Entrevista com o fã e coleccionador: João Adolfo Guerreiro

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
João Adolfo Guerreiro: Sou gaúcho da cidade de Charqueadas, Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, nasci em 24 de Junho de 1968. Sou funcionário público estadual concursado, trabalhando na área da Segurança Pública. Sou formado em Ciências Sociais e actuo no movimento cultural de minha cidade, onde desenvolvo actividades amadoras como literato,  compositor e instrumentista (violão, guitarra), possuindo um site pessoal onde publico os meus trabalhos, alguns destes já seleccionados em mostras locais amadoras de literatura e música. Sou casado e pai de uma filha.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
João Adolfo Guerreiro: Ler gibis/histórias em quadradinhos – HQ’s (como chamamos à Banda Desenhada no Brasil) era algo comum no meu tempo de criança, em meados dos anos 70. Antes mesmo de saber ler a gente já tinha acesso às revistinhas de BDs. Eu interessei-me desde sempre pela Banda Desenhada, inicialmente lendo, dentre outras, revistas da Turma da Mônica (criação do Maurício de Souza) e as da Disney: Pato Donald, Tio Patinhas, Mickey. Um pouco mais adiante, no final dos anos 70, passei a ler, dentre outros, Capitão América, Hulk, Homem de Ferro, Batman, Jornada nas Estrelas, Homem Aranha (o meu predilecto, personagem pelo qual guardo até hoje especial carinho). Sempre gostei de ler e leio bastante, e esse gosto também pelo formato BD de leitura permanece ate hoje.

Quando descobriu Tex?
João Adolfo Guerreiro: Foi no final da década de 70, quando li na casa de uns parentes maternos que residiam no Bairro Sarandi em Porto Alegre (RS) uma revista que mostrava a queda de um cometa no deserto, depois umas bolas espinhentas surgidas na cratera deixada pelo mesmo começavam a matar os índios das redondezas. A aventura impressionou-me muito e eu gostei demais do estilo realista dos desenhos em preto e branco, que sempre foram os meus predilectos, talvez por influência de possuir TV em preto e branco e, logo, ver os filmes sem cor. O curioso é que recentemente comprei o Tex nº 65 da Editora Vecchi, “A Flor da Morte“, e ao começar a lê-lo reconheci a história imediatamente, com muita satisfação, como sendo essa primeira, que eu nem lembrava com certeza ser do Tex, apenas desconfiava que fosse.

