Sul sentiero dei ricordi – A capa

O blogue do Tex tem a honra de apresentar em antestreia mundial a tão aguardada capa comemorativa dos 60 anos de Tex. Capa desenhada, como é habitual, por Claudio Villa e com o título  ”Sul sentiero dei ricordi”  (Na Trilha das Recordações) e que terá o número 575, sendo publicada em Setembro na Itália numa edição totalmente a cores, como  homenagem  aos 60 anos do mítico Ranger!

Sul sentiero dei ricordi – A capa

A propósito desta capa comemorativa, publicamos um comentário muito interessante do próprio Claudio Villa, que esclarece como esta capa nasceu:
A intenção era que fosse uma imagem no estilo foto antiga.  Com aquele título  extraordinário  (Trilha das Recordações)  era preciso  uma imagem que “mexesse” com o coração. A primeira imagem que me mandaram da editora era um Tex a cavalo com Lilyth montada na garupa e, ao fundo, o “vilão” da história.  Mas o título  sugeria-me  outra imagem, que é a que vocês estão vendo.  Eu pretendi fazer uma Lilyth jovem e altiva, companheira digna de um “cara durão” como era o nosso Tex com alguns anos a menos.

Aproveitamos para mostrar o desenho original de  Claudio Villa (colorida pelo próprio e sem recurso ao computador) que deu origem a esta já mítica capa:

Sul sentiero dei ricordi – O original

Passamos à sinopse da história: História colorida, celebrativa dos 60 anos de Tex, com texto de Claudio Nizzi e desenhos (coloridos) de Fabio  Civitelli. A  história trará um pedaço da juventude do Ranger que, ao acampar com os pards ao lado de uma velha missão em ruínas, contará um  período  da sua vida passado ao lado de Lilyth, antes do nascimento de Kit Willer, ou seja é uma história narrada em flashback e ambientada pouco depois da conclusão de “O Pacto de Sangue” e tem Lilyth como co-protagonista.

Tex, Júlio Schneider e Dylan DogPara complementar este artigo, o blogue do Tex apresenta um valioso comentário de alguém que foi a primeira pessoa fora da redacção da SBE a ler a história dos 60 anos: JÚLIO SCHNEIDER, tradutor de Tex para o Brasil e que podemos ver nesta foto ao lado, entre Tex e Dylan Dog (para aproveitar a extensão completa da foto, clique na mesma):

A aventura especial comemorativa dos 60 anos de publicação de Tex é uma agradável união de história sentimental com faroeste puro, como a dupla Nizzi/Civitelli  já havia feito com  “Retorno  a Culver City”. Mas agora o desenhista Fabio Civitelli superou-se: mais que desenhos, cada um dos seus quadros é uma verdadeira fotografia, cuja qualidade estende-se por todas as 110 páginas.
Na fase de elaboração, a história tinha o título “A Missão Assediada” que, previamente ao envio do material à gráfica, foi alterado  para  “Na  Trilha das Recordações”. Ambos os títulos encaixam-se bem com a trama. A diferença é que o primeiro refere-se ao facto central da história, ao faroeste puro da trama, enquanto que o  segundo  refere-se aos  factos sentimentais, às recordações que Tex tem dos momentos vividos com Lilyth (e esse último título não “conta” o que vai acontecer na história, ou seja, não diz que vai haver um assédio numa missão).
Como títulos (de filmes, de histórias em quadrinhos e de livros) dependem muito da visão dos produtores e editores do país onde tais obras serão publicadas,  “Na Trilha das Recordações” é tradução  literal do  italiano mas  é um título ainda provisório para a edição a ser publicada pela Mythos.
Ler esta aventura foi um deslumbre visual e agora, concluída a tradução, posso afirmar com convicção: se G. L. Bonelli tivesse visto a Lilyth desta história, por certo não a teria deixado morrer e hoje os pards possivelmente seriam cinco. Eu apaixonei-me por esta Lilyth, mas como ela é esposa de um amigo, eu a olharei de forma respeitosa. Mas desejo ardentemente que ela volte logo em outra aventura “em flashback”.

