Primeiro número da revista italiana “Tex Willer Magazine” entrevista José Carlos Francisco

Fórum-TWFO excelente e prestigiado fórum (italiano) de Tex Willer publicou neste mês de Outubro, a sua primeira edição da revista “TEX WILLER MAGAZINE“, um suplemento (com a periodicidade bimestral) de informação texiana do fórum https://texwiller.ch/.

Tex Willer Magazine - CapaA edição, de 31 páginas, encontra-se disponível no formato PDF, mas para poder ter acesso ao conteúdo total da revista (que recorda um fanzine), há que ser um utente registado do fórum italiano, pelo que recomendamos o registo a quem quiser visualizá-la, até porque a edição tem sido alvo de grandes elogios, inclusive de membros do próprio staff de Tex, como por exemplo Claudio Villa e Mauro Boselli.

Os destaques deste primeiro número vão para a recensão crítica do Tex Gigante “Patagonia” da autoria da dupla Boselli & Frisenda, um exaustivo dossier dedicado ao Tigre Negro, um belo texto dedicado ao Zagor de GianLuigi Bonelli e as entrevistas exclusivas com o conceituado autor Gianfranco Manfredi e com o coleccionador e fã de Tex, José Carlos Francisco. Mas há muito mais material de qualidade, de que não falamos para deixarmos o prazer da descoberta a quem desejar adquirir a revista.

Para aguçar o apetite publicamos de seguida, com a devida autorização, a entrevista concedida por José Carlos Francisco (popularmente conhecido por Zeca) à TEX WILLER MAGAZINE, devidamente traduzida para português:

SumárioCaríssimo Zeca, podes apresentar-te brevemente aos nossos leitores?
José Carlos Francisco “Zeca”: Chamo-me José Carlos Pereira Francisco, nasci a 13 de Dezembro de 1967, em Moçambique (África) tendo vindo para Portugal em 1977. Sou casado, pai de duas filhas e profissionalmente sou chefe de produção numa indústria de mobiliário metálico, sendo também no campo da banda desenhada, o representante em Portugal da brasileira Mythos Editora.

Como e quando nasceu a tua paixão por Tex?
José Carlos Francisco “Zeca”: Descobri Tex, já em Portugal, em 1980, quando os meus avós ao mudarem de residência, foram morar para uma quinta. Durante as limpezas do sótão da habitação principal, descobri uma caixa com muitas revistas de BD e entre elas somente um exemplar de Tex, mas era uma edição especial que muito me cativou de imediato. Tratava-se de “Pacto de Sangue“, uma aventura onde acontece o casamento do Ranger e fiquei de tal forma impressionado que mesmo depois de quase 30 anos aqui estou eu a falar desta paixão, que aumenta a cada nova história!

Zeca na BiblioTEXQue coisa representa Tex para ti?
José Carlos Francisco “Zeca”: Tex representa para mim o irmão mais velho, o grande companheiro e amigo, já que com ele fui consolidando valores como a honra, a honestidade e a integridade uma vez que Tex coloca a justiça acima da lei.

Entre os grandes méritos de Tex está seguramente o facto de que Tex é um herói que une as pessoas…
José Carlos Francisco “Zeca”: Tex é lido por gente de todas as idades e de todos extractos sociais e quem o lê não consegue ficar indiferente ao Ranger, porquanto Tex agrada a jovens e a adultos, porque representa um companheiro, um amigo ou mesmo um irmão, como no meu caso e é maravilhoso descobrir como Tex une as pessoas e cria fortes laços de amizade entre quem o lê, inclusive entre pessoas de países distintos, pois uma coisa que o Tex tem é a capacidade de quebrar fronteiras, criar pontes e formar grandes laços de amizade.

Página 28Qual dos restantes três pards te é mais simpático e porquê?
José Carlos Francisco “Zeca”: Jack Tigre, que apesar de ser o pard mais sério de Tex, é um índio que fala pouco, mas age muito (para além de ser muito inteligente) e nas histórias de Tex priorizo sobretudo a acção.

Entre os amigos dos quatro pards, qual é para ti o mais simpático e qual apreciarias ver mais vezes nas histórias?
José Carlos Francisco “Zeca”: O amigo dos pards que mais aprecio é Jim Brandon, o “casaca-vermelha” oficial da Polícia Montada, que inclusive é um dos primeiros grandes amigos de Tex, e é sem dúvida alguma uma das grandes personagens do mundo de Tex, comparecendo periodicamente de tempos em tempos e as aventuras que contam com a sua participação são normalmente sublimes, envolvendo muita acção e perigos anormais.
Já a personagem que gostaria de rever com mais assiduidade nas histórias de Tex, era Cochise, o irmão de sangue de Tex e chefe de todas as tribos apaches, uma figura serena mas marcante na saga. Espero que um dia ainda seja contada a história sobre em que circunstâncias Tex e Cochise se conheceram.