Porquê esta paixão por Tex?
João Adolfo Guerreiro: Uma tia minha disse uma vez que tem coisas que a gente sente e pronto, não consegue explicar. Difícil para o sujeito explicar o seu apego emocional pelo objecto, principalmente em se tratando de arte popular. Nos últimos anos simplesmente sinto um grande prazer em ler Tex, avidamente, sempre é divertido, interessante, estimulante e relaxante. Creio eu que algumas circunstâncias, somadas, talvez respondam racionalmente a pergunta: – sempre fui leitor de BDs e principalmente daquelas com desenhos realistas em preto e branco; – Tex é uma BD muito bem editada pela Mythos, com roteiros (e matérias especiais!) e desenhos de alto nível que muito me agradam esteticamente; – sempre fui um apreciador do género Western, grande fã de John Wayne (que sempre encarnou heróis com características semelhantes às do Ranger); – identificação, pois nasci num Estado do extremo sul do Brasil, com uma tradição de actividade pecuária, de uso do cavalo como principal meio de transporte, de um povo historicamente guerreiro dado a revoltas armadas e revoluções, de possuir em sua geografia predominante grandes planícies aqui denominadas “pampa” (o que lembra um pouco o contexto geográfico do Arizona); trabalho na área de segurança pública (e Tex também, como Ranger); estou na faixa etária que Tex tem na maioria das historias. Hoje vejo Tex como uma grande amizade que se fortaleceu nos últimos anos por nos reencontrarmos e termos coisas em comum. Tex é uma personagem que admiro e respeito por seu carácter, personalidade, lealdade, senso de justiça, honradez, coragem, determinação, integridade, postura, uma pessoa da qual eu desejaria muito compartilhar da amizade.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
João Adolfo Guerreiro: Tenho poucos elementos para responder a essa pergunta actualmente, pois faz uns cinco anos que só leio Tex e uns quinze que não leio outras BDs de aventura, além dela ser a primeira que realmente colecciono, metodicamente. Só leio eventualmente Júlia Kendall (que é uma BD muito boa!), raramente um Magico Vento e, no mês passado, umas edições de Jonah Hex (que achei cruel e violento em exagero). Antes lia BDs de humor, como MAD (que guardava sem rigor e que ainda possuo) e Striptiras (idem, do cartoonista brasileiro Laerte). Creio que a diferença possa ser a sua rectidão, firmeza de carácter e o seu senso de justiça claro, sem dubiedades ou procedimentos vacilantes sobre o que é visivelmente certo ou errado. Por outro lado, Tex é um homem maduro e responsável de reputação ilibada e conduta virtuosa, quando hoje os heróis de BD tem um comportamento geralmente desregrado e apegados a vícios de violência, sensualidade e até drogas. Também Tex é uma personagem adulta, factível, de carne e osso em situações verosímeis, enquanto as outras BDs (pelo que percebo ao dar uma olhada nas revistas do meu cunhado mais novo e nos da banca de revistas da minha cidade) vendem predominantemente heróis muito jovens em histórias rasas para um público essencialmente juvenil, cheias de um imaginário de viés fantástico. Outra diferença que eu percebo é que Tex mantém um primor nos desenhos, sempre clássicos e de estilo realista em preto e branco, enquanto que a maioria dos outros opta por uma linha mais fantasiosa, caricata, expressionista.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
João Adolfo Guerreiro: Possuo hoje 385 revistas, numa colecção que comecei a montar metodicamente a partir do final de 2008 (já tinha algumas guardadas de compras eventuais e avulsas durante aquele ano). Antes eu lia Tex sazonalmente por alguns meses, com hiatos de anos e geralmente doava as revistas a amigos interessados depois de algum tempo (agora, às vezes compro repetidas para dar ao meu cunhado mais novo, ao meu sobrinho menor ou para presentear algum amigo ou colega). Buenas, considero realmente todas as revistas da minha colecção importantes, pois sempre as “escolho a dedo”, sempre “descubro” em cada uma algo de especial nas suas páginas, seja a história, as matérias, o desenho. Logo, não tenho sinceramente como responder qual “a mais importante”, mas destacaria algumas, pelo simbolismo que pessoalmente atribuo às mesmas: – a Tex nº 65, “A Flor da Morte“, por ser a primeira que li e ter esse valor histórico e emocional para mim; – a Tex nº 470, “Dez Anos Depois“, de quando iniciei a compra sistemática das revistas; – a Tex Especial 60 Anos colorida, um marco da vitalidade editorial do Ranger; – Tex Ouro nº 41 e 42, “Retorno a Pilares“, a história mais longa do Ranger; – a Tex nº 500 colorida, com o caderno com as capas, uma edição realmente muito boa e também um outro marco; – os 9 números de Tex em Cores, por trazerem as primeiras histórias de Tex publicadas na Itália, uma série que considero fundamental para todos os pards, principalmente para os coleccionadores iniciantes, como eu; – e Tex Gigante nº 13, “O Vale do Terror“, uma grande obra de arte com desenhos magníficos de Magnus, item maior de uma colecção que acho maravilhosa.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
João Adolfo Guerreiro: Eu priorizo as revistas, pois o prazer da leitura das histórias é o que me mobiliza a comprar e coleccionar Tex. Entretanto eu reservo uns valores para comprar livros e outros produtos sobre o Ranger que eu sinto vontade lúdica e interesse intelectual em possuir. Por exemplo: queria muito assistir e ter o filme Tex e o Senhor dos Abismos, comprei-o e foi muito gratificante; da mesma forma, percebi que o livro do Gonçalo Júnior era um item importante para se aprofundar na história editorial do Ranger no Brasil e adquiri um exemplar na exposição sobre Tex na Feira do Livro de Porto Alegre (RS) de 2010. Por esse mesmo critério, os livros O Oeste Segundo Civitelli e do GG Carsan serão compras que farei muito em breve. Um póster legal e de bom tamanho e miniaturas também estão em pauta, embora mais para adiante, a não ser que surja uma boa oportunidade de aquisição.

