Entrevista com o fã e coleccionador: G. G. CARSAN

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

G. G. CarsanPara começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
GGCarsan: Poxa, a coisa mais fácil é falar sobre mim; Sei tudo! Nasci no Rio de Janeiro, bairro de Botafogo em 1965, mas os meus pais são da Paraíba/Ceará e com apenas dois anos viemos embora. Criei-me na Serra de Dona Inês, a 160 km da capital da Paraíba, onde habitei até concluir o Ensino Médio em 1984. No ano seguinte, já estava em João Pessoa fazendo a Faculdade de Administração de Empresas, que concluí em 1988. Novamente no ano seguinte fui conhecer São Paulo e em 1990 retornei a Paraíba e em 1991 segui para o Japão com a esposa, onde fiquei 5 anos, trabalhando para conseguir com o próprio suor a morada e algum conforto para os anos seguintes.
Texianos na Expo-TexRetornei do Japão em 1996 e fiquei em São Paulo até o ocaso de 2001. Retornei mais uma vez a João Pessoa, onde finquei raízes e passei ao ofício de fotógrafo trabalhando no Gerafoto Studio, anexo a minha casa num bairro em desenvolvimento. Antes fui vendedor de passagens, bancário, operário no Japão, operador de telemarketing e assistente de informática.
Actualmente divido meu tempo entre o trabalho no studio, um pouco na casa e divulgando Tex por onde posso. Já realizei 3 exposições do Tex em minha cidade e uma junto a um amigo do interior do estado de Pernambuco. As Expo-Tex servem para fazer amizades e conhecer os texianos; para divulgar o Tex na mídia geral e através de panfletos e cartazes; para motivar os estudantes de escolas convidadas para a exposição através de palestra e de doação de revistas para a biblioteca escolar.

G. G. Carsan e DinamiteQuando é que teve início esta paixão pela Banda Desenhada, em especial pelo Tex?
GGCarsan: Na pequena cidade onde cresci chegavam os filmes de faroeste aos domingos e eu sempre assistia. Eu tinhas uns 7 anos. Adorava os cartazes e o som das balas. Depois o filme ia embora e não voltava nunca mais. A TV Tupi passava Rin-Tim-Tim e Durango Kid, Daniel Boone, Bat Masterson, havia ainda o desenho do Zorro, eu não perdia um. Depois íamos comentar o filme e até brincar de mocinho e bandido.
Desde que me lembro sempre fui apegado aos livros e surgiram muitas revistas nas minhas mãos, inclusive algumas de Tex, trazidas por alguns colegas. O meu pai levava-me nas viagens e acabava comprando alguns e eu ia lendo tudo sem ter a noção exacta da coisa. Li muito Tarzan e Fantasma, muito Almanaque do Tio Patinhas, Akim, Jim das Selvas, Príncipe Valente. Somente quando tinha uns 100 Tex é que parei com os demais personagens e só lia outra BD esporadicamente. Aqui no Brasil também publicavam diversas séries de bolsilivros (cabiam no bolso), com aventuras de faroeste, sem desenhos e também li vários.
O meu primeiro Tex que me lembro foi o 45 – Um Carrasco para os Tubarões, justo onde Tex está implacável na vingança de Lilyth… mas só iniciei a colecção para valer no 65 – A Flor da Morte. Naquele tempo vinha a relação dos números anteriores e eu viajava imaginando como seriam aquelas aventuras e desejando muito consegui-las, e certo dia, chegou a notícia da 2ª. Edição. Foi como ganhar na Lotaria, que naquele tempo pagava o maior prémio.
G. G. Carsan em 1975De lá para cá só larguei o Tex durante os tempos de Japão, mas consegui algumas revistas lá (em lojas de venda de produtos brasileiros para os imigrantes) e quando voltei ao Brasil recuperei o tempo perdido correndo os “sebos” e adquirindo tudo o que encontrasse, independente do estado, para completar a colecção – e mais tarde fui trocando as revistas por outras em melhores condições.
Tenho uma fotografia dos meus 10 anos tentando imitar o Tex, tal qual na capa do número 72 – Texas Bill. E ainda hoje tenho uma roupa igual à do Ranger, que visto nos eventos para chamar a atenção e para dar maior credibilidade. Quando alguém me vê como Tex não tem a menor dúvida que sou um coleccionador nato, maluco, apaixonado, e isso possibilita um entrosamento mais rápido e fiel. E as crianças pensam que eu é que estou nas revistas e querem tirar fotografias e pedem autógrafos.

