verdade eu gostava muito, e gosto até hoje, de ler livros, romances, ficção-científica, biografias, etc.. Não há um mês em que não leia, pelo menos, um livro. Assim aquele formato e quantidades de páginas atraiam-me. Comecei com Zagor, fui passando pelos outros e daí para o Tex foi um pulo, pois vi que eram da mesma editora italiana. E na secção de cartas das revistas da Record muitas vezes os leitores perguntavam se eles também iriam publicar o Tex. Mesmo odiando aquele formatinho do Tex eu passei a ler suas aventuras regularmente.
Acho que a Mythos devia lançar uma edição de Tex diferenciada. Algo para os coleccionadores, fãs verdadeiros, não aqueles formatinhos que a grande maioria lê depois troca de novo com o jornaleiro da esquina por um cartão de raspadinha, ou joga fora, vende para um alfarrabista, etc.. Algo que fosse de qualidade e que os fãs ficassem tentados a comprar para suas biblioTex’s.  Formato italiano, ou maior, capa e papel de qualidade. Veja quanta coisa tem saído para venda em gibitecas e livrarias, mesmo custando muito mais caro do que sai em banca. É o caso da Biblioteca Histórica Marvel ou a linha Crônicas da DC (Superman e Batman), que a Panini vem publicando, e com grande sucesso, tanto é verdade que novos lançamentos já estão sendo anunciados. Por que não lançar algo semelhante com Tex? Será que a Panini vai ter que pegar a personagem italiana para que ele possa ter algo semelhante? Ela já pegou Marvel, DC, Image… Qualquer hora dessas pega a linha Bonelli, afinal são todos italianos.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
José Manoel Alvarez: Não acho que ele tenha algo diferente de outras personagens de banda desenhada, pois sempre haverá uma personagem ou outra que terá algumas das qualidades, ou defeitos, de Tex. Mas tem muitas coisas que admiro em suas venturas. A primeira delas são os roteiros e o excepcional time de desenhadores, dos quais destaco o incomparável Civitelli, cuja admiração por sua arte você bem conhece, tendo inclusive me presenteado com uma bela gravura assinada pelo mestre.
Gosto da grande maioria dos desenhadores de Tex. Dos que menos gostava eram Galep e o Letteri, este é certamente o pior de todos os que já desenharam Tex, na modesta minha opinião.
Alguns roteiros de Tex dariam excelentes filmes de Western. Aliás, é assim que me sinto quando leio as aventuras de Tex, como se estivesse vendo um western clássico com John Wayne ou um daqueles faroestes B, mas sempre óptimos, com o Randoph Scott.
Gosto mais das aventuras onde participam os quatro juntos, com Tigre e filho do Tex, pois fica muito forte o sentimento de amizade, de família, de união entre eles.

Qual o total de revistas de Tex que tem na sua colecção?
José Manoel Alvarez: Bem, não sei ao certo, mas da revista mensal faltam umas poucas edições da Editora Vecchi, algumas outras da Globo. Da Mythos tenho todas. Da Globo tenho todas as edições coloridas. Os Tex Gigantes tenho todos, bem como do Tex anual e do Almanaque. De Tex Coleção tenho algumas edições, bem como da Série Histórica e da Grandes Clássicos. Aliás, das outras Bonellis (Dylan Dog, Zagor, Mister NO, Martin Mystère, Nick Rider, Mágico Vento e Júlia) tenho tudo que saiu pela Mythos e dos que foram publicados pela Record também. Da Globo só tenho Tex.
Não tenho uma edição que possa dizer que é a mais importante para mim. Não seria justo ter apenas uma. Mas para mim as mais importantes e significativas são as desenhadas pelo Civitelli e o Ortiz. Eles são magistrais em seus tão diferentes estilos. Tão diferentes esteticamente, mas tão representativos da beleza da arte sequencial.
O que mais gosto numa BD é o desenho. Posso ler um péssimo roteiro bem desenhado. Mas jamais vou conseguir terminar a leitura de um grande roteiro se for desenhado por alguém de cujo desenho eu não goste. A única história desenhada pelo Letteri que li até hoje foi Oklahoma. E confesso que li com muita dificuldade, não vendo a hora de terminar para descansar meus olhos. Vez ou outra até dava uma parada e lia um pedaço de um Tex desenhado pelo Civitelli, Della Monica, Repetto ou Del Vecchio.
Meu primeiro curso superior foi Belas Artes. Entrei para a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde comecei a cursar “Comunicação Visual”, mas fiquei apenas um ano, pois precisava muito trabalhar e lá só havia o curso pela manhã. Quando entrei achei que sairia de lá um desenhador formado, profissional. Como lia muita BD na infância, sempre tivera o sonho de ser um desenhador de quadradinhos, um grande desenhador ou pintor. Infelizmente não deu e fui cursar Administração de Empresas à noite, o que não prejudicava o meu trabalho.

