Super Tex e a Divina Ceia

Por G. G. Carsan*

Sul sentiero dei ricordiA SBE – Sergio Bonelli Editora tem motivos de sobra para celebrar 2008 como o ápice de sua existência. Os 100 anos de Gian Luigi Bonelli, o pai dos quadradinhos italianos, e 60 anos de Tex, a sua excelsa criação. E para isso planejou uma grande comemoração junto com os seus leitores, publicando uma aventura colorida do Tex e um romance do editor e roteirista Bonelli, marcando de forma indelével e exclusiva a data de 30 de Setembro de 2008 – um feriado texiano.

Sul sentiero dei ricordi (Na Trilha das Recordações, em português), de facto, mostrará um período da vida de Tex que causa frisson nos coleccionadores de longa data, ávidos por conhecer mais intimamente o grande herói. E Il massacro di Goldena”, que inspirou o Tex 16 – Território Apache, editora Vecchi, é um romance do criador de Tex, que virá com belíssimas ilustrações e a sugestiva capa, já conhecida do público brasileiro, pois foi um póster-brinde do Tex 78 – Espectros, como podemos ver nas imagens.

Il massacro di Goldena

Tex ultrapassou todos os limites do tempo e do espaço, configurando-se no maior fenómeno dos quadradinhos de faroeste do mundo, carregando consigo uma legião de leitores apaixonados e persistentes, senhores que encontram no herói o seu ponto de fuga e arma poderosa contra o stress dos tempos actuais, pintados de violência desmedida e altas tecnologias.

Embora pareça muito difícil definir a causa principal do sucesso da personagem, podemos creditar à comunhão desse ser humano fantástico com os seus leitores no que diz respeito aos encantos do espírito aventureiro e das causas justas. Tex representa tudo que buscamos na vida, desde a simplicidade das coisas até a complexidade dos relacionamentos humanos.

A junção de suas qualidades morais e de suas habilidades especiais inseridas nas aventuras em doses correctamente prescritas e ingeridas, iniciadas em aventuras como ‘Um contra Cinco” e depois de alguns tiros aqui e ali chegam à impactante Um contra Vinte, correndo o Velho Oeste e países vizinhos ‘O Herói do México’, de boca-em-boca,  tornaram-no o homem mais temido pelos malfeitores, que fazia justiça a qualquer preço, até pisando os códigos e a própria lei, com os fins justificando os meios.

Tex por Joe KubertSabemos que Tex foi criado como uma personagem rápida no gatilho e que odiava injustiças, mas a sua aceitação inicial levou o roteirista a dotá-lo de novas características especiais a cada nova necessidade. Em pouco tempo, Tex não era só o mais rápido no gatilho (El Muerto) e infalível no tiro de rifle em plena cavalgada (Buffalo Bill), mas o melhor e mais sortudo jogador de póquer (O Último Póquer); o perseguidor implacável (Missão em Great Falls) ; o melhor nas lutas corporais, o dono de um cruzado de direita capaz de levar o oponente a nocaute, reflexos apuradíssimos (Briga de Galo); um óptimo nadador seja lutando na água, seja vasculhando o fundo de um lago, seja salvando alguém que afunda num rio caudaloso (O Grande Rei); invencível no braço de ferro (Dinamite), duro na queda (O Cavaleiro Solitário) um grande estrategista militar (Navajos em Pé de Guerra), ás no laço e um cavaleiro invencível (Tex Vingador e Justiceiro), um alpinista de primeira (O Trem Blindado), além de ser incansável, sortudo, inteligente, amigável, solidário, honrado, bonito, destemido, persistente, etc. Um Super Tex!

Um herói precisa transitar livremente em vários ambientes. Não, em todos os ambientes. Para isso Tex logo se tornou um Ranger do Texas, mas vejam, com caminho livre em todos os Estados, com poderes para destituir um Xerife e aplicar a lei. Na sequência, num golpe de mestre, Bonelli o misturou aos índios, arranjou-lhe um casamento com Lilyth, justamente a filha do chefe, às pressas, e desse veio um filho e pronto, estava criada uma espécie de divindade conhecida e respeitada por todos os peles-vermelhas como Águia da Noite, irmão de sangue dos grandes chefes, que viria a se tornar chefe supremo do Navajos e seu Agente Indígena junto ao Governo americano.