BiblioTEXPorquê o Tex e não outra personagem?
GGCarsan: No início eu gostava de banda desenhada e de futebol. De repente, meio naturalmente, vi-me texiano e flamenguista. Não dá para definir categoricamente o motivo. É uma questão de momento. Mas hoje, analisando o passado, posso afirmar que a fase insuperável dos roteiros (onde só as melhores histórias eram publicadas) e a curiosidade de um garoto foram factores bem decisivos. E a sequência da revista nas bancas, mês a mês, apesar das mudanças de editoras. Outros personagens desapareciam rapidamente e Tex estava sempre lá. Como não se apaixonar?
Creio que se possuísse dinheiro farto, teria coleccionado vários heróis ao longo da minha vida. Porém, a grana era curta e fui obrigado a realizar cortes. O Tex foi permanecendo, sempre.

Com o Precioso Póster das 400 capas ao fundoO que Tex representa para si?
GGCarsan: Tex é como um familiar querido. Aqui em casa há um quarto só para o Tex. Não tenho filhos e Tex supre essa lacuna. Não tenho irmãos homens e Tex é o tal. Não vivo com o meu pai, mas Tex tem bons conselhos a todo instante. Com os amigos, ouvimos diversos tipos de conselhos, de acordo com a situação, com Tex a ajuda é sempre sábia e constante. Além disso, sempre admirei as qualidades do herói, que deveriam ser normais a todos, mas é excepção por aqui e procuro seguir o mais próximo possível.
Tex é muito importante para mim e quando o G. L. Bonelli faleceu, imaginei que o Tex pudesse acabar e passei a escrever histórias para mim mesmo e o resultado foi bem agradável, de forma que cheguei a enviar para a SBE, mas lá é coisa de profissionais renomados e a distância e o idioma certamente atrapalham. Mais tarde soube que o Tex continuaria por muitos anos e acalmei-me nos roteiros – escrevi apenas seis histórias, duas delas com 220 páginas, uma com 330, uma com 440 e outras duas curtas de 15 e 20 páginas, estas desenhadas pelo pard Milton Estevam, do Recife.
Segurando o Tex GiganteDepois Tex passou a representar um elo de amizade com diversos coleccionadores de vários países e surgiu a possibilidade de conseguir revistas importadas. De coleccionador solitário, passei a coleccionar amigos e isso teve um impacto fantástico na minha vida, unindo o útil ao agradável no meu dia-a-dia.
E como perceberam gosto de escrever e não tenho a mínima dúvida que aprendi muito com milhares de horas gastas lendo e relendo as aventuras.
Até que surgiu a ideia de escrever um livro sobre Tex no Brasil, arregacei as mangas e fui à luta, seleccionando os assuntos que virariam capítulos e analisando toda a colecção Tex do primeiro ao último exemplar, imprimindo a minha visão de coleccionador e procurando novas informações contidas na saga, fugindo sempre que possível das tantas informações que já são de conhecimento público nos livros e na Internet.
G. G. Carsan disparandoEsse projecto rendeu um arquivo com 300 páginas que foi submetido à Mythos Editora e existe a promessa do Editor de publicá-lo em 2008, como parte dos festejos dos 60 anos do Tex e os coleccionadores e fãs brasileiros (assim como alguns portugueses) já iniciaram a corrida e a torcida para possuírem tão importante item de coleccionador, o primeiro livro.
Hoje eu passo horas diárias na Internet vendo e respirando o Tex, seja no Portal TEXBR, onde colaboro com algumas matérias; no Fórum; no Universo HQ, com diversas resenhas; no BonelliHQ, onde sou membro desde 2001; no Orkut, onde concorro a líder na maior comunidade texiana com 1.300 membros; noutros sites e por e-mail.
Agora dá para ser conclusivo: é incomensurável a representatividade do Tex na minha vida.

Livros estrangeiros de TexQual o total de revistas de Tex que tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
GGCarsan: São cerca de 700 revistas. As colecções que faço são Tex, Tex Almanaque, Tex Gigante, Tex Anual e Minisséries. Tenho os coloridos e gigantes da Globo. Desde o início, decidi não comprar as colecções que reeditavam histórias, pois entendi que visavam novos coleccionadores, entretanto, fui obrigado a comprar algumas com histórias inéditas. Agora estou tentando completar Tex Coleção, pois muitas histórias ficaram para trás nos tempos da Vecchi e já tenho 150 revistas.
Considero todas importantes, pois o conjunto da obra é que chama a atenção, é que impõe respeito, mas sempre mostro um exemplar que ganhei de presente de um pard português, um álbum cartonado da Mondadori, colorido, o único que tenho dessa colecção fantástica e que me foi enviado por José Manuel, grande coleccionador, desfazendo-se de um dos dois que possuía e demonstrando em acto, uma das qualidade de Tex.
Também julgo importante cada exemplar que tenho das diversas colecções italianas do Tex: um Tex Nuova Ristampa, um Maxi Tex, um Almanacco del West, quinze Tex Gigante, um Albo Speciale; principalmente pelo facto de enveredar pelo idioma italiano e hoje consigo ler relativamente bem e até escrevo algumas frases, conseguindo comunicar-me a contento.

