“Capitão Jack”, o Texone de Tito Faraci e Enrique Breccia na ANÁLISE de Sílvio Raimundo

Por Sílvio Raimundo

Série/Número Tex Edição Gigante – #31
Título Capitão Jack
Argumentista – Tito Faraci
Desenhador/Capista Enrique Breccia
Tradução/Adaptação – Júlio Schneider e Dorival Vitor Lopes
Letreiramento Sílvia Lucena

Sinopse: Enquanto está às voltas com uma briga de Saloon, ajudado por Carson, em um Povoado empoeirado qualquer, Tex recebe um telegrama do ex-Ranger e Amigo, John Foster. Ao chegarem ao Forte Klamath, no Oeste do Oregon, os Pards encontram este em seu leito de morte, após ter sido baleado pelo torpe Hooker Jim, braço direito de Capitão Jack, líder rebelde dos Modocs. Foster narra ao Amigo o que ocorrera em seu Rancho e, pedindo que este vingue os seus entes queridos, morre em seguida.

Considerações – Álbum

Este é o trigésimo primeiro álbum da série Texone, ou Tex Gigante, lançado na Itália, em meio a muita polémica por parte dos leitores Texianos que não apreciaram o traço particularíssimo do desenhador, em Junho e, no Brasil em Outubro de 2016.

O álbum traz à baila o episódio pouco conhecido chamado por uns de Guerra e por outros de Campanha Modoc, travada entre a Tribo Modoc e o Exército Americano, nas Lava Beds Camas de Lava entre os anos de 1872 e 1873.

No tratado acerca dos indígenas dos EUA, escrito por Dee Brown em 1970 com o título Bury my heart at Wounded Knee (Enterrem meu coração na curva do rio – no Brasil) apenas cinco linhas são dedicadas a esses factos (página 29 da primeira Edição Brasileira do Círculo do Livro, de 1970).

Esta não é a primeira vez que Tex é posto em meio a factos verídicos, os leitores mais “experientes” certamente lembram-se da Guerra de Secessão Americana, onde Tex tomou partido da União, o então Norte dos EUA contra os Confederados, formados pelos Estados sulistas ou, o episódio envolvendo o famoso Apache Batedor Haskay-bay-nay-ntayl ou Apache Kid, só para citar alguns.

Porém, desta vez foi Sergio Bonelli em pessoa quem solicitou a Tito Faraci que escrevesse acerca desse evento e, claro, do seu protagonista, o Líder Rebelde Modoc, Kintpuash Golpeia a Água com Impetuosidade – Capitão Jack.

Missão por demais importante, pena que Il Capo não chegou a ver a obra acabada.

Considerações – Roteiro:

Tito Faraci, argumentista/roteirista conhecido dos brasileiros e portugueses não apenas pelas BDs advindas da SBE, mas, também da Disney, Editora onde debutou em 1995, inicia a sua colaboração com a SBE em 1999, porém, apenas em 2007 é publicada a sua primeira história Texiana, no número 558 da série mensal italiana, intitulada Evasione, que no Brasil fora publicada pela Mythos Editora em 2008, sob o número 462, cujo título é Plano de Fuga. Antes disso ele andou ocupado, escrevendo Dylan Dog, Nick Raider, Mágico Vento, Chico Especial e sua cria, a mini-série de sucesso Brad Barron (George Clooney), inédita no Brasil.

Sendo o número 31 da série Albo Speciale, o seu primeiro Tex Gigante, como conhecemos no Brasil.

Para este álbum, Tito apanhou a história pronta, já que ela é verídica, e foi-lhe, por demais, fiel. Contudo, era necessário introduzir os coadjuvantes Tex e Carson no guião e isso foi feito magistralmente substituindo os Colonos reais chacinados por Hooker Jim, pelo ex-Ranger, John Foster, que vem a pedir ajuda ao Amigo Tex. Isso nos é mostrado de uma maneira muito particular nos quadros três e quatro da página 55. Enquanto o Major Stephens narra a Tex os acontecimentos envolvendo Hooker Jim e John Foster, o terceiro quadro escurece parcialmente e o quarto fica totalmente negro com os interlocutores distantes do leitor e, para realçar ainda mais o teor histórico da conversa, toda a riqueza de detalhes utilizada para representar o escritório do Major no primeiro quadro da página 53, simplesmente desaparece. Nas duas páginas sucessivas basicamente nos são apresentados os motivos que levaram Capitão Jack a se rebelar e, as personagens mais importantes nesse contexto.