Colecciona apenas revistas ou tudo o que diga respeita à personagem?
José Manoel Alvarez: Somente revistas e livros. Deixo os outros itens para alguns amigos (rsssss), que coleccionam de tudo.

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
José Manoel Alvarez: O lençol de sua primeira noite com Lírio Branco. Só assim eu poderia provar para o grande Amigo João Guilherme que tal facto realmente aconteceu. Rsssssss.  Maldade à parte (perco o Amigo, mas não perco a piada), não tenho interesse específico. Só se o Amigo José Carlos me conseguisse uma revista de Tex desenhada e autografada pelo próprio Civitelli, com dedicatória e tudo. Certamente ficaria emoldurado na parede de meu escritório.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
José Manoel Alvarez: A favorita é “O Cavaleiro Solitário“, aquela desenhada pelo Joe Kubert para o Tex Gigante. É fantástica.
Os desenhadores favoritos são Civitelli, Della Monica, Del Vecchio, Repetto, Ortiz e Ticci.
Os argumentistas que mais aprecio são Boselli, Segura, Faraci e Manfredi. Nizzi também tem bons roteiros, mas acho que os outros tem um estilo que gosto mais.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
José Manoel Alvarez: O espírito de amizade, de enfrentar qualquer obstáculo para ajudar um amigo em dificuldades. Seu senso de amizade é muito forte.
O que gosto menos é a falta de vida pessoal da personagem. Não há outra publicação da Bonelli em que a inexistência da vida pessoal seja tão marcante como é em Tex. Acho que a vida pessoal engrandeceria ainda mais a personagem e enriqueceria suas histórias.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que ele é?

José Manoel Alvarez: O senso de amizade e justiça. Alguém que enfrenta qualquer situação para ajudar um amigo ou um injustiçado, que muitas vezes ele nem conhecia até aquele momento. Num mundo como o de hoje isso é dificílimo de ser encontrado.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
José Manoel Alvarez: Infelizmente não, pois trabalho o dia todo e às vezes boa parte da noite. Tempo só nos finais de semana, que acabam sendo muito pequenos para tantos afazeres que ficam sendo adiados durante a semana. Mesmo para leitura só sobra tempo tarde da noite e nos finais de semana. Há pouco tempo tive o prazer de conhecer José Ricardo, também conhecido como JR, quando estive no QG da Bonelli-HQ, pegando minha estátua de Zagor. Infelizmente nenhum dos dois lembrou-se de tirar umas fotos para registar o evento. Mas certamente outras oportunidades ocorrerão em breve.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
José Manoel Alvarez: Acredito que será ainda muito promissor por um bom tempo. Não sei se daqui a dez anos ainda será publicado em papel, ou em alguma forma digital. Já temos e-books, poderemos ter os e-BD, quem sabe. Mas acho que a personagem não perderá sua força tão bruscamente num futuro próximo. Não sei no Brasil, onde sempre é maltratado e publicado em formatinho e papel horrível. Aqui não há publicações decentes de Tex, álbuns, livros, edições de coleccionadores, para livrarias, etc.. Existem em vários países, mas parece que o pessoal que o publica aqui não sabe pensar grande. Quer ficar restrito às bancas de jornal, onde somos obrigados a verdadeiras maratonas para encontrar as revistas do Ranger.

