Entrevista com o fã e coleccionador: Antonio Marques Matias

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Antonio Marques Matias: Nasci em Barretos, São Paulo, Brasil, a 20 de Maio de 1967 e sou polícia.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Antonio Marques Matias: Em 1973, com apenas seis anos de idade.

Quando descobriu Tex?
Antonio Marques Matias: Em 1976.

Porquê esta paixão por Tex?
Antonio Marques Matias: Tex é o melhor argumento, melhor desenho, tem carácter exemplar, é justo e um amigo para todos os momentos.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Antonio Marques Matias: Tex não é hipócrita, segue à risca os seus objectivos, afora o texto impecável e inimitável.

Qual o total de revistas de Tex que tem na sua colecção?
Antonio Marques Matias: 1800 exemplares, incluindo algumas edições italianas e de outros países.

Colecciona apenas revistas ou tudo o que diga respeita à personagem?
Antonio Marques Matias: Eu tenho tudo mas não gosto de objectos proibidos, como por exemplo o maço de palheiros, plágios, etc.

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
Antonio Marques Matias: Tex 1 ao 37 da 1ª edição em estado de banca.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Antonio Marques Matias:Cidade Sem Lei” e “Cadeia de Homicídios“. Aprecio como génios G. L. Bonelli e Claudio Nizzi. A nível de desenhadores: Galep.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Antonio Marques Matias: Tudo na personagem agrada-me, e também os profissionais italianos e brasileiros que trabalham em Tex.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que ele é?
Antonio Marques Matias: Estudo meticuloso, padrão de qualidade, profissionais que amam a profissão e manutenção do carácter do herói.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Antonio Marques Matias: Procuro colaborar com quem está começando, não suporto grandes coleccionadores que na maioria vivem da exploração alheia e usam colecções para exibir opulência e desfilar arrogância e tento passar aos novatos o valor da amizade verdadeira.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Antonio Marques Matias: Por mim vai ser perene, mas friso que nos últimos anos Tex foi invadido por boa quantidade de nerds idiotas e de grandes coleccionadores mesquinhos que vivem do comércio de revistas e nem sequer compram edições nas bancas , mas o futuro vai pertencer a quem tem mais cultura e amor ao próximo pois temos ainda gente boa no mundo da banda desenhada.


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Prezado pard Antonio Marques Matias, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das fotografias acima, clique nas mesmas)

8 Comentários

  1. Olha, amigos, até hoje nunca vi uma entrevista tão sincera e reveladora como essa. É isso aí, pard Antonio, bola pra frente, e que Tex viva para sempre!

  2. Kara! Você botou pra quebrar nesta entrevista, gostei mesmo. Nota 10, você apenas falou o necessário e verdadeiro. Concordo com você em tudo, também tenho minha coleção e tento ajudar aqueles que querem realmente colecionar esta maravilhosa revista, Valeu kara.
    Lucílio Valério – Nordestino de verdade.

  3. Sensacional, maravilhoso, espelho do próprio Tex. Parabéns amigo! Continue ajudando as pessoas e obrigado em nome dos aficionados por Tex e BD.

  4. Sinceramente essa foi a melhor entrevista que já lí aqui no Blog.
    Muito verdadeira… parabéns ao pard Antônio e ao Blog do Tex pela bela entrevista.

  5. Muito boa entrevista, falou tudo, com sinceridade. Também gostaria de ter Tex 1 ao 37 da 1ª edição em estado de banca.

    Iran Barros

  6. Gostei da sinceridade e da objetividade do entrevistado. Foi direto ao ponto, sem rodeios.

  7. Demais! Só podia ser a entrevista de um policial, rsrs!!!
    Simples mas que diz tudo.
    Valeu colega de hobby e de profissão!
    Rafael Turchiello

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