Parece piada Tex ser coadjuvante do seu próprio álbum, mas, devemos lembrar que nele são tratados factos cujo protagonista é Kintpuash, um valoroso e justo Chefe Guerreiro Modoc de 36 anos, de coração terno e boa índole, lutando duas batalhas simultâneas. A primeira e mais importante, contra os invasores das terras dos seus ascendentes e as injustiças do Grande Pai Branco Americano (Governo), que lhes impôs viver juntos aos seus inimigos, os Klamaths (Tex já os ajudou no Almanaque #22, de Maio/2004 da Mythos Editora) na Reserva destes e a outra dentro do seu próprio séquito de 52 rebeldes, para firmar o seu poder de liderança minado pela influência belicosa de Hooker Jim. Essa imposição velada faz com que Capitão Jack – assim chamado pelos Colonos por acharem mais fácil a pronúncia – cometa erros conscientes que serão o estopim da Guerra Modoc e causarão a sua derrocada. Faraci trabalhou isso com muita evidência na trama, mostrando as personalidades conflitantes de Jack e Jim. O argumentista, fiel à veracidade dos factos, só nos mostra os dois Pards na página 31 e que depois da 35 só voltam a dar o ar da graça na 46.

O ambiente onde a trama se desenrola é o Oregon, em fins de Outono e Faraci já inicia o roteiro com acções rebeldes dos Modocs, sem que o leitor saiba dos motivos que os levaram àquilo. Mas isso não é um demérito do Argumentista, pois, no texto A Amarga Guerra dos Modocs, assinado por Luca Barbieri, nos é mostrado tudo aquilo que precisamos para adentrar ao universo da Campanha Modoc e assim, quando iniciarmos a leitura da BD, já estarmos familiarizados com as personagens e o motivo de suas acções.

O roteiro quase não tem recordatórios e o Faraci criou uma forma belíssima de avisar ao leitor o que irá ocorrer no quadro seguinte: Há sempre uma ave predadora perscrutando, antes de os Modocs tomarem alguma acção, ora uma Coruja, ora um Falcão e, sempre com uma presa a ser capturada, pois, todas as acções indígenas aqui mostradas trazem um prejuízo a alguém. Comummente a Coruja precede uma acção do Capitão Jack e, o Falcão acções de Hooker Jim. Quando a acção cessa, a ave alça voo, enquanto as folhas param de cair, desaparecendo até que novas acções surjam. Uma águia careca americana aparece na trama, mas, para mostrar as acções do General Edward Canby, sem ligação alguma com o nosso Águia da Noite.

O Outono, denominado pelas indígenas americanos como a estação das folhas que caem, também ganha um papel fundamental na narração: Em cenas de violência as folhas se intensificam e, ao seu final, elas são mostradas no chão e não mais caindo. Na página trinta isto é usado com muita beleza, apesar da grande dose de emoção envolvida. Dessa forma o argumentista conseguiu atribuir leveza a um episódio tão sangrento e desleal da chamada “colonização” americana.

Como falado no início dessa análise, o Faraci não fugiu um só milímetro da veracidade dos factos neste álbum, tudo está lá de uma maneira clara e muito bem narrada e perfeitamente amarrada à existência de Tex e Carson. As personagens reais e os seus cernes, as vestimentas  – vide o capote usado pelo General Edward Canby – os lugares, mas, nas Beds Lava, com a ajuda dos lindos desenhos e os maravilhosos enquadramentos do Breccia, o álbum chega ao seu ápice.


Contudo, há algo que certamente será questionado pelos leitores mais atentos e apreciadores de uma maior Humanidade dos nossos Heróis de Papel. Trata-se do ferimento – até então visto como grave – do nosso Tex, que vem a se recuperar de forma que não pode nem ser chamada de milagrosa, mas talvez, mágica! Porém, Faraci consegue se redimir ao imprimir um alto grau de suspense em torno desse facto, nas páginas 200 e 201.