Tex Willer por Joe Kubert

Para evitar um herói solitário, que não tinha como exprimir suas ideias, Bonelli tratou de arrumar um amigo e num lance brilhante o uniu a Kit Carson, um nome famoso no faroeste, embora fosse apenas um homónimo, para ser possível falarem e brincarem como se a comunicação fosse com um de nós. Isso foi bom aos olhos dos leitores e foi criado o índio Jack Tigre, eficiente e eficaz. E anos depois, já garotinho, Kit Willer começou a viver movimentadas aventuras ao lado do pai. Esse quarteto se tornaria conhecido em todo o Oeste selvagem.

Mefisto, o grande inimigoEstava bom demais, mas podia ser melhorado. Iniciou-se desde cedo a criação de grandes amigos e fortes inimigos. Podemos imaginar o leque de opções que o escritor tinha para trabalhar, a sua mente fervilhando com personagens como Montales e Steve Dickart lutando no México ou Gros-Jean e Jim Brandon na longa aventura que envolveu o pequeno Kit – onde Jim ganhou a amizade de Tex para sempre, após se jogar na frente do seu filho para receber a bala que lhe fora endereçada – e prova de amor maior não há do que doar a vida a seu irmão. Dickart se tornaria o mago Mefisto e viria a se concretizar no maior inimigo de todos os tempos. Tex fez dupla com Pat Mac Ryan, o simpático e adorado irlandês que lembra mais um terramoto e várias participações com El Morisco, o sábio egípcio que encanta em aventuras para lá de misteriosas e educativas. E ainda tem que ir a San Francisco sempre que Tom Devlin vê que a lei perdeu as rédeas da situação.

Outro factor não menos instigante seria a salada de temas abordados. O faroeste de Tex não se resumiu a bandidos comuns roubando bancos, diligências e gado, nem só a duelos ao pôr-do-sol na main street. Tex já lutou contra ET’s, dinossauros, mágicos brancos e indígenas, índios rebeldes, cientistas loucos, militares, seitas chinesas e malaias, na guerra civil, em países vizinhos, no mar, na capital, já salvou o Presidente. Já deu bofetões em coronel, lição em juiz, tiros em presidente de Câmara bandido, bate-boca com advogado. Já deu muito sopapo e tiro em dono de bar e traficantes de armas e de whisky. A aventura mais aclamada de Tex é “Flechas Pretas Assassinas, desenhada pelo mestre Giovanni Ticci, onde luta no Canadá contra uma rebelião indígena, auxiliando Jim Brandon.

Com enredos de Bonelli, depois Claudio Nizzi, alguns de Guido Nolitta, Mauro Boseli e Antonio Segura, Tex chegou ao patamar de estrela. Uma estrela de brilho próprio. Em 575 edições mensais e várias republicações em curso, já vendeu mais de 1 milhão de cópias num mês, tem 100 livros publicados a seu respeito e uma grande variedade de produtos licenciados; é publicado em diversos países, como Brasil, Finlândia, Espanha, Turquia, Índia, etc.

Assim foi criado o mito, um herói que não voa, que não atira fogo pelos olhos, que não é invisível, cujas aventuras são verosímeis e bem balizadas na realidade e no contexto da história americana. Um herói criado e propagado por desenhadores de alta capacidade como Galep e seus seguidores: Lettèri, Nicolò, Fusco, Marcello, Civitelli, Villa e tantos outros, que se revezaram ao longo de 60 anos em desenhos dignos de telas, formando um mito com ares de divino.

O Super Tex realmente apresenta essa áurea divina baseada em seu conceito de grande homem, bom irmão, querido pai, amigo do peito, sentimentos que moldam e se encaixam nas relações humanas, formando os homens de valor. E por coincidência, essa faceta de divino concretizou-se de forma natural, ao longo do tempo, sem aparente desejo do criador Bonelli, em episódios esporádicos, mas de forma contundente como desígnio dos Deuses, que guardam para si os mais belos e também os mais tenebrosos segredos da natureza.

Somente um ser diferenciado, aclamado e protegido pelos Deuses para conseguir as façanhas dignas do Super Tex. Existem vários momentos dificílimos do Ranger e seleccionamos três que merecem ser lembrados como marcos históricos da saga. O primeiro quando escapa milagrosamente do turbilhão de águas no ventre de uma montanha e ainda consegue forças para salvar o amigo Doberado. Tex pensa: “Deus Poderoso! É o fim!” – (O Navio do Deserto); o segundo quando se depara com o guardião de um tesouro, que abate o homem que pretende roubá-lo, mas não se move contra Tex (O Ouro de Klaatu); o terceiro ao ser libertado por um macaco gigante, quando se pensava que ia estraçalhá-lo (Sasquatch). Nessas histórias, o autor passa-nos a seguinte informação: Tex tem a mão de Deus a protegê-lo.