Prezado pard José Manoel Alvarez, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.
José Manoel Alvarez: Obrigado eu, Amigo José Carlos por lembrar-se de mim, tão pequeno coleccionador de Tex, comparado com alguns amigos que conhecemos, ou temos notícias pelo Blogue português do Tex.

(Para aproveitar a extensão completa das fotografias acima, clique nas mesmas)

32 Comentários

  1. Brilhante entrevista, Amigo Alvarez! Fantástica coleção, destaque para a 1ª série da Coleção Lança de Prata de Tarzan, a edição comemorativa da Ebal “Chamada Geral”, a capa do gibi da Lassie, os westerns, as personagens nacionais, a arte de Edmundo Rodrigues, o nº 1 de Kripta, uma das primeiras aventuras coloridas de O Fantasma, da RGE e a bandeira do Botafogo… só um senão, esse gosto por uma arte limpa, clara… uma lâmpada de 200 Watts não resolveria o seu problema…

    Quanto ao lençol da noite de núpcias de Lilyth, só provaria que ela não dormiu só… uma fotografia, sim, revelaria seu acompanhante (…risos…).

    Parabéns, meu caro. Parabéns ao Blogue do Tex.

    Abraços,
    João Guilherme.

  2. João Guilherme,

    Obrigado pelas palavras. Não, as lâmpadas de 200 w não resolveriam o problema. Rsss
    Arte limpa não quer dizer sem detalhes. Civitelli tem uma arte limpa e é rica em detalhes. Me refiro especificamente, entre aqueles que entopem os quadrinhos de rabiscos e detalhes em excesso, que só poluem visualmente.

    Quanto a foto, creio que não seria possível, pois naquela época as máquinas (???) fotográficas eram verdadeiros trambolhos, além de explodirem (?!) na hora da foto. Tal problema certamente acarretaria um grave incidente em hora tão especial, que talvez nem o Viagra (se na época existisse, poderia resolver).Rsssss

    Grande abraço

    Alvarez

  3. Prezado pard e Amigo Alvarez, mais uma vez lhe agradeço a fantástica (a todos os níveis) entrevista que concedeu ao blogue do Tex, entrevista esta que engrandece (e de que maneira) o blogue e pode ficar descansado que quando eu estiver novamente com o Mestre Fabio Civitelli (na pior das hipóteses no próximo ano) você terá o tão aguardado “gibi” desenhado por ele, com uma dedicatória de Civitelli para si! 😉

  4. José Carlos Francisco,
    Obrigado a você, que me concedeu a honra de estar ao lodo de tão grandiosa galeria de fãs e colecionadores, falando de minhas paixões.

    Quanto a revista, que foi uma “provocação” que fiz na entrevista, aceitarei sem nenhum constrangimento, tenha certeza. Rsssss.

    Mais uma vez, obrigado pela oportunidade.

    Abraços

    Alvarez

  5. Parabens pard! Creio que você deve dormir em média 4:00 hs por dia, pois a quantidade de leitura sua é imensa, sem contar que você ainda lê várias revistas e livros diferenciados. Sempre digo que ler “TEX” é para pessoas cultas (rsrsrsrsrs)
    Lucílio Valério

    • Lucílio Valério,

      Vale destacar que este não é um horário padrão para dormir. Rsss. Só quando tem alguma leitura pendente ou livro interessante para ler. Mas normalmente durmo por volta das 00:30/01:00h. Já é um hábito.

      Quando a gente passa dos 50 tem que aproveitar mais o tempo, que vai ficando mais curto. Rsss.