O final é triste e rápido, como teria de ser, porém, o argumentista consegue reiterar a nobreza do carácter do protagonista ante o seu traidor e ao seu algoz. Na página 242 os três primeiros quadros são super pequenos, com falas curtas entre dois Homens de coração bom e carácter recto, com destaque para a fala onde Tex diz: “Um homem se julga por como vive… Mas, às vezes, também por como morre”!

As folhas voltam a cair no terceiro quadradinho, onde um cabisbaixo e distante Tex se dirige, com o seu cavalo, aos portões de saída do Forte Klamath, no dia 02 de Outubro de 1873. Antes disso, na primeira vinheta da página 240 Faraci anuncia o que ocorrerá, com a águia careca americana em pleno voo com uma presa morta entre as garras…

Um roteiro maravilhoso, que será lembrado por muitos como um daqueles que fazem parte das Grandes Histórias Texianas!

Considerações – Desenhos:

O Hermano Enrique Breccia, nascido em ’45 em Buenos Aires, filho do também desenhador, Alberto Breccia – apesar de não ter aprendido a desenhar com o Pai – estreou no mundo dos quadros falantes em ’68, com a biografia quadrinizada do guerrilheiro, também argentino, Ernesto “Che” Guevara – CHE – Os últimos dias de um herói, publicada no Brasil em 2008 pela Conrad Editora.


Sobre o seu estilo, clássico, detalhado ao extremo e pleno de texturas que chegam a conferir “cores” aos seus desenhos em P&B, ele chegou uma vez a afirmar:  “Mi dibujo es, en cierto sentido, expresionista y con humor, con grandes dosis de humor ácido e irónico, intento que siempre aparezca la vena humorística en mis dibujos“.  Meu desenho é, em certo sentido, expressionista e com humor, com grandes doses de humor ácido e irónico, tento que sempre apareça a veia humorística em meus desenhos.

Convidado entes, por Sergio Bonelli, para a hercúlea tarefa de desenhar 224 páginas de quadradinhos de um Texone, por motivos políticos só pôde aceitar em 2011, quando do segundo convite. Esse fora o seu último encontro com Il Capo. Porém, antes do Oeste Texiano, Breccia enveredou pelos pesadelos do Dylan Dog estreando na SBE com a história La grande nevicata A grande nevasca – publicada no Color Fest #8, em 2012, que trazia quatro histórias “dibujadas” pelos Mestres das Historietas. Nessa BD, o Luigi Mignacco escreve na verdade uma grande homenagem ao Breccia, já que o tema central da história é alusivo à obra maior dos quadradinhos argentinos, O Eternauta de Héctor Germán Oesterheld, que Breccia, novamente ao lado do seu Pai – antes de Solano López – trouxe à luz.

Para este Texão, o Breccia já começa por extasiar os Texianos pela capa, onde Tex e Carson aparecem como que posando para um retrato pictórico, com Kintpuash em um distante e belo segundo plano. Esse é, em todo o álbum, o único momento em que os pards aparecem como protagonistas. Pintada com uma paleta fria e com um matiz que lembra Sergio Toppi, a capa é de uma beleza estonteante.

Os fãs Texianos – aqui estou incluso – sempre aguardam os Texões com ansiedade, seja porque é uma edição especial anual, seja por conta do número de páginas, por ser uma história fechada, enfim, mas, sem dúvidas, a maior parcela é pela curiosidade em ver como o “fotógrafo retratou” o Ranger nas 224 páginas! Bom, talvez este seja o motivo pelo qual este ano houve tanta celeuma em torno da edição #31. É que ao contrário dos muitos Mestres que passaram por essa prova de fogo da SBE, inclusive tendo alguns mencionado que procuraram referenciar o seu Tex ao do Ticci, Breccia simplesmente se conectou com a personagem e deu-lhe a face que saiu do seu lápis, referenciando-o aos cânones da rectidão, da justiça do carácter forte. O seu Tex chama a atenção para si tão logo aparece. Ele tem queixo quadrado, olhar arguto e costeletas grossas, assemelhando-se aos latinos. Fisicamente, por conta da sua silhueta esguia, ele faz-nos lembrar de Blondie, o pistoleiro bom da Trilogia do Dólar, dirigida por Sergio Leone e protagonizada por Clint Eastwood, inclusive com aquela barba de três dias por fazer. Já Kit Carson assemelha-se em muito a Rasputin o arqui-inimigo do Corto Maltese, imortalizado pelo Pratt.