Página 29Podes elencar quatro ou cinco das tuas histórias preferidas?
José Carlos Francisco “Zeca”: Não é fácil fazer uma selecção das melhores histórias de Tex, pois são muitas as histórias que me deixaram uma recordação inolvidável, mas as mais marcantes talvez sejam “El Muerto”, “O Passado de Kit Carson”, “Oklahoma”, “Flechas Pretas Assassinas” e a muito recente “Patagonia”, uma autêntica obra-prima da 9ª Arte, não podendo esquecer “O Vale do Terror“, sobretudo pelo brilhantismo gráfico alcançado por Magnus.

E uma história que particularmente não te tenha agradado…
José Carlos Francisco “Zeca”: Por incrível que possa parecer, não há nenhuma história de Tex que não seja do meu inteiro agrado, pois não consigo me lembrar de uma história negativa, pois sempre há algo que a salva, seja a nível de roteiro, seja sobretudo a nível de desenhos, já que Tex tem os melhores desenhadores do mundo.

Página 30Das histórias de Tex, que filão preferes? (western clássico, histórias mágicas, guerras índia, etc.)?
José Carlos Francisco “Zeca”: Para mim o mais importante é que a história seja credível e que tenha um bom roteiro, não importando o género pois gosto da diversidade que existe em Tex, mas a ter que escolher, o filão tipicamente de faroeste (western clássico) é o meu preferido, mas tenho um gosto especial também pelas aventuras nórdicas ambientadas na neve e no gelo do Canadá e Alasca que contam com as presenças de Jim Brandon e Gros Jean, trapper divertido e irascível, sempre envolvido em mil problemas.

Habitualmente, preferes as histórias longas (3, 4 ou 5 álbuns) ou aquelas breves (1 ou 2 álbuns)?
José Carlos Francisco “Zeca”: Para mim a beleza de uma história não tem muito a ver com a sua duração, pois temos excelentes histórias curtas assim como longas, tal como temos histórias menos conseguidas independentemente do número de páginas, mas por norma prefiro as histórias longas, até porque os escritores têm muito mais liberdade de criação com histórias mais extensas já que permitem ao autor situações diversas e mais complexas e personagens melhor caracterizadas. Quanto ao quesito número de páginas fixo que predomina na actualidade, aí já tenho uma opinião menos flexível, porque entendo que esse critério condiciona mais a liberdade do escritor já que este tem um determinado número de páginas para realizar a história, algo que não acontecia nos primórdios de Tex com G. L. Bonelli.

Edições TexQual história de Tex verias apropriada para um filme?
José Carlos Francisco “Zeca”: Se “El Muerto” não fosse de certo modo uma transposição cinematográfica, pois é no fundo uma história que recupera elementos cinematográficos, seria a minha eleita. Não podendo ser, optaria por “Flechas Pretas Assassinas”, uma aventura que considero bem cinematográfica, pois trata-se de uma história épica e que aborda de certo modo, um pouco de todos os componente característicos da saga de Tex, ou seja tem uma temática apropriada, com acção ininterrupta e cenas memoráveis e que para além disso, “Sulle piste del Nord” (ndt: título italiano) é a aventura texiana genuína por excelência, pese embora a história ocorrer no Canadá.

Mauro Boselli e ZecaQuais são os teus autores e desenhadores texianos preferidos?
José Carlos Francisco “Zeca”: Todos os quatro grandes argumentistas de Tex têm o seu lugar na saga e cada um deles marcou-me de modo muito especial e é difícil eleger um somente. G. L. Bonelli, por ter criado e ter dado a alma ao Ranger e por ter descoberto a fórmula certa com histórias cheias de acção, Guido Nolitta por ter escrito histórias épicas com um Tex mais humano, Nizzi por ter continuado a obra não desvirtuando Tex e continuando a mostrar-nos um Tex genuíno, duro, incisivo e sempre justo e Boselli que trouxe à série ideias renovadoras, dando uma maior espessura e densidade psicológica às personagens, portanto, todos eles merecem ser considerados, num patamar semelhante, os meus escritores predilectos.
Zeca e Claudio VillaJá no quesito desenhadores, Fabio Civitelli e Claudio Villa, ambos com um estilo cristalino, caracterizado por grandes cuidado nos mínimos detalhes e por um hábil uso do preto e branco e do extremo asseio dos traços elegantes e harmoniosos, respeitando a tradição, mas sendo ao mesmo tempo modernos e cativantes, são para mim o expoente máximo, sem desprimor para artistas de tão grande calibre como por exemplo o Ticci nos seus tempos áureos.