Panorâmica da BiblioTEXColecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem?
GGCarsan: Aqui no Brasil temos as revistas e não temos opções como os italianos, com livros, bonecos, etc. Então, apenas através de amizade com um italiano, o Gianni Petino, é que consegui alguns livros sobre o personagem, bem como alguns álbuns italianos. E comprei outros pela Internet, ou ainda ganhei de presente. Devido à minha profissão, tenho muitos pósters de capas ampliadas na Biblio-Tex, alguns realizados especialmente para as Expo-Tex que venho organizando ao longo dos últimos três anos. Tenho alguns objectos, sempre presenteados ou feitos por mim. Não tenho condição de trazer as maravilhosas ‘”coisas” texianas que surgem na Itália devido aos altos custos dos portes postais.
Outra panorâmica da BiblioTEXSobre os pósters, cito dois que arrancam aplausos: “O Precioso” de 150 x 105 centímetros foi criado em 2003 e traz as 400 capas da saga texiana, figurando hoje em Itália, Holanda, Portugal e Brasil, configurando uma excelente forma de divulgação; e “O Formidável” de 180 x 100 centímetros, recém criado para ser atracção na 3ª Expo-Tex de João Pessoa, onde o Tex recebe os fãs para uma fotografia e poderá ser usado noutros eventos que venham a ocorrer.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
GGCarsan: A minha favorita sempre foi Tex 50~52 – Flechas Pretas Assassinas. Li tantas vezes que sabia cada quadradinho de cor e quando Tex contracena com o Sr. Bonet, o bandido, é impagável. Tratando-se de escolhas em Tex gosto de eleger as 5 melhores histórias e as 5 melhores capas, pois é quase impossível escolher apenas uma. O desenhador favorito foi o Nicolò, devido o seu Tex e Carson mais bonitos e hoje é o Civitelli, com a característica do desenho claro, mas gosto também do Ticci, que apelido de “O Paisagista do Oeste“.
Preciosidades TexianasO argumentista? G. L. Bonelli e C. Nizzi, cada um a seu tempo, foram importantes demais para Tex. Votar somente num é tapar um olho para a história. Bonelli criou e deu (emprestou) alma ao personagem, chegando a afirmar “Tex sou Eu!“, fazendo tudo segundo a sua intuição e sem atender aos diversos modismos que permearam as BD’s e as pessoas, mormente nas décadas de 60 e 70. Quanto ao Nizzi foi um tiro certeiro, uma escolha premiada, pois mesmo quando ele assumiu o comando, continuaram assinando como roteiro do G. L. Bonelli (pelo menos aqui no Brasil) e não foi percebida a mudança na pena. Relevante o facto do Nizzi escrever ao mesmo tempo para vários desenhadores e ainda para o Nick Rider.  Entretanto, não se esqueçam do Guido Nolitta com El Muerto, que figura como campeã das Mais-Mais em várias listas, Caçada Humana, O Solitário do Oeste, A Patrulha Perdida, Retorno a Pilares, a mais longa da saga texiana, Os Caçadores de Lobos, etc., uma boa e significativa contribuição como roteirista.

Alunos com revistas do TexO que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
GGCarsan: Sempre gostei dos interrogatórios e dos blefes que Tex aplicava nos larápios e nos seus vários amigos. A mensagem texiana de amizade, justiça, solidariedade e coragem também é um ponto forte que falo sempre nas palestras que faço durante as Expo-Tex e afirmo que ajudaram muito a me formar como cidadão, pois muitas vezes, ao necessitar de uma decisão difícil, pergunto-me como Tex agiria – pois o mal está sempre à espreita, oferecendo aparentes e falsas vantagens.
O que menos agrada é o facto do Nizzi entregar o jogo muito cedo nas histórias. Ainda bem que ele consegue alguns finais bem legais.

G. G. Carsan e os estudantesEm sua opinião o que faz de Tex o ícone que ele é?
GGCarsan: A somatória de suas qualidades aliada à longevidade sexagenária num ambiente instigante que mexe com o imaginário popular, deixando um saudosismo angustiante por sabermos que não existe mais. Abre-se uma revista Tex e encontra-se lá um pouco de tudo, bem dosado, avalizado por um texto rápido, directo, bem construído e desenhos bem elaborados, balanceados, fiéis ao texto. De repente o que era para ser pura diversão se transforma num aprendizado, algo educativo, produtivo. A gente fecha a revista e corre para o livro de Geografia ou para o dicionário. Descobre-se que Tex é cultura. É difícil explicar Tex em poucas palavras e por isso gastei 300 páginas no livro que escrevi. Mas procurando ser o mais sucinto, analítico e preciso possível, afirmo que “Tex é um ícone porque foi sempre o melhor amigo que já encontramos e um amigo não se larga fácil“.

