EXCLUSIVO! Tex: 50 Anos de Aventuras – Edição Especial para celebrar meio século de publicação ininterrupta no Brasil

* A Mythos Editora tem o orgulho de apresentar uma edição especial para celebrar 50 anos de publicação ininterrupta de Tex no Brasil

* Uma grandiosa edição de 320 páginas em formato italiano, com duas das aventuras mais marcantes da fabulosa saga texiana

Fevereiro de 1971 – Fevereiro de 2021
50 Anos de aventuras ininterruptas de Tex no Brasil

Tex” é a série principal de TEX, publicada ininterruptamente no Brasil por quatro editoras (Vecchi, Rio Gráfica, Globo e Mythos) desde Fevereiro de 1971, provando que TEX é mesmo um sucesso estrondoso no Brasil, suportando várias crises económicas e dificuldades políticas sem nunca ter encerrado a sua publicação nestes 50 anos de vida editorial. Um verdadeiro Marco que mostra toda a pujança do Ranger, que inclusive hoje tem mais de uma dezena de outras séries e colecções, publicadas sobretudo pela Mythos Editora, mas também pela Salvat e Panini.

Para assinalar e comemorar esta histórica efeméride a Mythos Editora vai lançar, no dia 19 de Fevereiro, uma verdadeira Edição Especial de 320 páginas, em formato italiano e com uma capa celebrativa da autoria de Claudio Villa onde os quatro pards posam perante a objectiva de Timothy Henry O’Sullivan, o simpático fotógrafo encontrado por Tex no decurso de uma expedição à selva do Panamá.

Como anunciado acima, a edição conterá duas aventuras, ambas épicas: “O Cavaleiro Solitário” escrita por Claudio Nizzi e desenhada pelo saudoso Mestre Joe Kubert e “Ao Sul de Nogales com argumento de G. L. Bonelli e desenhos de Giovanni Ticci

O Cavaleiro Solitário

Quando Sergio Bonelli pediu a Joe Kubert que ilustrasse um Tex gigante, pretendia oferecer aos seus leitores mais um trabalho de um grande artista de renome mundial, mas também tentava, com isso, penetrar no específico mercado norte-americano. Por isso, este Cavaleiro Solitário é um Tex diferente no seu argumento, na sua estrutura, no herói em si, tudo adaptável ao mercado alvo que esta aventura pretendia atingir.
A aventura gira em torno de um Tex solitário e divide-se em cinco partes, forma que também vai ao encontro da especificidade americana, uma vez que o seu público não adere muito a longas aventuras que se estendam por 224 páginas.
Esta como que conversão ao mercado norte-americano está também bem presente na escolha do argumento de Nizzi, quando Tex nos surge como um cavaleiro solitário, sem a companhia dos seus habituais companheiros, em busca de justiça e vingança. Este factor também não é ingénuo, uma vez que o imaginário americano alimenta-se constantemente da luta entre o bem e o mal, da justiça e da injustiça, da defesa dos valores éticos e morais, enfim de todo um espírito maniqueista sempre presente no discurso e na acção dos seus variados agentes.
Num argumento perfeitamente delineado e dividido, mas sem nunca perder o seu ritmo constante, Nizzi contrapõe-nos um Tex individualista, o que, para uma sociedade como a americana, assume primordial importância, porquanto o indivíduo empreendedor adquire nela um lugar de grande relevo. A figura de Tex como um cavaleiro solitário lutando contra os assassinos é não só a eterna luta entre o bem e o mal, mas também o duelo entre o que é justo e o que não é.

Ao Sul de Nogales”

Tex e Carson encontram-se perto de Nogales junto à fronteira com o México na pista de Solly Slade, um perigoso traficante que negoceia armas e whisky com os Apaches. Depois de destruírem o seu depósito junto da San Vicente, os pards vão no encalço de Solly Slade, mas o traficante engendra um plano para conduzir os rangers a uma emboscada.
Esta é uma das mais perfeitas aventuras escritas por G. L. Bonelli, não pela qualidade do seu argumento, mas pelo desenvolvimento imposto ao mesmo, muito de acordo com as características narrativas do autor. Na verdade, apesar de se tratar de uma aventura sem grandes artifícios imaginativos, ela é muito dinâmica, quase sempre composta por cenas de acção, que se vão sucedendo a outras mais contidas, um artifício típico de Bonelli e que servia muitas vezes para de modo eficiente tornar a narração mais cinematográfica.
Por outro lado, esta aventura é também característica na série por ter sido feita a dois tempos, uma vez que Ticci iniciou-a em 1967 e só a terminou em 1977, sendo bastante evidente a diferença entre um primeiro estilo mais rectilíneo e limpo e outro mais vigoroso e marcante.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

35 Comentários

    • Pessoal. Temos a honra de fazer parte de uma gama de apaixonados por uma saga. Saga por aguardar ou até mesmo buscar na editora exemplares que custam a chegar nas bancas. Uma honra fazer parte. Ser fiel ao clássico. Tex estamos juntos!

  1. Embora eu tenha O Cavaleiro Solitário, pretendo comprar este especial! Mas será a cores ou preto e branco?

  2. Caro Dorival, faça esta edição no mesmo formato de A volta do Mefisto e de preferência colorida.

  3. Esta edição é em p/b e capa cartão para ser acessível a um número maior de leitores. Afinal, é uma comemoração de todos os texianos. E sairá em papel Pisa Brite 52 e papel offset 90. Para histórias coloridas e capa dura temos a coleção As Grandes Aventuras de Tex.

