Billy the Kid & Outras Histórias

Por Antonio Carlos Moreira

Há 14 anos, Arthur Filho, professor formado em Letras, instrutor de Artes Marciais, desenhador, roteirista, cartunista, poeta e editor, com várias publicações em revistas, jornais e livros no circuito artístico independente, resolve publicar os seus trabalhos por conta própria, criando para isso a Editora Opção 2, editora alternativa, independente, voltada para pequenas tiragens.

A Editora Opção 2 publicou até hoje mais de cem títulos em literatura para autores fora da mídia e várias revistas, num trabalho semi-profissional. Neste mesmo período Arthur Filho edita um boletim literário chamado Jornal Cultural Mensageiro, registado na Biblioteca Nacional.

No ano de 2005, movido por uma antiga paixão pelos westerns, e vendo que nas bancas de jornais Tex Willer, o herói da Casa Bonelli, era o único título disponível para atender a uma legião de fãs de bang-bang, decide publicar a revista Billy The Kid & Outras Histórias.

A ideia era publicar os seus próprios trabalhos, abrindo espaço para outros artistas e roteiristas, e o primeiro grande nome a compor esse projecto foi o mestre Julio Shimamoto, que se tornou o grande incentivador da revista, e o homem que trouxe outros grandes nomes para esse trabalho.
Shima produziu BDs inéditas e exclusivas para a BTK, tornando-se, nas primeiras edições, um conselheiro e atraindo com seu prestígio muitos leitores.

Outros nomes de talento participaram e ainda participam deste projecto por amor à arte sequencial e às histórias de faroeste, pois BTK teve a participação de grandes nomes como Adauto Silva, Luiz Saidenberg, Wilde Portella, Elmano Silva, Marcio Sennes e outros  talentos como Luga, Airton Marcelino, André Caliman, Sandro Marcelo, Carlos Henry, Laudo, Paulo José, Hélcio Rogério, Edu Manzano, Omar, Enio Lopes, Bruno santos, Drix Gomes, Guilherme Oliveira, Daniel Brandão, AMoreira e Fabio Chibilski.

Nunca uma revista brasileira, produzida por uma editora alternativa reuniu tantos grandes nomes da banda desenhada brasileira e hoje a revista Bill The Kid prepara o lançamento da edição nº 13, consolidando-se na história da produção brasileira por atingir tantos números.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

6 Comentários

  1. Grande matéria! Parabéns! De fato, o intrépido editor independente Athur Filho foi o primeiro a ressuscitar os gibis nacionais de western, visto que nas bancas tupiniquins apenas Tex cavalgava há mais de 50 anos.
    Valeu, grande Duke e grande Zeca!
    OBS: Apesar de adorar Tex e lê-lo desde a adolescência sempre senti falta de outros títulos. No Brasil nossas bancas vivem empesteadas de mangás e super-heróis.
    Nada contra… mas, nós, os saudosistas também termos o direito de ser felizes… ou não?

  2. Amigo, boa matéria em seu importante blog, o que nos honra e divulga. Obrigado. Nossa revista cresce a cada edição.

  3. Depois de 12 números lançados e da edição 13 estar a caminho, Arthur Filho dispensa grandes apresentações. Basta dizer que Arthur é um dos guerreiros da HQB que faz por merecer o sucesso e o alcance que a BTK está atingindo.

    Nós do Portal TexBR nos sentimos honrados em participar com o nome da loja virtual TexBR em várias edições deste projeto.

    Sucesso, Arthur. E que venham outras novas edições.

    Att.
    ————————
    Gervásio Santana de Freitas

  4. Parabéns ao TEX WILLER BLOG por divulgar o trabalho do Arthur Filho. Que novas matérias apresentem outros ousados editores independentes: José Salles, Daniel Siqueira, Rafael Tavares…

    Parabéns, Grande Irmão, pelo texto enxuto. Estou aguardando, agora, a sua arte numa próxima capa da BTK.

  5. Que bom que o excelente artigo do pard AMoreira agradou… o mérito é todo dele!

    Sempre que possível o blogue do Tex dará espaço a autores e editores portugueses e brasileiros relacionados com o tema western, já que uma ou outra excepção ao tema “Tex” em nada prejudica o blogue, muito pelo contrário, até porque muitos dos leitores de Tex são também grandes apreciadores do género Western no seu todo e é por isso que temos a rubrica “O Western na BD“!

    E para concluir, também faço votos para que o “vaticínio” do Amigo João Guilherme se concretize rapidamente, pois qualidade para ser “capista” de um número da revista, tem o Amigo AMoreira e de sobra 😉

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