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
João Adolfo Guerreiro: Como disse acima, queria muito ter o filme do Tex e já realizei esse desejo. Como defini que os meus objectivos estarão sempre vinculados ao estágio em que eu estiver no momento como coleccionador (hoje sou um iniciante), neste momento o meu desejo maior e prioritário é ter o Tex 400, que eu já procurei no site da Mythos, no Portal Tex BR, na TexBR Revistaria e Sebo em Sapucaia (RS) e não encontrei. Mas claro que ao aparecer uma boa oportunidade de compra segura de algum outro item interessante, aproveitarei.

Qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
João Adolfo Guerreiro: Difícil escolher dentre tanta coisa que acho interessante e que deu prazer em ler e também dentre tanta gente talentosa envolvida com a elaboração das histórias do Ranger. Como não tenho realmente nítidos “favoritos” nesses casos, vou apenas destacar: – a historia desenvolvida nas edições 406, 407 e 408 de Tex (“Conspiração Contra Custer“, “As Grandes Pradarias” e “A Batalha do Little Bighorn“), onde Nizzi inseriu Águia da Noite de forma criativa e competente num facto expressivo, impactante e controverso na História do Oeste Americano; – nos desenhos, o trabalho de Magnus em “O Vale do Terror” e as capas sempre belíssimas de Villa, bem como os seus desenhos nas histórias; como argumentista, acho que Nizzi teve grande mérito ao obter sucesso na tarefa complexa e difícil de, ao mesmo tempo, tanto dar prosseguimento à saga iniciada por GL Bonelli quanto adequar o Ranger a um novo período sem tirar-lhe a essência (para mim, um feito e tanto!). Considero GL Bonelli e Galep acima de listas de favoritos e destaques, por serem os criadores.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
João Adolfo Guerreiro: Agrada-me mais o facto de ele não ser um mero cavaleiro solitário, mas sim o líder natural de uma equipa talentosa, qualificada e sintonizada (os pards) e um homem capaz de fazer amizades leais nas suas andanças (Jim Brandon, por exemplo), além de ter as responsabilidades de homem da lei, chefe indígena e autoridade indígena representando o governo. Isso tudo torna-o algo além de um herói: torna-o um grande homem, um líder de conduta e postura paradigmática na defesa consequente dos que são oprimidos e excluídos! E ainda tem a sua impagável relação com Kit Carson, sempre engraçadíssima! E agrada-me menos o oposto, quando ele aparece em histórias como um cavaleiro solitário, num formato tradicional de herói de BD.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
João Adolfo Guerreiro: Em minha opinião, concomitante às condições sócio-culturais propícias ao género western na época em que a personagem foi criada e se estabeleceu como simples e popular, foi fundamental o comprometimento e identificação da editora e dos artistas criadores GL Bonelli e Aurelio Galleppini com o Ranger, o que se percebe em entrevistas dos mesmos e pelo tempo de suas vidas que dedicaram a Tex. “Eu me identifiquei em Tex e a ele atribui, bem ou mal, a minha visão da vida. Tex sou eu” – disse GL Bonelli em Tex Ouro nº 47. Ou Galep, em “A Marca da Serpente” (Tex Gigante nº 21): “Acho que a quantidade [de capas] – cerca de mil […] – por si só representa uma primazia da qual não escondo o orgulho; tanto e que, até hoje, apesar do peso dos anos se fazer presente, eu me aplico com extremo cuidado na sua elaboração”. Depois, o comprometimento de Sergio Bonelli tocando para a frente a editora, tendo ao lado o talento de Nizzi a revitalizar a personagem e dos talentosos desenhadores que foram se incorporando. Creio que o comprometimento das pessoas talentosas envolvidas foi fundamental para que Tex chegasse forte e saudável aos 63 anos de vida editorial! Esse comprometimento gerou fãs e coleccionadores também fortemente comprometidos e identificados com a personagem. Ainda a respeito da pergunta tem algo pertinente que eu li na entrevista de Joe Kubert, desenhador do Tex Gigante nº 9: um herói “deve ter características reconhecíveis, compreensíveis e em condições de criar laços com o leitor, que deveria se identificar com o herói”. Tex “é uma personagem acreditável e convincente, que foi claramente definida no curso dos anos”. Tex hoje continua simples e popular sem ser simplório e popularesco, é uma personagem socialmente complexa sem ser difícil, é divertido sem ser bobo, é firme sem ser gratuitamente violento, é leal até quando enfrenta os inimigos. E não devemos esquecer o que disse o mestre criador: “E confesso que, ainda hoje, não consigo achar os motivos pelos quais Tex funcionou. […] Eu pego-me a pensar que a vida das personagens é como a dos homens de carne e osso. Alguns nascem com um destino favorável […]. E quem exerce nosso oficio também deve contar com a possibilidade de misteriosas e imprevisíveis conjunções astrais” – GL Bonelli, Tex Ouro nº 47.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
João Adolfo Guerreiro:
Só virtualmente, pelas comunidades do Orkut. Tem um outro coleccionador aqui em Charqueadas, o Jorge Amaury, que compra Tex regularmente na Banca do Povo de Charqueadas desde o início dos anos 80, segundo a memória da proprietária. Eu cruzei com ele por ali umas três vezes somente, quando tivemos conversas interessantes, mas rápidas. Quero ver se marco um bate-papo mais longo com ele a propósito da edição 500. Depois que fui à exposição sobre o Tex na Feira do Livro de Porto Alegre de 2010, vi que encontros de coleccionadores acontecem bastante no meu Estado e, na medida do possível, quero sim participar de alguns. Como primeiro passo nesse sentido, fui recentemente conhecer a TexBR Revistaria e Sebo em Sapucaia (RS).