Breccia não se utiliza das retículas, que conferem texturas aos desenhos, porém, ele vale-se de uma infinita gama de hachuras criando assim quadros plenos de efeitos, onde certamente o leitor passará muito mais tempo contemplando e analisando cada detalhe, pois, estes são por demais ricos nos desenhos dele. Reparem no primeiro quadro da página 33, dá para sentir a lama ressecada e a poeira acumulada nas botas e na bainha da calça do carteiro. Os dois  primeiros quadros da página 40 também são maravilhosos. Apesar de simples, o contraste criado entre o claro dos desenhos e escuro manchado do fundo dos quadros, confere-lhes o impacto desejado e necessário à cena, sem a presença de uma única palavra.

Os enquadramentos da sua “câmara” também são extraordinários. Ao usar a “grua” no primeiro quadro da página 41, o Mestre atribuiu-lhe uma profundidade que tornou a cena impactante como deveria ser para o leitor, isso fora as várias técnicas de hachuras e sombreamentos, que tornam o quadro belo e merecedor de ser apreciado com esmero. Outras amostras desse maravilhoso abuso de ângulos são o segundo quadro da página 51 e toda a página 184, esta por si só um show a parte! Essa por sinal é uma página que faz parte da maravilhosa narrativa das Lava Beds, que tem cenas retratadas com uma beleza e um realismo estonteantes, mas, com direito também imagens surreais, como é a cena do quinto quadro da página 160, onde o leitor precisar travar a ânsia da leitura e se ater um pouco mais, para compreendê-lo.

A SBE não vetou e assim podemos ver neste álbum uma mostra de realismo não muito praticada nas páginas de Tex. Apenas para citar, vide:

  • 5º quadro – página 25;
  • 4º quadro – página 169;
  • 3º quadro – página 171;
  • 5º quadro – página 180;
  • 4º quadro – página 197;
  • 3º quadro – página 212.

A riqueza nos detalhes usados pelo Breccia neste álbum é impressionante, durante todo ele o Mestre não perde a mão e mantém, como ele mesmo diz na sua entrevista, a coerência gráfica do primeiro ao último quadradinho. Separei como exemplos que me saltou aos olhos, a indumentária do parceiro de Hooker Jim no terceiro quadro da página 50 e os ornamentos na manga da camisa do indígena, assim como a sua espingarda e o acto de engatilhá-lo, no terceiro quadro da página 179.

Apesar de utilizar a delimitação dos quadradinhos, Breccia, durante todo o álbum rompe com estas barreiras. Algo sempre está fora desses limites, sejam as folhas outonais a voar livre unindo um quadro a outro não respeitando as linhas que os separam, sejam partes das personagens retratadas ou as onomatopeias que atribuem sons à historia, mas, a arte do Mestre sempre está rompendo os seus próprios limites. Esse recurso não é apenas bonito, mas, dá fluidez e movimento à história.

Contudo, ouso dizer que algo que virá à mente de cada leitor que teve o prazer de ler esse álbum, cada vez que o citar é as cenas retratadas em retrospecto dentro da história, os famosos flashbacks!

Há tempos nos condicionamos a ver estes serem desenhados apenas com o primeiro quadradinho e o último, tendo suas pontas arredondadas, mostrando ao leitor o início e o fim do retrospecto. Pois bem, o Breccia resolveu fazer diferente e, creiam, isso enriqueceu ainda mais o trigésimo primeiro Texão.

