Por Jorge Magalhães [1]
«As novas gerações não gostam de westerns. Tex continua a ser a BD mais vendida em Itália, mas todos os meses perde leitores; pode ser que daqui a cinco ou seis anos já não haja suficientes para o manter. Infelizmente, a BD está destinada a dar lugar, em breve, a outros divertimentos mais fáceis e cativantes».
Declarações proferidas por Sergio Bonelli em 2008. Felizmente, Tex — prestes a comemorar, no final deste mês, 70 anos de carreira (um autêntico veterano!) — continua firme como uma rocha, empunhando bem alto o facho do western clássico, rodeado ainda por uma multidão de leitores fiéis e por uma equipa de talentosos autores e editores que, nos últimos sete anos, lhe deram novo impulso. Sergio Bonelli estava enganado!
[1] (Texto publicado originalmente no Blogue “Era uma vez o Oeste“, em 5 de Setembro de 2018)
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Tex Willer (e outros personagens Bonelli) ainda estão em grande forma porque, felizmente, os responsáveis da Sergio Bonelli Editore foram inteligentes e souberam inovar e reinventar.
Eu defendo que as edições coloridas em formato gigante vieram dar nova vida a Tex e Zagor (collezione storica a colori; le grandi storie di Tex; cartonati, etc.).
E até digo mais: no dia em que tiverem a coragem de publicar “Mister No collezione storica a colori” vão perceber que os fãs / leitores vão aderir em massa!
Essa geração atual mantém Tex pelo menos mais 20 anos no topo.
Que bom que Nolitta estava errado!
Nós vamos passar, e Tex ainda vai permanecer firme e forte por muito tempo!… Leitores se renovando dia a dia!!!
Rumo aos 100 anos!