Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.
Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Elizabete Rocha: Eu chamo-me Elizabete Rocha, nasci em Minas Gerais na cidade de São Gotardo em 1976, sou professora de profissão, mas actualmente exerço a função de Coordenadora de meio ambiente na Secretaria Municipal de Meio Ambiente por ser Geógrafa, e entender de cartografia.
Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Elizabete Rocha: Eu sempre gostei de quadradinhos desde pequena e ajudou-me muito na leitura, com diversos personagens nas tirinhas de jornais.
Quando descobriu Tex?
Elizabete Rocha: Descobri o mundo de Tex através da paixão do meu esposo Jessé Bicodepena pelo personagem, porém quando o conheci só o ouvia comentar e sentir-se saudosista da leitura, pois ele perdeu toda a sua colecção muitos e muitos anos atrás. Então um dia fiz uma surpresa para ele comprando uma edição gigante em preto e branco que nem lembro o título, mas ele aqui ao meu lado lembra que foi a edição Gigante nº 20 “O Profeta Indígena” e alguns meses depois trouxe outra, e dessa vez uma edição do Tex Almanaque nº 38 “O matador de índios”.
Porquê esta paixão por Tex?
Elizabete Rocha: Não sei explicar direito, de repente senti-me envolvida por suas aventuras ambientadas em localidades onde ele facilmente identifica o clima, a vegetação e relevo sempre a utilizando em seu favor nos confrontos com os inimigos. Principalmente nas tácticas de guerrilha que ocorrem em seu habitat natural.
O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Elizabete Rocha: Gosto de como ele valoriza a questão afectiva e as amizades.
Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Elizabete Rocha: Possuo somente a colecção Tex (edição definitiva) Colorida no total de 30 revistas. A mais importante é a edição nº 02 “Surge Mefisto”, e o álbum italiano lançado há pouco tempo pela Panini, mas porém contudo toda a colecção do esposo Jessé Bicodepena que está em torno de mais de 2.000 revistas de todo acervo Bonelli é adquirida com minha autorização.
Para além de Tex que mais colecciona?
Elizabete Rocha: A colecção da Julia Kendall e uma linda colecção com 37 estátuas da Betty Boop que ganhei do meu esposo.
Qual o objecto Tex que mais gosta de possuir?
Elizabete Rocha: A minha colecção de Tex Colorida pois são lindas demais.
Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Elizabete Rocha: A história é a edição nº 02 “Surge Mefisto”, desenhador o Galep e argumentista Gian Luigi Bonelli.
O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Elizabete Rocha: A questão da amizade e o seu código de justiça e o que menos me agrada é que ele é muito imediatista, pois não pára para descansar enquanto não solucionar o problema.
Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Elizabete Rocha: Ele representa tudo aquilo que muita gente gostaria de ser mas não tem coragem.
Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Elizabete Rocha: Muiiiiiiiiiiiito!!! Pois através do Clube Tex Brasil já fizemos várias amizades. Tivemos um encontro aqui em minha cidade em 2014, outro em São Paulo em 2015 e este último já este ano em Tangará no Sitio P.A.Z da família Pedro, Adeniles e seu filho Zagor Bianchi, quero deixar aqui um abraço para eles e falar que já sinto saudades. Amei reencontrar o José Leonardus e sua esposa Arlete assim como Wilson Sacramento e a Viviane Ramos. Sem esquecer os demais Rangers e Lilyths que estiveram lá connosco nessa linda aventura texiana.
Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Elizabete Rocha: Vejo um futuro muito muito promissor, através desse movimento de divulgação e envolvimento dos leitores no Brasil. Para finalizar gostaria de ver uma história que Tex venha a encontrar um grande amor.
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Obrigada, Zeca !
Bela entrevista Elizabete Rocha e uma coleção invejável de Tex em cores.
Parabéns Elizabete Rocha pelo seu depoimento relacionado ao nosso ídolo Tex…
Entrevista muito interessante… minha esposa, no início, lia também minhas Tex, mas hoje não demonstra tanto interesse (talvez pelos muitos afazeres – temos 3 filhas e ela “é do lar”, cuida da casa e das meninas).
Excelente e maravilhosa entrevista, parabéns amiga Elizabete.