G. G. Carsan discursandoPara concluir, como vê o futuro do Ranger?
GGCarsan: Somos obrigados a trabalhar com duas situações: na realidade actual o Tex consegue alguns novos leitores e perde muitos outros por morte ou desistência, sendo que a perda é muito significativa, pois são leitores com quase 40 anos de estrada seguindo fiéis ao lado do herói, o que num futuro não muito distante, representará uma queda acentuada nas vendas.
Some-se ao quadro a concorrência das outras BD’s e das diversões tecnológicas que surgem sem parar, que pode tornar a publicação bastante segmentada, com preços altos.
A outra situação é que alguns coleccionadores e fãs encabecem movimentos para divulgar o personagem em três níveis principais: com os velhos coleccionadores para que não larguem o hobby; com muitos coleccionadores que imaginam que o Tex não existe mais (escutei muito essa ladainha nos últimos tempos, pois o leitor parou de comprar porque não viu mais na banca – o brasileiro muda muito de residência e a revista chega em poucas cidades); e com os estudantes do ensino fundamental, fase em que são abertos para todo tipo de novidade. Existindo encalhe, seria muito bom se um percentual fosse parar nas bibliotecas de escolas durante um ano, na tentativa de formar novos leitores.
GGTexAlém de editar as revistas, gostaria de ver a própria Mythos incentivando os leitores, que muitas vezes só precisam de um empurrão para abraçar uma ideia, uma causa.
É muito auspiciosa a notícia de que a SBE deu ingresso a novos desenhadores e novos argumentistas, pois significa que o mercado continua absorvendo bem o personagem e só falta mesmo o Editor liberar um pouquinho para que assuntos considerados tabus possam ser tratados para atender a uns e outros, como Tex se envolver com alguma mulher, basta uma vez por década e subirão sinais de fumo entre os leitores, e realizar uma aventura passada no Brasil.
E para terminar, quero mandar um abraço fraternal aos pards portugueses, dizer que admiro a persistência em seguir o Ranger mesmo importando as revistas e agradecer efusivamente ao Blog pela oportunidade de divulgar mundialmente o meu trabalho em prol do Tex.
Ave Tex!

Prezado pard Geraldo Guilherme Carsan, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

12 Comentários

  1. Parabens pela entrevista, GG!
    Pouquíssimos colecionadores divulgam o TEX tão bem quanto você!
    Dionísio H. de Araújo

  2. Excelente entrevista! Muito obrigado ao blogue por me dar a conhecer melhor uma personalidade tão fascinante, cuja identificação com a figura e os ideais do Texas Ranger é completa! Faço votos para que o seu livro seja um grande sucesso editorial!!!
    Jorge Magalhães

  3. Agradeço publicamente aos pards que se dispuseram a comentar a minha entrevista. Para mim é gratificante saber que existem pessoas que se sensibilizam com os relatos de congêneres e estão predispostos a externar suas emoções, tornando importante e valorizada as batalhas solitárias de quem se presta a labutar em benefício comum. Obrigado!
    Grande abraço!

  4. Prezado GG Carsan,
    Infelizmente, por motivo de mudança para o exterior, necessito vender minha coleção do TEX, tenho uma relação de todos os numeros e edições, caso voce tenha interesse, ou possa me ajudar a encontrar algum “Pard” interessado, favor entrar em contato atraves do e-mail: jmsquelle@ig.com.br que eu lhe envio a relação.

    Grato

    José Manoel S. Quelle
    (11) 8339.6260

  5. O G.G. Carsan é próprio Tex, que se disfarça de fotógrafo quando não está caçando bandidos lá pras bandas do Arizona.

  6. Nem tem o que comentar dessa entrevista, apenas dizer que estamos diante de uma daquelas pessoas a quem devemos verdadeiramente chamar de “pard“, por respeito a sua trajetória. Meus respeitos, pard GG Carsan.

  7. Posso afirmar que hoje Tex me presenteou mais um pard. Obrigado a ambos.

    Forte abraço,
    G.G.Carsan

  8. Apesar de já ter contato com o pard GG Carsan há alguns anos, e inclusive ter tido a honra de ter sido citado em seu livro, eu ainda não tinha lido esta entrevista fantástica! É maravilhoso esse texto, que representa muito bem a paixão que temos por Águia da Noite, cuja emoções extrapolam as páginas dos quadrinhos e viram lições que levamos para toda a vida. As fotos da coleção e das crianças em contato com Tex também são muito legais. Parabéns GG, e que você possa continuar levando o nome de Tex Willer por muitos e muitos anos! Um forte abraço aqui do seu pard de SP.

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