BiblioTEXComo julgas as histórias escritas nos últimos 5/10 anos e em particular o trabalho desenvolvido por Nizzi, que tem sido amiúde objecto de críticas?
José Carlos Francisco “Zeca”: Começando pelo presente, estamos a viver uma bela e pujante fase de Tex, com histórias excelentes e muito dinamismo à mistura, como facilmente se comprova com os elogios unânimes às mais recentes histórias, sejam elas escritas por Boselli ou por Faraci e Manfredi e que de certo modo compensam as últimas histórias de Nizzi, que de há alguns anos a esta parte, entrou numa fase mais decadente construindo histórias com pouca acção e diálogo a mais, mas na minha opinião, todos nós temos que estar eternamente gratos a Nizzi, porque ele também escreveu histórias assombrosas, como por exemplo “Chamas de Guerra” e talvez, se não fosse ele, hoje Tex não estaria vivo!

Fabio Civitelli e ZecaPensa num novo Tex Gigante desenhado por… Qual o nome que proporias a Sergio Bonelli, escolhendo um entre os grandes nomes da BD internacional que ainda não se envolveram com Tex ?
José Carlos Francisco “Zeca”: Antes de falar de um nome externo à série, penso que é da mais elementar justiça dizer que Fabio Civitelli já é merecedor de um convite de Sergio Bonelli para desenhar um Texone, mas a propor um nome que nunca tenha desenhado Tex, eu sugeriria Hermann Huppen, um dos artistas belgas mais conhecidos e talentosos da actualidade, desenhador da excelente série “Comanche” e onde se comprova o talento incontestável de Hermann na ilustração de histórias realistas como Tex. Actualmente, e embora tenha já uma carreira bem preenchida e diversificada, Hermann não deixa de explorar, continuamente, novos caminhos e quem sabe se um dia ainda não o veremos num Texone.

EstanTEXFalemos agora da tua colecção de banda desenhada. Quais são as preciosidades (álbuns, revistas, desenhos originais, estatuetas, etc.) aos quais sentes-te mais ligado?
José Carlos Francisco “Zeca”: O que começou por ser apenas uma colecção de BD, passou a ser uma colecção de todo e qualquer objecto que tenha a ver com Tex e por isso são muitos os itens pelos quais tenho um carinho muito especial. Entre todos, talvez possa destacar os desenhos originais e exclusivos que tenho recebido de muitos desenhadores do staff do Ranger, já que foram feitos propositadamente para mim; o argumento do recente TexonePatagonia” (nas duas versões, o original de Boselli e um outro com as anotações de Sergio Bonelli); o roteiro completo de “Terre maledette” e “Tornado!”; uma página original de Claudio Villa e uma caneta de nanquim autografada, com a qual Marcos Maldonado letreirou, durante décadas, muitas edições brasileiras de Tex. Quanto a livros com grande valor sentimental, há um especial carinho pelo primeiro livro de Tex editado em Portugal, que contou com a minha colaboração, para além das diversas edições italianas e brasileiras onde os editores Sergio Bonelli e Dorival Vitor Lopes me citam, inclusive com fotos.

TEX no semanário Região BairradinaComo é a situação geral da banda desenhada em Portugal? E fala-nos do intenso trabalho de promoção de Tex no teu país.
José Carlos Francisco “Zeca”: A BD popular, aquela onde se integra Tex, quase que não existe mais em Portugal, pois hoje em dia nos quiosques portugueses praticamente só temos as revistas oriundas do Brasil.
Quanto à divulgação de Tex, felizmente os críticos profissionais continuam a escrever sobre Tex nos seus jornais, sobretudo porque Tex continua a estar presente no mercado português após quase 40 anos, mas para além deles, há também alguns fãs, onde modestamente me incluo, que tudo fazem para promover o Tex, seja na Internet, seja em outros meios de comunicação social, seja também junto dos grandes eventos relacionados com a BD em Portugal e graças a esse conjunto de factores, Tex tem sido uma presença assídua nos grandes festivais portugueses dos últimos anos, com destaque para a exposição de pranchas originais e para a presença de autores consagrados e com isso, tem tido muitas repercussões, tornando-se cada vez mais popular e deste modo possibilitando que a Mythos Editora continue a enviar as revistas desde o Brasil.

