Por G. G. Carsan[1]
Duelo no Porto
Caros amigos texianos,
Neste momento dou um pulo no tempo – e deixo as minhas recordações texianas de lado – para fazer justiça aos grandiosos esforços que alguns pards portugueses têm feito para colocar o país na rota dos grandes festivais culturais, com ênfase para as Histórias aos Quadradinhos, cujo mercado movimenta milhões de dólares pelo mundo afora e produz milhares de emoções com entretenimento, educação e amizades.
Com o texto introdutório “Nos fins-de-semana de 10/11 e 17/18 de Março de 2012, realizar-se-á na cidade do Porto, o MAB Invicta – Festival Internacional de Multimédia, Artes e Banda Desenhada 2012, onde também não deixará de estar presente em grande destaque a popular personagem italiana Tex Willer…“, o Blogue do Tex, de Portugal, introduz uma matéria soberba sobre este evento que virá à luz e certamente mexerá com todos os viventes das verves artísticas mundiais, pois quem é do ramo não ficará alheio a mais um festival desse naipe.
Matéria soberba porque, no que se refere a Tex Willer, já nasce grande, com aspecto incomensurável e por juntar-se a ela um nome cujo valor já ultrapassou fronteiras e recebe o reconhecimento do seu formidável trabalho, indo a Portugal pela 5ª. vez participar dum festival: Fabio Civitelli. O Embaixador de Tex é cidadão de onde se apresenta. Se estiver em Portugal, é português. Se estiver no Brasil, é brasileiro. Se estiver na Nicarágua, é nicaraguense. A julgar pelo desenho que ilustra essa matéria, o Civitelli já pode se considerar um cidadão do Porto.
E por levar a assinatura de um texiano incansável, destemido, capaz de trocar suas horas de sono por actualizações do blogue, de trocar o lazer familiar por preparação de matérias e leituras texianas, capaz de tudo para ficar o mais próximo possível de Tex e companhia. José Carlos Francisco tornou-se uma referência mundial quando o assunto é Tex. O coleccionador português é o responsável por colocar Tex no mercado, por levar desenhadores aos festivais, por ter o seu país relacionado a aventuras de diversas personagens bonellianas, por agrupar e fortalecer os texianos portugueses… e por ser dono de um arsenal texiano que lhe permitiria, hoje, implantar o ‘Museu Português do Tex’, pela quantidade e variedade de itens texianos que acumula com a chancela da Sergio Bonelli Editora.
Assim, o MAB Invicta 2012 já nasce campeão e certamente será um regozijo concreto e absoluto para todos os participantes – organizadores, estrelas e visitantes – e quiçá que se torne um clássico da cultura milenar portuguesa, capaz de entrar para o rol dos grandes eventos mundiais, que tenho certeza, acontecerá brevemente.
A Cidade do Porto apresenta-se como uma Tucson, Durango ou El Paso dos passados 1800, com suas belezas e o seu grande rio (Rio Grande), suas histórias centenárias, suas personagens antológicas, seus becos e ruelas de grande teor romântico, mas de onde a qualquer momento pode surgir um sujeito emboscado e levar perigo para o nosso herói, que sempre seguro de si vai para o duelo, ao amanhecer, ao pôr-do-sol.
Estou encantado com a capacidade portuguesa de fazer cultura e pela percepção, a meu ver, entender e acreditar, de que ‘acertaram na mosca’ ao escolher sempre a sexagenária e fantástica personagem Tex Willer para alavancar, projectar, estender, exceder formas de chegar na comunidade sintonizada e conectada em cultura e entretenimento.
Meus aplausos para o MAB Invicta 2012 e os meus bons augúrios de grande sucesso.
G. G. Carsan, Janeiro/2012
[1]Texto de G. G. Carsan apresentado no blogue Tex Forever em 25 de Janeiro de 2012.
Copyright: © 2012, G. G. Carsan
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Meu caríssimo Amigo Carsan!
Que bom ler suas tão bem colocadas palavras, acerca desse grandioso evento e, claro, desse grande entusiasta do mundo Texiano, o nosso bom Amigo Zeca.
Concordo com você quando falas que há de surgir um museu do Tex sob a curadoria de Zeca, o incansável.
Forte abraço, Carsan e vida longa a Tex!!
Sílvio Introvabili
GG Carsan, bela definição que fizeste do grande desenhador italiano, Fabio Civitelli, “cidadão de onde se apresenta“. Realmente Civitelli é assim!
Abraços!
Hoje já não se pode falar de Tex sem citar Fabio Civitelli.
Grande desenhista em evolução contínua, o tempo passa e ele continua crescendo como artista.
Um dia alguém vai desenhar Tex com o rosto do Civitelli, e será uma grande homenagem.
Civitelli também se destaca como pessoa, se eu fosse italiano, ou vivesse nas Itália ia querer ser seu amigo, inspira confiança, é simpático, atencioso, uma grande figura humana.