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
João Adolfo Guerreiro:
Essa é a pergunta mais difícil de responder, pela complexidade do quadro futuro que envolve tanto prováveis mudanças editoriais em virtude das novas tecnologias digitais colocarem em questão a validade e a continuidade do formato papel impresso, quanto mudanças socioculturais que podem afectar a amplitude do interesse das gerações futuras em BDs de Western. Essa é uma realidade ainda muito aleatória, onde a dificuldade em fazer perspectivas afecta até os maiores conhecedores da realidade editorial das BDs no mundo de hoje, quanto mais a mim, a quem falta muita informação técnica especifica e profunda na área. Minha expectativa é de que tudo evolua de maneira favorável nesse quadro futuro, e creio que Tex permanecerá por muito tempo nas bancas, pois no presente possui grande vitalidade: chegou aos 63 anos de vida editorial como único sobrevivente de expressão mundial de toda uma geração de BDs do género Western, com um público cativo e fiel em países de diferentes continentes, uma forte presença estrutural e simbólica no pais de origem e uma editora matriz sólida e competente que possui os meios técnicos e artísticos necessários para novamente actualizar a personagem, sem tirar-lhe a essência, conduzindo-lhe futuro adentro. Desejo vida longa para Tex! Que ele, tal como o Grémio (meu clube de futebol), chegue com muita força ao seu centenário! Vejo com muita alegria uma rapaziada nova no Orkut criando nas comunidades tópicos especulando sobre como serão os cem anos do Ranger. Perceber hoje esse desejo em pessoas que terão 50, 60 anos em 2.048 é uma perspectiva animadora e espero chegar aos 80 anos para conferir isso, sendo mais um a acompanhar Tex Willer e seus pards Kit Carson, Jack Tigre e Kit Willer nas aventuras com seus camaradas Jim Brandon, Gros-Jean, General Davis, Pat McRyan…

Prezado pard João Adolfo Guerreiro, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

10 Comentários

  1. Caro Guerreiro, gostei muito da sua entrevista porque você demonstrou grande sensibilidade, percepção e foi largo e extenso nas respostas, sem se perder.

    As citações dos autores enriqueceram sobremaneira as suas respostas, somando-se aos exemplos históricos da saga texiana puxados da memória para espelhar melhor o que dizia.

    Como dizemos sempre, e podemos comprovar, quando encontramos um texiano de verdade, parece que já somos velhos pards e com você, só pelas palavras, já dá pra sentir isso. Então, aproveite para se enturmar com os pards do RS e boas cavalgadas.