Terminamos este artigo apresentando também  duas  páginas  coloridas do interior da história:

Sul sentiero dei ricordi – Página A

Sul sentiero dei ricordi – Página B

22 Comentários

  1. Essa capa do C. Villa ficou tão bela que parece de filme!!!
    Os desenhos do Civitelli continuam de primeira e as cores ficaram muito legais.
    Espero que quando sair esta história no Brasil, possa vir com o mesmo padrão de qualidade!!!

  2. Xiiiii! Nós temos um atraso de 100 números. Nunca mais cá chega!
    Os desenhos estão como sempre FABULOSOS!

  3. Já podemos ter certeza que o negócio é caprichado mesmo.
    A capa lembra aqueles cartazes do cinema. Devemos esperar um Lilyth disposta, corajosa e inteligente, a julgar pelas palavras do Júlio Schneider, e como foi bom ver a juventude do Tex via Civitelli… taí, vamos pedir A Juventude de Tex Willer, assim meio plágio de A Juventude de Blueberry.
    E o Blog marcou mais um ponto importante. Parabéns!

  4. Mais uma vez o blog do Tex demonstra o quanto está intimamente ligado a SBE ,dando esta estreia mundial de tão importante acontecimento na vida editorial do seu maior personagem. Parabéns a toda a equipe do blog pela confiança que souberam conquistar junto á Sergio Bonelli e muito obrigado por nos deixar conhecer em primeira mão o primor que será esta edição. O que dizer da Capa produzida pelo Mago Villa? Fabuloso, Espetacular, Fantástico, são meros adjetivos que não bastam para mensurar a beleza desta pintura.
    Civitelli, pelo exemplo mostrado nestas 2 paginas ,está à altura da tarefa de conduzir o RANGER nesta nova fase de sua lenda. Enfim só nos resta esperar que chegue setembro e que também aqui no Brasil possamos ser presenteados com este lindo álbum. Quem faz aniversário é TEX mas quem vai ganhar o presente são os milhares de texanos.
    Parabéns Zeca, Parabéns TEX .

    JESUS FERREIRA

  5. Achei a capa muito feia, parecem dois bonecos de madeira numa parede pintada. Horrível!!! Deviam ter deixado o Civitelli pintá-la. Dentro, magnífíca as cores e os desenhos. Parabéns ao blog por divulgar a arte interna, pois pela capa não compraria.

  6. À primeira vista, a capa não se destaca muito pelo material, acho. Mas quando tiver a revista brilhando nas mãos, será fácil de notar o quão perfeita é essa capa. Eu imagino que, assim que for lançado, essa capa vai ser uma concorrente forte pra do Almanaque Tex – Vendetta Navajo. Nota-se que a cada edição especial o material vem mais luxuoso e bem feito. Estou ansiosíssimo. Me apaixonei pela Lilyth. Na capa nota-se facilmente que é índia (e que bela índia), diferentemente de alguns desenhistas. Parabéns ao Blog do Tex!!!

  7. Bem se vê que Villa é um artista multifacetado. E excelente! A capa ficou simplesmente sensacional, num estilo que lembra os belíssimos cartazes dos filmes dos anos 60/70 cá no Brasil. E a arte interna então, essa dispensa comentários, maravilhosa, Civitelli já há tempos dá mostras que não é “mais um” no staff de Tex, ele mostra que é único! Fortes emoções aguardam todos os texmaníacos que acompanham as aventuras do ranger de longa data!
    Gervásio Santana de Freitas
    Portal TexBR

  8. …Non ho parole…
    Claudio, dubito che riuscirai mai a creare una copertina migliore di questa (lieto di essere smentito, comunque)!

  9. Copertina stratosferica, evocativa e commovente (con la complicità del titolo).
    Non ci resta che leggere la storia (che probabilmente non deluderà).

