Por José Carlos Francisco
O 18º Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu, organizado pelo GICAV – Grupo de Intervenção Cultural e Artística de Viseu, abriu as portas ao maravilhoso mundo do Tex, no passado dia 10 de Agosto, no interior do Pavilhão Multiusos em plena Feira de São Mateus, voltando assim uma vez mais às suas origens, mas antes da inauguração do Salão e da chegada de Andrea Venturi, a estrela maior do evento viseense, à capital da Beira Alta, já Tex Willer estava bem presente na secular Feira de São Mateus que conta já com uma história de 620 anos, sendo por isso a Feira mais antiga de Portugal, trazendo animação, espectáculos, comércio, diversão e milhares de pessoas à cidade, onde se incluíam este ano, dezenas de fãs e coleccionadores de Tex Willer.
E ao passearem pela Feira de São Mateus, Andrea Venturi e alguns texianos foram surpreendidos ao depararem-se com uma das inúmeras barracas de tiro ao alvo presentes no recinto da Feira, mais em concreto naquela denominada “Hotel Silverado“, onde algumas pessoas, atraídas por uma voz alta que dizia “Vai um tirinho, freguês?” disparavam espingardas de pressão de ar contra balões, tentando ganhar o almejado brinde “debaixo” do olhar atento de Tex Willer.
A barraca de tiro que surpreendeu Andrea Venturi, porque jamais tinha visto o uso da personagem Tex Willer em algo do género, até por ser ilegal, estava ricamente ilustrada com várias imagens de Tex, com destaque para duas imponentes e que foram inspiradas em ilustrações de Aurelio Galleppini (capa de Tex nº 74, “Na Fronteira do Colorado“) e Claudio Villa (capa de Tex Anual nº 6, “O Filho do Vento“) mas nenhuma delas inspirada em algum desenho de Andrea Venturi… mas no fundo tratava-se de uma bela homenagem a Tex até porque o proprietário da barraca de tiro conhecia Tex, ficando muito honrado com a presença de um desenhador de Tex na sua barraca de tiro, prometendo em contra-partida visitar a exposição dedicada ao Ranger…
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Algum de vocês se arriscou a ganhar um prêmio?
Pard Ruy,
Devido à imensa luz solar que incidia nos alvos, tornando difícil a precisão dos tiros optamos por não disparar 😉
Uma espantosa, e feliz, coincidência que eu tive o prazer de testemunhar!
No alto, à esquerda, Tex inspirado no Tex de Aurelio Galleppini e, à direita, Tex inspirado naquele de Claudio Villa.
Um ótimo passeio. 😀