      Grande abraço

      Alvarez

  6. Esta é, sem sombra de dúvida, uma das grandes entrevistas a colecionadores já feitas pelo Blog do Tex. Parabéns, Alvarez, pelo seu gosto à leitura e ao colecionismo.
    ————
    Gervásio Santana de Freitas
    Portal TexBR

    • Gervásio Santana de Freitas,

      Obrigado por suas palavras, Gervásio. Vindas de alguém que luta há tanto tempo pela divulgação e preservação da BD e principalmente do universo Bonelliano, só me enchem de alegria.
      Grande abraço

      Alvarez

  7. Não sei como o pard Alvarez aguenta dormir tão pouco e ler tanto em horários tão elevados. Às vezes, fico lendo antes de dormir e não aguento ler até 1 hora e já estou tonto de sono. E olha que já acordo em um horário bastante elevado (hehehe).
    Parabéns pela grandiosa entrevista, amigo Zeca, e parabéns pelo louvável gosto pela leitura, pard Alvarez.

    Limar Gonçalves.

    • Limar Gonçalves,

      Obrigado por suas palavras, Limar. O gosto pela leitura se adquire ainda em criança. raramente alguém consegue se tornar um leitor na fase adulta.
      Eu lia tiras de quadrinhos de jornal aos 8/9 anos, mas aos 10/12 anos eu já lia livros propriamente ditos. No Rio de Janeiro tinha um serviço de bibliotecas volantes (na verdade eram ônibus adaptados). A a cada 15 dias um deles ficava estacionado numa praça do meu bairro, por toda a manhã. Cada pessoa podia se associar, tinha um cartão de controle e podia retirar dois livros para entregar dentro de 15 dias. Como 15 dias era muito tempo para ler dois livros, fiz com que minha irmã também se associasse e assim eu podia pegar quatro livros, que davam para me entreter pela próxima quinzena. Aliás este procedimento era adotado por alguns colegas da minha escola. E as vezes até trocávamos de livros, quando os nossos eram lidos antes do tempo limite para entrega. E hoje tenho três filhos, sendo que apenas um deles não tem o hábito de ler livros, apenas revistas de atualidades e moda (minha filha mais nova estuda administração em moda).

      Grande abraço

      Alvarez

  8. Eh Alvarez, caramba! Que entrevista bacana! Você é um grande conhecedor de HQs e fico feliz de conhecer história e experiência como a sua.
    Fico imaginando quantos grandes colecionadores anônimos temos por esse brazilzão, que a exemplo de si, tem grandes aventuras e curiosidades para nos contar.
    Uma coisa que me chamou a atenção foi a sua aversão ao Letteri. Quando lerdes o meu livro, verás que foi um fiel escudeiro do Ranger e sempre foi muito fiel ao estilo historical e gráfico. Mas não tem jeito, quando não vamos com a cara de alguém, nada faz mudar, só piora… kkk
    Vou aproveitar e convida-lo para a 4a. Expo-Tex de Jampa, pois com tantos conhecimentos assim, juntando com o Amora, será sucesso para os fãs e também será uma bela cavalgada do Rio a Jampa.
    Parabéns e espero que nos brinde com mais matérias no futuro.
    Forte abraço,
    G. G. Carsan

    • G. G. Carsan,

      Obrigado por suas palavras, GG. Vindas de tão grande Texiano é uma honra.

      Tem razão, quanto ao Letteri. Não tem jeito. Acontecia o mesmo comigo na escola. Primeiro dia de aula, entrava o professor de matemática em sala e eu já sabia que aquele era o sujeito de quem eu não gostava e não gostaria durante todo o ano. E não tinha jeito de mudar. E como nunca tive nenhuma professora de matemática gostosona e bonita, ficava mesmo na antipatia gratuita e duradoura.

      Obrigado pelo convite, mas teremos que ver a possibilidade mais para a frente.