  10. Copertina semplicemente SPLENDIDA.

    Il tipo di colorazione mette poi in risalto una serie di aspetti che trovo … da pelle d’oca:
    – il volto giovanile di Tex (sembra appena sbarbato!)
    – la luce negli occhi dei due … “piccioncini”
    – l’effetto del tramonto … maledettamente romantico!

    Poi, l’idea dei guanti riporta alle copertine del primo Tex di Galep, quando li indossava quasi sempre.

    Insomma, se la storia è intrisa di ricordi e romanticismo, la copertina ne è certamente la piena rappresentazione. Grazie a CVilla.

  11. Bellissimo questo gusto un po’ old-fashioned, la nostalgia che si prova leggendo il titolo e accostandolo alla copertina, e alla storia del nostro eroe.
    Grazie Claudio per questo capolavoro.

  12. Non posso fare a meno di osservare il nuovo capolavoro di Villa. La fisionomia di Tex è stata ringiovanita di molto ( notate soprattutto il volto ) e la camicia gialla è quella che il ranger/fuorilegge era solito portare nei primissimi numeri illustrati da Galep.

    Bellissima anche Lilyth, stretta al marito in un inconsueto momento di tenerezza ( e forse anche di paura, da quel che mi sembra di leggere nel suo volto e nella più che visibile tensione di Tex ).

    I colori della copertina sono forse troppo forti. Da notare specialmente il rossore accentuato sui volti dei protagonisti.

  13. Voleva essere una “lettera dal passato”…

    Con quel titolo straordinario ci voleva una immagine che “muovesse” il cuore…

    La prima immagine che mi avevano mandato dalla casa editrice era un Tex a cavallo con Lilyth in sella dietro a lui, sullo sfondo il “cattivone” della storia…

    Ma a me il titolo suggeriva un’altra immagine…

    Che è quella che vedete…

    Volevo fare una Lilyth giovane e fiera, degna compagna di un “tipo tosto” quale era il nostro Tex con qualche anno in meno…

  14. O colorido, as feições e o acabamento final da capa tem um quê de nostálgico. Não podemos afirmar se coincidência ou não, mas nos remete a uma “trilha de recordações” dos velhos gibis, das banquinhas (quiosques para os pards lusos). Villa e Civitelli…que dupla! Só perde para… vocês sabem quem!

  15. Buenas…
    Muito bom o furo de reportagem do Blog. Quero comprar esta revista e comprarei.
    Mas a Lilyth de Civitelli é mais linda que a do Villa.
    Abraços de Ary Otávio.

  16. Excelente capa.
    Villa está de parabéns.
    E o cuidado na colorização interna também merece elogios.
    AMoreira.

  17. Que satisfação ao ler essa novidade. E viva os 60 anos do nosso TEX… se a capa está deslumbrante feita pelo C. Villa, imagina o que vou dizer de toda a história feita pelo F. Civitelli… e parabéns ao blogue por mais este trabalho de divulgação… como disse o GG… Parabéns!!!

    Edna Maria do Carmo

  18. Achei fantástico o post de hoje no Blogue do Tex!!!

    Tava ansioso p’rá danar p’rá ver a capa do Tex comemorativo. A noticia de hoje não apenas saciou essa minha curiosidade, mas, foi além com o comentário do Júlio Schneider e as páginas coloridas postadas.

  19. Achei um pouco artificializada a colorização da CAPA. Ficaram parecendo estátuas ou bonecos. Mas assim mesmo, gerou muita expectativa nos leitores. Não vemos a hora de tê-las nas mãos para curtir toda a revista. Parabéns ao BLOG e ao Zeca, que merece esse privilégio. Cleudo Lima.

  20. Parabéns ao blogue por mais esta grande notícia! Estão maravilhosos os desenhos coloridos de Fabio Civitelli, rivalizando (talvez até superando) o preto e branco. As cores são modernas, em tons de pastel, e realmente há um contraste – quiçá propositado – com a capa. Um abraço. Orlando Santos Silva

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