Com autores da SBEDois ou três adjectivos para descrever o blogue português de Tex.
José Carlos Francisco “Zeca”: Informação, credibilidade e paixão.

O blogue destaca-se pelas interessantes iniciativas que promove, como por exemplo as belíssimas entrevistas aos autores e desenhadores. Podes antecipar-nos qualquer coisa sobre o que poderão ler os visitantes do blogue nos próximos meses?
José Carlos Francisco “Zeca”: Neste momento estão já em fase de tradução entrevistas com Raffaele Dela Monica e Roberto De Angelis e estão em curso entrevistas com os irmãos Cestaro, Giovanni Romanini, Giovanni Bruzzo,  Leomacs, Lucio Filippucci, Tito Faraci e Bruno Brindisi. Entretanto vamos iniciar muito brevemente uma nova rubrica, com pequenas entrevistas aos autores de determinada história e começaremos com os autores de “Patagonia” e “Missouri!”.

Sergio Bonelli, José Carlos Francisco e Dorival Vitor LopesComo nasceu a relação de amizade que te liga a Sergio Bonelli?
José Carlos Francisco “Zeca”: Em 2002, fui convidado pelo editor brasileiro Dorival Vítor Lopes, para o acompanhar numa visita de cortesia à SBE, convite que de pronto aceitei, porque um dos meus grandes sonhos era conhecer Sergio Bonelli e a casa dos sonhos de papel. Chegados a Milão, fui apresentado a Sergio Bonelli como sendo o maior coleccionador português de Tex e como tendo inclusive a colecção brasileira completa, o que surpreendeu (e agradou) Sergio Bonelli, que como reconhecimento pelo feito, me presenteou com toda a colecção italiana do Ranger. A partir daí fomos trocando correspondência e telefonemas e a amizade foi crescendo, tendo eu depois retornado algumas outras vezes a Milão, visitando e fortalecendo os laços de amizade com Sergio, seu filho Davide e restantes colaboradores da editora.

Tex para Zeca, por Alfonso FontO que prevês para o futuro de Tex?
José Carlos Francisco “Zeca”: Penso que o futuro de Tex será ainda muito auspicioso, pois vislumbro ainda muitos anos de aventuras para o Ranger, até pela política actual da SBE com a renovação em curso, notando-se a entrada de tantos e tão bons novos desenhadores, mas sobretudo pelo reforço a nível de argumentistas, para ajudarem Mauro Boselli a manter Tex novamente no auge, como mito que é e mais reforçado fico com esta ideia, ao ver que Tex continua ainda a cativar tantos jovens, um pouco por todo o mundo, como se constata facilmente visitando os diversos fóruns espalhados pela Internet.

Imaginemos que tu possas dar a tua opinião sobre a condução da série, em suma, que possas mudar qualquer coisa de relevante na série… o que proporias ao editor?
José Carlos Francisco “Zeca”: Tex continua bem vivo apesar dos seus sessenta anos de vida editorial, sempre evoluindo conforme as necessidades dos tempos, mas sem mudanças bruscas ou radicais e esse é um grande mérito do editor Sergio Bonelli, que quanto a mim deve ser mantido e por isso penso que nada de relevante deve ser introduzido na série, sob pena de acabar por prejudicar mais o nosso herói do que beneficiar.

Sergio Bonelli, Tex e Zeca, por Bira DantasUma última pergunta. Tu estás inscrito no fórum TWF. Fala-nos de algo que aprecias em modo particular e por outro lado, algo que te agrade menos…
José Carlos Francisco “Zeca”: O TWF é um espaço na Internet que muito aprecio e que visito diariamente, porque o clima de amizade e harmonia entre todos os participantes é muito bom, para além de diariamente estarem a ser “discutidos” assuntos pertinentes e actuais relacionados com Tex e o seu mundo, inclusive com a presença de autores consagrados que enriquecem bastante as trocas de ideias. De negativo não tenho nenhum ponto a salientar.

