A homenagem de Roberto de Angelis a Sergio Bonelli – L’omaggio di Roberto De Angelis a Sergio Bonelli

A homenagem de Roberto de Angelis a Sergio Bonelli – L’omaggio di Roberto De Angelis a Sergio Bonelli

A homenagem de Roberto de Angelis:
A primeira ideia é sempre tão confusa e banal que merece ser descartada. A minha primeira ideia foi essa. Evidente. Ao menos assim pareceu-me. Olhando-a com a mente vazia, mudei de ideia. Eu gosto dessa imagem. É melancólica, claro, mas também é ambígua. O que faz um cavalo no portão de entrada do Cemitério Monumental de Milão? Quem sabe um amigo de papel de velha data passou por ali para um cumprimento? Talvez, mas talvez o cavalo esteja ali à espera de poder correr com seu novo cavaleiro pela eterna estrada que vai? Ou está ali para simbolizar o fim de uma era ou a perturbação de quem ficou sem guia…? Não tenho como dar uma resposta, mesmo a ser o único autorizado a fazê-lo… no fim, é só uma pergunta inútil. Esta imagem agrada-me porque fala de ausências… nenhuma referência visual, nem directa, nem indirecta. Uma imagem feita de vazios. Nenhum rosto, nenhuma figura. Ausências. Do fundo do coração, só espero que ele tenha me perdoado por ter desenhado tão mal os cavalos.

L’omaggio di Roberto De Angelis:
La prima idea è sempre abbastanza confusa e banale da meritare di essere scartata. La prima mia idea è stata questa. Scontata. Almeno così mi è parso. Riguardandola a mente sgombra ho cambiato idea. Mi piace quest’immagine. E’ malinconica, questo è certo, ma anche ambigua. Cosa ci fà un cavallo all’ingresso del Cimitero Monumentale di Milano? Forse un amico di carta di vecchia data passato di lì per un saluto? Forse, ma forse quel cavallo è lì in attesa di poter scorrazzare con il suo nuovo cavaliere lungo “l’eterna strada che và”. Oppure è lì a simboleggiare la fine di un’era oppure lo smarrimento di chi si ritrova senza guida…? Non sono in grado di dare una risposta, pur essendo l’unico autorizzato a farlo… alla fine è solo una domanda oziosa. Quest’immagine mi piace perché parla di assenze… nessun riferimento visibile, nè diretto nè indiretto. Un immagine fatta di vuoti. Nessun volto, nessuna figura. Assenze. In cuor mio spero solo che mi abbia perdonato per aver disegnato così male i cavalli.

Tradução e adaptação: Júlio Schneider

(Para aproveitar a extensão completa do desenho, clique no mesmo)
(Cliccare nel disegno per vederlo a grandezza naturale)

11 Comentários

  1. Ciao vecchio amico Roberto, ti scrivo x farti i complimenti x questo bellisimo disegno che hai fatto e dedicato al nostro vecchio amico Sergio Bonelli. Ciao e ci vediamo in giro.

  2. Magnífico e evocativo desenho de Roberto De Angelis, a que o coro das palavras empresta uma rima de significados.
    Para mim, é como se Tex tivesse descido do cavalo para ir visitar o seu amigo, no cemitério silencioso e deserto, e com a sua presença invisível fizesse dessa ronda de saudade a imagem da nossa própria tristeza, do nosso próprio vazio… porque quando partimos pela estrada da aventura, a eterna estrada sem fim, já não temos senão a sombra de Sergio a acompanhar-nos.

  3. Magnifico! Non ci sono parole per descrivere. Come sarebbe il grande Gustave Doré, “Con una semplice illustrazione e descrive tutto ciò che non si può con le parole!
      De Angelis ha detto tutto! Bravo!

  4. O cavalo aguarda o seu amado dono e senhor… que não mais virá. Os animais demoram mais a se desprender.
    O cavalo representa a solidão e tristeza que ficou e somos obrigados a enfrentar… aceitar.

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