De facto, em um 30 de Setembro de 1452, foi impresso o primeiro livro, a Bíblia de Gutemberg; Mas o que tem Tex a ver com a bíblia?

Os Amigos de Tex, por Fred Macêdo

Divina Ceia Texiana: Nat Mac Kennet, Gros-Jean, General Davis, Jim Brandon, Cochise e Montales à esquerda. Pat, El Morisco, Tom Devlin, Kit Willer, Jack Tigre e Kit Carson à direita. Tex Willer ao centro.

Quase nada! São temáticas diferentes, embora as duas publicações busquem a justiça, a ética, a correcção. Mas tem algo sim. É na Bíblia, no Novo Testamento, que ouvimos falar de Jesus e dos seus 12 apóstolos. E paira aí a coincidência referida acima, porque o destino reuniu em volta do nosso herói justamente 12 homens de grande valor, homens preocupados com os ideais de justiça e igualdade para todos – sem traições pelo meio. É lógico que Tex tem muitos amigos, todavia, os mais presentes, carismáticos e importantes são Os Doze.

E nada mais justo do que numa grande festa comemorativa, estes amigos se reúnam para uma confraternização de porte, a Divina Ceia Texiana, com direito a muitas recordações, discursos, troca de ideias e muitas gargalhadas, regadas a muita cerveja gelada, bifes com dois dedos de altura e batatas fritas crocantes.

Realmente, é hora de brindar! Abram alas! Tex pede passagem. Por favor, se alguém quiser fazer uso da palavra, eis o momento adequado!

G. G. Carsan: Com licença, Senhores, o que tenho a dizer é simples. Eu adoro o Tex e estou muito feliz de acompanhá-lo há tantos anos. Como Tex não há nenhum! Obrigado!

Naquele momento, no saloon Paradiso, em Denver, Colorado:

Jim Brandon:
“Caros amigos, a ideia dessa reunião foi para homenagearmos o nosso grande amigo Tex Willer. Quem de nós não lhe pediu ajuda, uma, duas ou mais vezes? Quem de nós nunca foi salvo por ele? Enfim, o que seria de nós? O que seria dos índios? O que seria da América do Norte, sem a presença de Tex Willer nesse vale de lágrimas? Tex, meu amigo, meu irmão, meus parabéns e receba o agradecimento da Polícia Montada e de todo o Canadá”.

Kit Carson:
“ Estou muito feliz de ver Tex completando 60 anos e de ter participado activamente de cada etapa. Tex é um irmão, um anjo da guarda, meu herói. Conviver com Tex é um grande prazer e sentir-se constantemente sentado na beira de um vulcão, o perigo rondando a toda hora. A gente sofre um bocado, toma alguns tiros, fica sem descansar porque ele é incansável e não larga a presa enquanto tem uma pista a seguir. Mas sei da importância do nosso trabalho e fazemos muitos amigos, não temos tédio. Agora chega de conversa, preciso tomar uma cerveja, fiquei com a garganta seca!”

Cochise:
“ Faz muitas luas que Manitu uniu o meu caminho e o de Águia da Noite e isso foi bom para os Apaches e para todos os índios do sudoeste. Nunca existiu e nunca existirá um homem como Águia da Noite. Ele é um enviado especial do Grande Espírito. Cochise muito contente de ser irmão de sangue de Águia da Noite”.

Montales:
“Ao seu lado vivi batalhas memoráveis e corri grandes perigos. Se hoje a lei e a justiça vigoram no México, devemos a Tex e seus parceiros, que com coragem, determinação e competência, sempre passaram a fronteira e nos tiraram de grandes encrencas orquestradas por revolucionários e políticos corruptos. Obrigado Tex!”

O Tex de Joe KubertPat Mac Ryan:
“ Não sou de muitas palavras, vocês sabem que o meu negócio é no braço. Mas falar de Tex é fácil até para mim. Esse amigo é mais do que um amigo. Tex é como um pai para mim”.