    Talvez vc consiga o Tex 400 com o João Cunha, do Sebo do Tex, de Tatuí.

    Abraço de G.G.Carsan

  2. Foi com muita satisfação pessoal que dei essa entrevista, um convite generoso do José Carlos Francisco que me surpreendeu, realmente não esperava.
    É um orgulho e uma honra estar aqui, em meio a entrevistas de grandes colecionadores mundiais e brasileiros de Tex, dos quais tomei conhecimento da existência nesses últimos anos e que passei a admirar.
    Estou muito grato e feliz por poder falar sobre meu apreço por Tex e seus pards.
    (GG Carsan, grande pard, obrigado pelo comentário e pela dica)

  3. Boa entrevista, João! Bem extensa e informativa. E de fazer corar novatos como eu, que leio Tex há mais de uma década, mas só coleciono a série há uns dois anos. Afinal, se você se considera iniciante com uma coleção de 385 revistas, eu — que ainda não cheguei a 50 — com certeza estou num ponto bem baixo na ordem, hehehe.

    Abraço

  4. Amigo João Guerreiro, parabéns pela bela entrevista e pela belíssima coleção… Vejo que o amigo tem bom gosto, pois até gremista é, hehehe… Favor o amigo entrar em contato para eu saber quem são esses caras de Rosário e Cacequi que você conhece, pois de repente eu posso conhecer também…
    Quem sabe um dia a gente possa vir a se conhecer num desses encontrex aqui do RS e brindar com um chop gelado acompanhado de um bife com dois dedos de altura e uma montanha de batatas fritas. Grande abraço!!!!

  5. Muito boa entrevista pard João Guerreiro, vc realmente demonstrou grande conhecimento nas suas respostas, e com certeza é muito prazerosa para todos nós. Espero também estar vivo para curtir os 100 anos de Tex, pois estarei com 81 anos, ou seja estando bem mais velho do que o resmungão do Kit Carson. rs rs rs.

  6. Ótima entrevista, e é bom vermos o quanto boas histórias cativam e nos marcam para sempre!!

    Eu, sigo com TEC e se tudo der certo – torcendo, pela permanência da edição colorida em bancas -, conhecerei mais e mais deste grande universo que é TEX.

    Vida longa à nós pards (Sexagenári@s, Octogenári@s ou oxalá vári@s, centenários) e ao TEX Centenário, firme e forte, aprontando todas!! Já avô?!!

  7. Vendo as entrevistas, percebo que todos temos histórias parecidas. Também sou gaúcho, mas de Três Passos, vizinho à Tenente Portela do Gervásio e, como ele, minha família também saiu de lá em busca de uma vida melhor. Mas foi lá que um dia peguei uma revista de Tex do meu tio. Já são mais de trinta anos, e continuo lendo.
    Apesar de ter ficado muitos anos sem comprar, quando comecei tive a chance de adquirir muita coisa em sebos e hoje tenho quase tudo. Não posso ter todas as coleções, então me concentro em ter as histórias. E o que ainda me falta está sendo publicado em Tex Coleção, e terei tudo quando a série chegar na história Cheyenne Club, daqui a uns quatro anos.
    Parabéns ao João pela clareza das respostas e pela lembrança da história gaúcha, fortemente ligada ao cavalo.
    Abraço a todos.

  8. Belíssima entrevista. Quando o João Adolfo Guerreiro se deslocou da sua cidade e veio em Sapucaia do Sul visitar a Revistaria TexBR, foi em horário que eu, lamentavelmente, não estava. Uma pena, teria sido ótimo conhecer este valoroso pard texiano! Mas, talvez Manitu nos dê outras oportunidades para estarmos juntos, e então compartilharemos fatos e histórias sobre o nosso gosto pelo colecionismo. A propósito, João Adolfo, já temos na revistaria o livro de TEX de G.G.Carsan que estava indisponível no dia da sua visita. Entre em contato conosco no e-mail shop@texbr.com para adquirir o seu exemplar do livro. O frete para sua cidade é por nossa conta! Você só paga o valor do livro, ok? Ou, se preferir, venho nos visitar novamente e pegar o livro pessoalmente! Grande abraço.

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