      Grande abraço

      Alvarez

  9. Fala grande botafoguense Alvarez!!!
    Maravilhosa entrevista, mostrando teus já sabidos conhecimentos sobre o assunto. É sempre bom ler sobre os primórdios dos quadrinhos no Brasil, e, se o texto vem de um “expert”, fica ainda melhor.

    Parabéns pela bela e organizadíssima coleção, digna de causar inveja (boa) em qualquer quadrimaníaco que se preze.

    Que eles (os teus conhecimentos e a tua coleção) possam aumentar cada vez mais, e que nós, os teus amigos virtuais, possamos compartilhá-los (dos teus conhecimentos e do teu sempre agradável bate-papo) por muito tempo.

    Um grande abraço do amigo gaúcho tricolor,

    Paulo Ricardo Montenegro.

    • Paulo Ricardo Abade Montenegro,

      Seu Grêmio não refrescou mesmo o Botafogo, heim?

      Obrigado por suas palavaras. Vindas de um colecionador peso-pesado (no bom sentido) são uma honra.
      Não tenho nem metade das revistas que você tem, apenas para falar da sua famosa “pilha aguardando leitura”. Rssss

      Um elogio do criador das listas GibiHouse, SeboGibi, GibiFans, Fórum GibiHouse, entre outras, só valoriza mais ainda minha entrevista.

      Acho que você é o maior “latifundiário” de listas do Yahoo que eu conheço. Rssss. Tem que tomar cuidado com o MSL (Movimento dos Sem Listas). Rssss

      Um grande abraço

      Alvarez

  10. Parabéns José Manoel pela sua belíssima coleção e a vc também Zeca por nos mostrar esses grandes colecionadores do Brasil e do mundo. Quem vê essas entrevistas já deu pra notar que nem só de Tex vive os aficionados. Outra coisa, acredito que só tem um jeito de colocar nossas leituras em dia, só se o dia tivesse quarenta e oita horas, pois a metade desse tempo seria usado para a leitura de livros, gibis, fámilia e claro, assistir filmes e séries do qual tanto gostamos, e a outra metade, seria para o trabalho e a soneca. rs rs rs

    • Marcilio Ferreira,

      Obrigado pelas palavras. Realmente o Zeca está de parabéns, pois permite assim o intercambio de colecionadores tão distantes, separados por linguas e continentes.

      Quanto ao dia ter 48 horas, eu me contentaria se ele tivesse 30. Rssss.

      Abraços

      Alvarez

  11. Gostei muito da entrevista, principalmente na parte em que o José “cutuca” a Mythos, dando a idéia de uma coleção de luxo pro Ranger. Já passou da hora disso acontecer mesmo.

    • Eduardo,

      Grato por suas considerações. Realmente já não é sem tempo para que a Mythos tome uma atitude mais corajosa e lance uma edição realmente especial e diferenciada do Tex. Chega da mesma mesmice e olhar míope, que não enxerga o que está se passando a sua volta, onde cada vez mais temos edições especiais de outras editoras, vendidas em bancas, gibitecas e livrarias.

      Grande abraço

      Alvarez

  12. Até que nós temos (dentre outras coisas) alguma coisa em comum, caro José Alvarez. Eu também não sou um grande admirador do Letteri, pois considero os seus desenhos muito pobres de dinamismo, e talvez seja porque ele já desenhou quase a quarta parte de todas aventuras do ranger que eu já estou enjoado do seu traço. Por outro lado, acho Villa, Civitelli, Ticci, Giolitti, Capitanio e Marcelo autênticos artistas de primeira linha.

    • “Caro Anônimo”,

      Obrigado por suas palavras, mesmo não tendo se identificado, o que é uma pena.
      Sim, temos muitos pontos em comum com relação aos desenhistas de Tex. Sou fã de todos estes que você citou, liderados por Civitelli e Giolitti.