Existem três momentos em flashbacks, mas, encantei-me com aquele que inicia na página 58 e finda na 65, nele Tex apresenta seu recém falecido Amigo, John Foster, a Carson, narrando de forma detalhada como teve sua vida salva do estouro de uma manada de Bisões por este. O Mestre não poupa as cenas da sua gama de belos efeitos gráficos, rica em hachuras, sombras, claro e escuro, porém, usando um traço mais suave e um maior espaçamento entre o traçado de finalização, dessa maneira esse intervalo narrativo se sobressai do restante da obra por sua clareza esmaecida e suavidade. Além disso, as imagens dissolvem-se, misturando-se aos quadros que têm forma esfumaçada e unem-se às imagens e onomatopeias, deixando para o leitor desvendar onde um inicia e outro se finda. Essa passagem, por sua beleza, vigor narrativo e arte, já vale o álbum e daria sozinha, uma BD!

Breccia é um desenhador de renome internacional e aqui podemos entender o porquê disso. Claro que houve críticas ao seu estilo em relação aos cânones gráficos Texianos, mas, sou da opinião de que uma personagem tão longeva quanto o nosso Ranger, já ultrapassou os limites gráficos há muito tempo e nós, os leitores, já conseguimos identificá-lo pelos seus valores “humanos” tão explícitos, que são o carácter ilibado, o senso de justiça, a honestidade, a valorização dos direitos e da amizade e isso está dignamente retratado neste álbum, seja em forma de palavras quer actos.

Para ilustrar trago o questionamento do moribundo Foster, assim como as respostas a ele, na página 52:
Primeiro quadro
“Willer… Carson! Vão acabar com ele, não vão? Falem!”

Segundo quadro
“Nós vamos fazer justiça!”
“Pode apostar!”

Outra passagem que mostra que Tex está lá é o primeiro quadro, em zoom, da página 96, onde o soldado faz sinal de positivo, como demonstrando alívio, ao ouvir do Tenente que não será necessário um enfrentamento com os Rangers! Com isso vemos que a essência das personagens está mantida!

Encerrando o álbum, um quadro de mais de meia página, com Tex taciturno e solitário, em primeiro plano com o Forte Klamath ao fundo. Essa imagem foi usada em parte por Breccia, numa linda arte pintada a aquarela e que serviu de capa para o quarto número da revista do Clube Tex Portugal!

Considerando que haja uma escala de medição, em Winchesters, para este álbum eu sem sombra de dúvidas atribuo CINCO!

Para situar mais o leitor nessa história, de forma que este venha a compreender o seu teor histórico e os porquês das tomadas de decisões de Tex e Carson no enredo, separei aqui alguns links interessantes (mais abaixo, clicando nos respectivos nomes), assim como algumas fotos que ilustram a parte final deste texto).

Fontes de informações – Wikipédia:
(Kintpuash/Capitão Jack),
(Hooker Jim), (Curly Headed Doctor), (Winema), (General Edward Canby), (Modocs), (Klamaths), (Guerra Modoc), (Lava Beds/Camas de Lava)

Capa de Enrique Breccia para a revista nº 4 do Clube Tex Portugal

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

6 Comentários

  1. Sílvio Raimundo, seu cabra,
    A minha imerecida opinião é de que você está vendo através do Olho de Thandera. Eu li logo que chegou da Itália, copiei algumas imagens para um post, revi o final diferente, ative-me naquele super ‘luz para trás’ e nos vôos das águias e folhas outonais, mas não vi nem metade do que contas. E sei que estás com a razão.

    Ficou maravilhoso o seu texto, parabéns! Como diria Gilberto Gil, que já foi flagrado com uma revista Tex em mãos, ‘antológico’. Eu diria ainda que tu sabes interpretar uma HQ. Diria mais, que a sua sapiência sobre desenhos vai muito além da órbita da maioria, incluindo a mim. E as referências e imagens ao final servem de caixa e negrito para o resultado.

    Nota máxima para o seu review!

  2. Sou um fã, ardoroso, amo Tex. Esse Texone é fraquinho, um dos piores. Sou um fã que coleciono tudo. Esse vou demorar a degustar novamente. Quem gostou parabéns, eu não gostei…

  3. Li essa HQ hoje: 20/04/2023
    Cada quadro deste Texone é uma obra de arte.
    Virou meu preferido.
    E Faraci constrói um texto tenso, dramático e com maestria de deixar as imagens e simbolismos até na cena final, que aposto muitos, não perceberam.
    Dois gênios trabalharam no que é em minha opinião, até agora o melhor dos Texones.

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