Obrigado pela entrevista que gentilmente nos concedeste.
José Carlos Francisco “Zeca”: Eu é que agradeço muitíssimo a vocês por esta esplêndida oportunidade que me concederam para me dar a conhecer melhor nesta entrevista, inaugurando um vosso novo projecto, que desejo seja coroado de êxito.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

13 Comentários

  1. Pard Zeca!
    Belíssima entrevista, digna de um verdadeiro conhecedor do nosso ídolo “TEX”.
    Meus parabéns, e a mim (em particular), muito obrigado por me homenagear, vestindo esta camisa da Expo-Tex 2008 de Afogados da Ingazeira/PE

  2. Olá Zeca,

    Parabéns Zeca pela belíssima entrevista, fiquei impressionado com o seu vasto conhecimento sobre tudo que diz respeito ao Ranger.
    Sem falar na sua grandiosa coleção que dispensa comentários, este revista não podia ter escolhido fã melhor para abrilhantar seu primeiro número.

    Abraço Eduardo

  3. Parabéns Zeca pela fantástica entrevista, que resumem seguramente milhares de horas que já dedicaste a Tex e seus pards, de leitura (como todos os fãs), mas também muitas horas de partilha e energia colocada ao serviço de todos, seja no blogue, seja nos vários sites, na organização de jantares, eventos, exposições, feiras. Não há dúvidas que é mais que merecido seres entrevistado no 1º número desta nova revista.
    Um abraço.
    Orlando Santos Silva

  4. PORTUGAL TEM UM PARD À ALTURA “ZECA” É O SEU NOME.
    PARABÉNS.
    1 GRANDE ABRAÇO,
    ÁLVARO MACHADO

  5. Parabéns José. Pela internacionalização, pela entrevista e por continuares a publicitar Tex e também o coleccionador português.
    Um abraço,
    Sérgio Sousa

  6. Obrigado pelas vossas palavras e pelos parabéns, dilectos pards e amigos, mas não fiquem impressionado em demasia, pois há muita gente com colecções similares à minha e muitos mas mesmo muitos pards que sabem tanto ou mais do que eu sobre Tex e são também grandes divulgadores de Águia da Noite… como é o caso de alguns de vós 😉

    Nesta entrevista tentei mostrar aos pards italianos a minha paixão pelo nosso Tex, tentando “falar” dessa paixão com alegria e a serenidade que o Tex e os seus autores sempre merecem.

    Especificamente para o Amigo Lucílio Valério digo que a foto com a camisa da Expo-Tex 2008 de Afogados da Ingazeira/PE, tinha que estar presente, já que esta foto estava prevista sair inclusive na publicação italiana, só que não foi usado por problemas de espaço, mas como aqui no blogue não temos problemas de espaço, aqui está o seu maravilhoso presente como forma de o homenagear e agradecer 😉

  7. Parabéns José Carlos Francisco “Zeca Tex”
    Grande entrevista ao mais importante bedéfilo português na área da série “Tex Willer”.
    Abraço e saudações bedéfilas.
    Geraldes Lino

  8. Verdade, ler Tex une as pessoas.
    Particularmente, não consigo optar entre Tigre e Carson, mas aprecio o humor que o segundo provoca nas aventuras. Também gosto especialmente do Jim e das aventuras no Canadá, que gosto de ler durante o duro inverno daqui do Rio Grande do Sul.
    Vale do Terror e Patagônia são realmente, na minha opinião, grandes momentos de uma série, Tex Gigante, que é ímpar, e um álbum desenhado por Civitelli certamente seria um outro momento especial do Ranger (principalmente se Nizzi fosse o roteirista).
    Pena saber que a BD portuguesa está nesta situação. A arte local é muito importante para a identidade de uma nação.

    • Prezado pard João Guerreiro,
      Civitelli já está desenhando um Tex Gigante, aliás, já o está a finalizar, devendo ser publicado no próximo ano, mas o argumentista da história não é o Claudio Nizzi, mas sim o Mauro Boselli.
      E já agora, para aguçar a curiosidade, eis o argumento da história:

      Uma maldição… Um misterioso fantasma sem cabeça está a levar a cabo uma horrível vingança contra aqueles que o mataram há vinte anos atrás. Tex e os seus pards, ajudados por El Morisco tentam pará-lo a todo o custo.

      Promete, não? 😉

  9. Hello
    Tex, I’m writing a fan of Turkey.
    Tex can not find figures in Turkey. How do I get ride figüre Tex?

  10. Estou perdido, fuço em tudo quanto é canto e não acho nada a respeito da volta do Tex colorido.

    Zeca mande um alô pra este amigo, estou entrando agora no mundo de Tex, embora já colecione há uns 20 anos, sou mais ou menos do tempo do Tex e não manjo muito de tecnologia, mandei sinais de fumaça pra editora mas acho que eles pensaram que era poluição.

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