      Abraços

      Alvarez

  13. Que entrevista grandiosa! Uma das mais abrangentes
    já apresentadas pelo blog, e nesse caso, o tamanho também significou qualidade, pois o conteúdo é de primeira. Só há uma coisa que discordei, essa rusga com o Letteri. Pode não ser o melhor artista, mas também não pode ser esquecido, pois sem dúvida foi uma importante base para o crescimento do sucesso do personagem.

    Um grande abraço a todos.

    • Chico Cayetano Lopez Martinez y Gonzáles,

      Obrigado por suas palavras Amigo! O caso do Letteri é uma questão de gosto pessoal e respeito muito quem gosta dele, pois cada um tem seu gosto pessoal. E como seria horrível o mundo se todos tivessem os mesmos gostos, não é mesmo? Assim como na música na TV e futebol, cada um tem seus favoritos e os não favoritos, mas devemos respeitar a todos. Certamente chegará o dia em que me restarão apenas os Tex desenhados por ele para ler, pois todos os outros já estarão lidos.
      Quem sabe neste dia eu não possa rever meus conceitos. Se não apreciar, quem sabe apenas ler a aventura, sem o olhar crítico sobre a arte?

      Grande abraço

      Alvarez

  14. Ainda cheguei a ver esses livros em banca José Antônio, e li alguns, bons tempos aquele. tem uma série que eu também tenho todas as temporadas e acho fantástica, trata-se de Arquivo X, uma das melhores séries dos anos noventa. Enfim parabéns mais uma vez por essa belíssima coleção.

    Abraços

    • Marcilio Ferreira,

      Certamente a Mythos está deixando de ganhar um bom dinheiro por falta de ousadia. Está provado que estas edições mais especiais estão começando a deslanchar também no Brasil, aumentando bastante o numero de lançamentos nos últimos tempos.

      Sim, como você pode ver na imagem da minha estante do quarto, onde guardo alguns livros e DVDs, tenho os Boxes com as séries Perdidos no Espaço, Star Trek-Série Classica, Stargate SG1, Star War, Smallville, National Kid, Flash Gordon e Buck Rogers (seriados das décadas de 30/40).

      Quando rapazola li quase todos os livros de bolso de Perry Rhodan (a mais antiga série de FC ainda publicada no mundo até hoje).

      Abraços

      Alvarez

  15. A Mythos esta realmente menosprezando o leitor boneliano. Como disse o José Manoel a Panini lançou a Coleção Biblioteca Histórica Marvel e DC e tem sido muito bem recebido pelo leitores. Acredito que um Tex nos mesmos moldes tem tudo para dar certo. Eu por exemplo não compro mais quadrinhos mensais de Super Heróis há muito tempo, mas me rendi a Biblioteca Marvel e DC e tenho todos lançados até agora. Cada um melhor do que outro. José Manoel também gosto muito de Ficção científica, e tenho também os Boks de Star Trek, a 1ª e a nova geração. Vc gosta de Stargate?

    Abraços

  16. Alvarez,
    Diabos! Que maravilhoso trabalho! Este blog me foi recomendo por um amigo de Londres.
    Você é deveras, um COLECIONADOR, mas na verdade é uma BIBLIOTECA muito importante para sabe o valor dos quadrinhos…
    Tenho um blog sobre quadrinhos… E acho que voce poderia me dar uma informação..
    Sabe o VISG, um personagem brasileiro da década de 60, publicado pela
    JOTAESSE? Saiu, acho, que somente uma edição publicada que não consegui encontrar em sebos e com colecionadores… Voce tem? Precisaria de uma cópia…
    Meu e-mail: scanscomics@gmail.com, meu blog: http://hqquadrinhos.blogspot.com, ficaria grato por qualquer resposta… Alvarez? Desculpe postar nos comentários…

  17. Boa noite, e um feliz ano novo.
    Gostaria de saber se o senhor se lembra que no inicio dos anos 70, passava na antiga Globo aos sábados, as 14;00 hs, um filme de bang-bang, e as 16;00 hs, passava o Tarzan (o verdadeiro), eu gostaria de saber o nome do filme de bang-bang, do ator que tinha um amigo chamado Chito, e como faço para achar na internet, e se o sr. tem este filme.
    Obrigado e uma boa noite.

