ESPECIAL CELEBRAÇÃO TEX 70 ANOS II – A HISTÓRIA DE AURELIO GALLEPPINI

Por Zenaldo Nunes – Caruaru / Pernambuco / Brasil [1]


Aurelio Galleppini (Galep), o criador gráfico de “Tex”, nasceu em Casal di Pari (Grosseto, Itália). Aos 18 anos, seus desenhos apareceram em pequenos filmes animados feitos por encomenda para uma empresa alemã fabricante de projectores.

Os primeiros desenhos impressos de Galep saíram em 1936, em fábulas infantis publicadas em “Mondo Fanciullo”. Chegou até a trabalhar na versão italiana de “Mandrake, o Mágico” (pela editora Nerbini).

Tex” marca uma guinada na actividade artística de Galleppini, que passa a dedicar todo o seu tempo à publicação. Por muitos anos, Galep foi o único desenhador das aventuras de “Tex”. Fez todas as capas da edição italiana até o número 400 (em 1994). A impressionante dedicação ao Ranger só foi interrompida com a sua morte, ocorrida em Chiavari (Génova, Itália) em 1994.

Bibliografia:
http://www.operagraphica.com.br;
– “Tex – Especial 60 Anos”, Out. 2008.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aurelio Galleppini, conhecido como Galep, (Casale di Pari, 20 de Agosto de 1917 — Chiavari, 10 de Março de 1994) foi um desenhador italiano, conhecido por criar a personagem Tex.

Desde criança Galep gostava de desenhar e pintar. Seus temas favoritos eram cavalos e filmes mudos de velho Oeste. Galep viveu até os dezanove anos na Sardenha e tempos depois abandonou os estudos para dedicar-se à pintura e aos quadradinhos. Um de seus primeiros trabalhos profissionais foi a realização de desenhos animados para o mercado alemão. Logo após, passou a fazer ilustrações para diversas revistas.

Fez também ilustrações para contos e capas de uma publicação infantil do jornal Marc’Aurelio e colaborou com Modelina, um suplemento feminino do Mattino Ilustratto. Em 1938 foi requisitado pela Editora Mondadori e fez a sua estreia nos quadradinhos desenhando as histórias de Pino, il Mozzo e Le Perle del Mar d’Oman. Nesse período criou também quadrinizações de romances.

Em 1940 Galep passou a trabalhar com o editor Nerbini, em Florença, para a revista L’Avventuroso. Galep também passou a produzir argumentos que, em tempos de guerra, eram submetidos à censura de Roma. Foi nessa época que ele encurtou o nome para Galep e trabalhou até ser recrutado para um forte, em Cagliari.
Depois que a Segunda Guerra Mundial terminou, Galep dedicou-se à pintura e passou a ministrar aulas em dois colégios de Cagliari, até Nerbini chamá-lo para adaptar Pinóquio e alguns episódios de Mandrake. Em Junho de 1948 Galep mudou-se para Milão, onde dedicou-se inteiramente num novo projecto com G. L. Bonelli, então na Editora Audace.

Ambos criaram Occhio Cupo e algum tempo depois Galep desenhou o primeiro roteiro de Tex. Inicialmente, as 32 tiras semanais que compunham cada edição de Tex eram produzidas inteiramente por Galep, mas este, aos poucos, foi sendo obrigado a recorrer à ajuda de amigos como Virgílio Muzzi e Francesco Gamba, que se revezavam com ele, ora fazendo os esboços, ora finalizando o seu lápis.

Além desses dois, Galep passou a contar também com a colaboração de Mario Uggeri, Guido Zamperoni e Lino Jeva. E, graças a esses bravos assistentes, conseguiu levar a cabo, por quase 20 anos, a tarefa de produzir um episódio de 32 tiras por semana.

Entretanto, depois de 1967, quando a produção aumentou radicalmente – agora são 110 páginas por mês, cada uma com três tiras, já não é possível contar apenas com amigos que colaboram nos momentos de sobrecarga, mas sim ter outros desenhadores que se revezassem com ele realizando episódios inteiros.

Começou, assim, uma nova e áurea fase de Tex, com Galep ilustrando todas as capas e as principais aventuras da série. Nesta nova etapa ele realizou outras histórias, entre elas “O Homem do Texas“, da série Um Homem, Uma Aventura e a quadrinização de Pinóquio e ainda As Viagens de Gulliver. Tendo sempre como personagem principal o próprio Tex, Galep seguiu produzindo até 1994, quando faleceu no mês de Março.

[1] (Texto publicado originalmente no Blogue “Paulo Nailson, em Setembro de 2018)

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

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