Tom Devlin:
“ Quando falei que vinha ao Arizona participar desse encontro, vários amigos enviaram um abraço para você, Tex, inclusive o Presidente da Câmara de San Francisco, que lhe é grato pelas limpezas realizadas na cidade. Eu lhe considero um bravo homem, um grande amigo, sempre disposto a ajudar quem precisa, fazer justiça, seja onde for, seja qual for o obstáculo. Eu espelho-me em você e tento passar isso para os meus policiais. Parabéns por tão linda data”.

General Davis:
“ Tex, o Presidente Grant enviou congratulações e agradecimentos pelos serviços prestados aos Estados Unidos. O Exército concedeu-lhe uma medalha de honra ao mérito. Quanto a mim, é uma verdadeira honra poder dizer que sou seu amigo. Parabéns e conte sempre comigo”.

Jack Tigre:
“ Ugh! Águia da Noite para os Navajos representa a própria encarnação de Manitu, pois é justo e protege o seu povo, preocupa-se e resolve os problemas que surgem. Quando regressarmos à aldeia, haverá uma grande festa”.

El Morisco:
“ Tex, meu velho! Permita-me… nos últimos tempos fiz várias pesquisas tentando entender como você consegue ser tão forte, tão rápido, tão inteligente, tão seguro, tão decidido… mas foi em vão. A ciência não explica. Acho que é mais um caso para a paleontologia e para a filosofia. Por enquanto, prefiro mesmo concordar com o amigo Cochise, porque caro amigo, você é tudo e não carece de explicação. Vamos abrir um Sangre del Toro que trouxe especialmente para esta ocasião”.

Tex:
“ Chega amigos, chega! Fico lisonjeado com suas palavras. Eu fiz por prazer, por dever, por obrigação. Fiz e faria tudo de novo. Nada é mais importante para mim do que os amigos e a justiça. Agradeço a todos por virem de tão longe e saibam que também lhes sou muito grato por cada gesto de amizade, por cada palavra amiga, por sua tolerância, por cada trabalho, por cada diversão. Espero que continuem assim, batalhadores e fiéis à causa da justiça. Mas vamos parar esse discurso e passar a consumir essas cervejas e esses vinhos e comer bastante. Obrigado amigos!”.

Kit Willer, Gros-Jean e Nat, que não se prontificaram a falar, pois haviam combinado outra coisa, sacaram as armas e atiraram para o alto, gritando em alta voz:

60 HURRAS PARA TEX WILLER!

G. G. Carsan* G.G.Carsan, 43 anos, paraibano, fã, coleccionador e divulgador, começou aos 7 anos a ler Tex e nunca mais parou. Realizou 5 exposições em João Pessoa, escreveu várias aventuras para Tex (algumas publicadas na Internet) e um livro sobre a personagem no Brasil, já em análise em uma editora. Escreve para o Portal TexBr e participa de chats e comunidades no orkut. Fez matérias especiais para o HQ Maniacs e Universo HQ nas comemorações de 60 anos. Mantém a biblioteca aberta para visitantes. Na foto ao lado, vestindo uma camisa vermelha como o Tex nos primórdios.

Agradecimento Especial: A Fred Macêdo, desenhador de Fortaleza – CE, que realizou este desenho da Divina Ceia Texiana, atendendo a um pedido.

Obs: 1º. e 2º. desenhos – C. Villa para capa Tex 575 (italiano) e Galep para livro Il Massacro di Goldena; 3º. e 4º. desenhos de Joe Kubert em Tex Gigante; 5º. desenho do C. Villa, adaptado para capa de O Império do Mal; 6º. desenho de Fred Macêdo, especial para esta matéria; 7º. desenho do Joe Kubert (idem acima); Foto G. G. Carsan – auto-retrato.

10 Comentários

  1. SIMPLESMENTE MAGNÍFICOOOOOOOOO PARDDDDDDDD!
    E HAJA CORAÇÃOOOOOOO ATÉ 30 DE SETEMBROOOOOOOOOOOOO…
    TUDO FICOU LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO… MUITO MESMOOOOOOOOOO…
    EDNA MARIA

  2. Simplesmente fantástica esta ideia de reunir Tex e todos os seus amigos à mesma mesa, e a comunhão simbólica com o acto dos apóstolos na divina ceia. Que não seja a última, pois Tex e os seus “pards” têm ainda muitas aventuras e uma longa vida pela frente. E um grande apetite, que o divino Mestre decerto não levará a mal!
    O texto de Carsan e o desenho de Macêdo são uma das mais belas e inspiradas homenagens ao “sexagenário” Ranger que o blogue publicou até hoje.