    Atenciosamente,
    Luiz Antonio

  18. Alvarez,
    Acredito que você seja um grande colecionador. Um dos mais conceituados. Merece todo o nosso respeito. Mas Infelizmente pelo que pude notar talvêz você não tenha o que estou procurando. Sou um distraído autor, que por mudanças e novos casamentos fui deixando meu acervo por aí.
    Teria você algum desses personagens? FIKOM/ ESPIÃ DE VÊNUS/ SATÃ A ALMA PENADA/ A GANGUE DO PLAY BOY/ TURMA DA COVA/ O PAQUERA / ZÉ EXPERIMENTADINHA / MARIA ESPERANÇOSA E MARIA CONFORMADA (EDITORA EDREL) E OLÍVIA (GRAFIPAR)?
    Um abração e parabens!
    Fernando Ikoma

  19. Caro Fernando.

    Saiba que é uma honra receber seu post nesta entrevista. Você que foi um dos grandes desenhistas de HQ do Brasil, numa época em que era difícil exercer sua arte na plenitude, devido ao cerceamento da censura.

    Como aquela turma boa da EDREL deve ter sofrido para conseguir colocar suas idéias no papel e fazê-las chegar às bancas de jornais.

    Sou até hoje um grande admirador de seus desenhos e do Cláudio Seto, dois dos maiores expoentes da EDREL, e porque não dizer, dos quadrinhos das décadas 60/70.

    Durante minha juventude pude desfrutar de muitas alegrias lendo “Satã, A Alma Penada“, as aventuras da Cibele, “A Espiã de Vênus“, “O Paquera“, entre tantas outras. E também pelas duas edições de O Judoka, que você desenhou para a EBAL, e que tenho até hoje.

    Eram realmente “quadrinhos adultos”, que impressionavam um adolescente ávido por ler coisas mais “apimentadas”.

    Por acaso eu tenho anunciada no Mercado Livre a Espiã de Venus 01, além de outras revistas da EDREL. Pena que alguns meses atrás vendi a 01 de Satã – A Alma Penada.

    Você pode ver as revistas da EDREL que tenho anunciadas no Mercado Livre pelo link abaixo. É só colá-lo no endereço de seu navegador, caso ele não abra como link aqui neste post.

    Fico tremendamente honrado com suas palavras
    http://www.mercadolivre.com.br/jm/myML?as_section=ACT_ITMS&as_search_where=TITLES&as_word=edrel

    Foi uma grande honra receber seu post em minha humilde entrevista.

    Um grande abraço deste fã de seus desenhos.

    José Manoel Alvarez

  20. My friend, fiquei boquiaberto! Impressionado com o incrível acervo q vc tem. Fantástico! Vc deve ser um dos maiores colecionadores do Brasil, sem dúvida. Já conheci muitas coleções e colecionadores. Mas, como vc, nunca vi!
    Parabéns.
    Não é a toa q vc tem um vasto conhecimento da matéria: HQs!

  21. Tony,

    É uma satisfação ouvir/ler isso de você, que é um cara que faz quadrinhos há muito tempo. Realmente tenho bastante coisa, mas não sou o maior. Muito longe disso, sou até um colecionador bem modesto, comparado a outros gigantes que tem pelo Brasil a fora. Mas fico feliz com suas palavras, e com o égo do tamanho de um argentino. Rsss

    Grande abraço, meu Amigo

    Alvarez

  22. Bom dia ! Eu quero comprar as suas revistas ou livro Star Trek (Jornada das estrelas). Você pode me mandar mensagem no celular: 21992826226 (Claro).
    Obrigado. Sou surdo e mudo.

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