Por Sílvio Raimundo
Certa feita eu entrei em contacto com o meu Amigo Vander para ver se ele tinha revistas italianas do Dylan Dog, nessa época o personagem estava sendo lançado pela Conrad e eu estava catando tudo o que podia para conhecê-lo. O Vander não tinha nada para me vender, mas, indicou-me um Amigo seu do Rio de Janeiro. Entrei em contacto e do outro lado atendeu o José Ricardo do Socorro Lima, com quem fiz negócio.
Nessa mesma época, o Peter, dono da melhor banca de revistas que já houve em Belo Jardim, apresentou-me ao Denny, um Texiano inveterado que estava curioso por conhecer a outra pessoa além do Geraldo – outro Texiano de Belô (Belo Jardim) – e, claro, dele próprio, que comprava os Texs que chegavam à banca.
O José Ricardo (ZR) terminou por aportar em Belô para rever familiares, pois, quis o destino que eu fizesse negócio com um carioca descendente de nordestinos belo-jardinenses, encontrou o seu amor, casou, teve filhos, vez por outra aparece por aqui e, como bons Amigos que nos tornamos, vem à minha casa para falarmos do mundo Bonelliano.
O Denny, bom esse simplesmente sumiu e eu nunca mais o vi… E lá se vão dez anos, desde que conheci esses dois Amigos Bonellianos…
Há alguns meses eu estava passeando com o Pedrão, meu Filho mais novo, e ao passar defronte ao bar do Náutico, clube Pernambucano pelo qual torço/sofro e falar com um conhecido, um “desconhecido” perguntou-me se eu ainda lia Tex! Era o bom e velho Denny, que não apenas estava de volta, mas, sempre morou VIZINHO à minha nova residência, apenas não sabíamos. Retomamos nosso contacto, visitamos a casa um do outro, vimos as colecções de cada um e, no dia 29 de Janeiro de 2012, tive o prazer de ter ao redor da minha mesa, o ZR e o DENNY em um verdadeiro encontro BONELLIANO, regado a bife, batatas fritas, cerveja gelada, Coca-Cola e a boa música do Graziano Romani no maravilhoso CD My name is Tex. Foram momentos agradabilíssimos, faltou apenas a torta de maçã!
Tudo correu como esperado. Eu temperei os bifes, pedi à minha Esposa que os fritasse e também as batatinhas enquanto eu fui buscar o ZR na residência dos seus Sogros, de onde fomos juntos à casa do Denny, para o ZR conhecer a sua colecção e iniciar as negociações de compra.
De lá viemos à minha casa, onde nessa altura, a minha Esposa e o meu Filho já tinham saído para que ficássemos à vontade. Conversamos sobre os nossos personagens favoritos, sobre as nossas ideias de “editores”, sobre o passado e o futuro das edições, dos tempos áureos de Belô, quando TODAS as edições da Vecchi chegavam por aqui e eu o Denny, então dois garotos que não se conheciam, trocávamos as revistas já lidas por outras a serem lidas, enquanto o ZR no RJ, também criança, com a ajuda da D. Maria, vendia revistinhas na feira e, claro, lia Zagor.
Nesse meio tempo, o ZR e o Denny fecharam a negociação de compra e venda da colecção e eu aproveitei para completar o “buraco” das minhas colecções de Tex e Mágico Vento.
Mas, como em tudo aquilo que nos é prazeroso, o tempo passa muito rápido e lá se vão dois meses, desde aquele momento e este onde o relato…
(Para aproveitar a extensão completa das imagens, clique nas mesmas)
Cara, que inveja dessa camisa de Zagor!!!
Abraçando o pard Silvio Raimundo, e anotando que entre Belo Horizonte e Belo Jardim tem uma diferençazinha, não??? kkkk … adorei o relato… que venham outros pois tenho certeza que mais bonellianos se encontram por aí.
Ops, GG… o erro foi meu ao dar o título ao (excelente) relato do nosso pard Sílvio.
Agradeço o seu alerta, pois de pronto permitiu-me corrigir o título 😉
Olá Amigos!!!!!
Zecão, ‘brigado por mais essa ajuda e, claro, pelo espaço.
Carsan, espero em breve ver outro relato onde um paraibano e um pernambucano, ambos texianos e morando tão perto, finalmente se encontrem 🙂
Eduarthmaul, e da minha camiseta do TEX, cê não sente nem uma pontinha de inveja? (risos)
Abraços a todos!!
Sílvio Introvabili
Grande Introvabili,
Está se tornando uma verdadeira agonia essa espera, pard… já tem alguns dezembro que a gente fala nisso e não acontece. Esta tão difícil como mostrarem como Tex e Cochise se conheceram. Mas de uma coisa já tenho certeza: será realmente um grande acontecimento. Quem viver verá!