    Jorge Magalhães

  3. GG, Não faz mais isso!!!!
    Fazer um velho chorar, não recomendável pra ti que é um cavalheiro.
    Muito bom. Abração
    Ary Otávio

  4. Estamos de fato presenciando um momento histórico! 60 anos do Tex! Se observarmos a história das HQs (BD) mundial veremos o quão voláteis foram uma parcela significativa das personagens.

    Tex figura ao lado de heróis como o Super-Homem (1.938) e Batman (1.939), no rol daqueles que passaram da casa do 60 anos. Que feito, não?

    Devo não só parabenizar ao G. G. Carsan pelo texto espetacular acima, mas também aos nossos caros Zeca e Gervásio! Sim, temos que render homenagens a estes três grandes sustentáculos, um verdadeiro tripé de coragem e dedicação na divulgação do querido Ranger.

    Se Tex continua tão vivo entre nós deve-se não só ao amor mútuo que nutrimos pela personagem e ao trabalho fantástico da “família” Bonelli Editore, mas também pelo trabalho diligente, corajoso e abnegado de pessoas como estes três companheiros.

    Um forte abraço a todos!

    Fred Macêdo

  5. Edna, simplesmente obrigadoooooooooooooo.
    João Guilherme, isso depende dos fariseus. Como eu disse, ‘dessa vez sem traições’, espero que demore muito para tal ato nefasto.
    Magalhães, essa idéia surgiu lá atrás, quando fiz a aventura O Império do Mal, que ao final, tinha Tex e estes amigos. Depois o tempo passou e na hora H a idéia retornou e consegui o desenho. Na verdade, foram dois desenhos, mas o primeiro (de outro autor) não ficou tão bom quanto esse do Fred Macedo. Mas eu já disse ao JF que seria o meu melhor texto de todos os tempos, só que não o considerava meu – entende de criptografia? Mas isso é outro assunto.
    AryCanab, pois saiba que eu também me emocionei várias vezes ao digitar e ao ler aqui no blog. Resta alguma dúvida que o nosso Tex é uma divindade?
    A vocês forte abraço,
    G. G. Carsan

  6. Não posso deixar também de parabenizar o pard e Amigo G. G. Carsan, por este brilhante texto, que quanto a mim e partilhando da opinião do mítico GGCarsan, é um dos melhores, se não mesmo o melhor texto de sua autoria, se bem que com tantos e tão bons textos, é difícil fazer essa eleição, mas não há dúvida que a associação feita foi brilhante, assim como o fabuloso trabalho do pard Fred Macêdo e aos dois, em meu nome e em nome de toda a equipa do blogue do Tex, da qual vocês obviamente fazem parte, o meu MUITO OBRIGADO!
    E sempre que desejarem, o espaço é vosso, para deleite de todos nós Texianos!

  7. Olá pard Fred, o seu comentário está antes da minha msg. de agradecimento, mas na hora que escrevi não estava ali.
    Muito obrigado por suas palavras tão profundas e mais uma vez obrigado pelo desenho, que veio tão brilhantemente ornamentar a matéria, dar-lhe vida. Para mim é como uma medalha de ouro ao final de uma competição; mas sem modéstia ou desfaçatez, quero dizer que sou apenas um colaborador que aparece de vez em quando, e os pards citados são verdadeiros motores texianos. São eles que realmente fazem a diferença, sem eles a coisa seria muito pequena, sem visibilidade. Portanto, obrigado pela parte que me toca, e tomara que seja importante como dizes, mas eles estão em outro patamar.
    Viva Tex!

  8. Mensagem enviada pelo Sergio Bonelli de forma particular, que reproduzo aqui. G. G. Carsan

    Caro amico,
    ho letto con attenzione l’articolo che hai dedicato al “compleanno” del nostro Tex.
    Sei davvero un lettore straordinario.
    Ringrazia anche l’amico Fred Macedo che ha disegnato la bella immagine della “cena”.
    Sia i disegni che i dialoghi dei personaggi sono davvero simpatici.
    Grazie a tutti.

    Sergio Bonelli

  9. Oi GG,
    Antes tarde do que nunca para se fazer um comentário. Achei maravilhosa a idéia! Somente um Grande Guru poderia tê-la extraído dos confins da sua sábia cabeça… parabéns ao Fred também pelo desenho!
    Nanda

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