    • A propósito dos dois tipos de papel da edição dos 50 anos de Tex, um esclarecimento…
      A edição para as bancas será em papel 52 g (é um jornal melhor) e a Mythos fará uma tiragem menor em papel offset para vender no site. Ambas em formato italiano.

    • É muito bom saber que os colecionadores como eu têm a oportunidade de manterem a melhor coleção do mundo. Obrigado à Mythos Editora.

  4. Sr. Dorival acerta ao optar pelo modelo mais simples. Precisamos de quadrinhos simples e acessíveis. As edições capa dura e coleções intermináveis da vida estão matando os títulos mensais e dispersando leitores, pois quem compra capa dura dificilmente o lê. E sem as mais simples, adeus leitores.

    Sábia decisão em optar por esse “meio-termo” visando o mais acessível.

  5. Amigos, eu estava lá, 50 anos atrás…
    Faço esse comentário a título apenas de registro, mais um elemento para a bela efeméride. Entrei na Vecchi em agosto de 1970, aos verdes 17 anos. Em janeiro de 1971 revisei, em dupla, com meu colega revisor, Sr. Cabral, o número 1 da revista Tex, ‘O Signo da Serpente‘. Alguns anos depois, tornei-me na Vecchi o tradutor do número mensal de Tex, atividade que exerço até hoje pela Mythos e, antes desta, pela RGE. Sim, senhores, eu vivi.

    • Sr. Paulo,
      Que comentário maravilhoso. Um símbolo da longa e bem-sucedida trajetória de Tex, uma personagem que fideliza não apenas os seus leitores.

      • Obrigado, caro Álvaro, por suas palavras. O tempo passou e hoje me orgulho muito de fazer parte dessa história.

  6. Meio século de “Tex” no Brasil no formato brasileiro, o chamado formatinho, e também italiano. Parabéns aos autores, editores e leitores pela cavalgada ao flanco dos quatro pards nesse primeiro cinquentenário do Ranger mais temido do Oeste em nosso país! A minha aventura com Tex Willer começou em 1971, aos seis anos de idade.
    Em relação a escolha das histórias, para essa edição e outras especiais, é difícil agradar a todos os colecionadores, pois a lista de excelentes histórias de “Tex” é bastante extensa.
    Saudações texianas.

  7. Histórias inesquecíveis e marcantes na saga texiana e duas das histórias com valores sentimentais para mim… As duas edições foram presentes de pessoas importantes em minha vida.
    Outrossim, serão cinquenta anos também deste, lendo e colecionando Tex.
    Essa edição comemorativa será um marco.

  8. Gostei do formato a ser publicado, pois será capa cartão e p/b.
    Mas confesso que não gostei da escolha do “Cavaleiro Solitário“, pois saiu recentemente no Tex Gold.

  9. 50 anos e nenhuma coleção ideal.
    Capas mutiladas, repetidas, menor número de páginas.
    Parabéns à Bonelli pela criação e padrão que deu ao personagem.
    Como pode um editor como o da CLUQ com tiragem pequena conseguir publicar o Ken Parker com tanto primor de qualidade e não ter sido dada a devida atenção ao lendário Tex?
    Achei que com Tex Demand a coisa iria trilhar em pura qualidade, nem isso deu certo???????

  10. Dorival, parabéns pela seleção das histórias e pela edição para TODOS os texianos! É uma alternativa editorial que deve sempre ser levada em conta… E muito bacana o depoimento do mestre Guanaes. Os 50 anos do n.1 de Tex passam pela carreira do Paulo e de todos os outros profissionais que ajudaram esta publicação perseverar!

    • Obrigado, Leonardo Campos, pelo seu reconhecimento e consideração. Por virem de um editor, como você, têm um grande valor para mim.
      Abraço. Sucesso.

  11. Eu estava estava esquecendo uma coisa muito importante. A edição Tex 50 Anos trará de BRINDE um “ímã de geladeira” formato 4,2 x 6 cm com um desenho do Tex.

  12. O ano nem começou e já vejo imensa decepção, capa horrorosa, das piores do grande Villa, histórias batidissimas.
    Vou comprar, no entanto, sem motivação.
    E para piorar parece que não virá com brinde.
    O Cavaleiro Solitário publicado a pouco tempo na Salvat em cores.
    Parabéns Tex.

  13. Bom dia!
    Sou leitor de Tex e Zagor.
    Mas nunca consegui ler uma coleção completa, pois onde moro fica muito distante da cidade e nem sempre quando vou até à cidade tem exemplar na banca.
    Aliás hoje já não tem mais banca.
    Gostaria de entrar em contato com a editora pra poder estar adquirindo meus gibis preferidos.
    Principalmente as edições que faltam de Yama e Mefisto.

  14. Duas histórias manjadas e repeteco do repeteco. Eita Mythos, uma no cravo outra na ferradura. Os direitos dessas devem ser mais baratos.

  15. Só tenho que dar parabéns à Mythos, pois foi a única que deu total importância ao Tex; conheço esse cowboy desde os anos 80, quando criança lia os do meu primo, depois, quando pude, fiz minha coleção; tinha algumas pérolas; aí por motivos familiares deixei a coleção com meu irmão, que doou pra um menino da cidade dele, mais de 300 revistas, depois voltei a comprar, hoje devo estar com uns 150 gibis.

  16. O brinde representa um pouco de motivação, apesar de não ser o esperado.
    Uma estrela de Ranger ou Xerife, é o mais aguardado.
    O álbum de figurinhas, a coleção de estatuetas…

    • Apesar do repeteco do Cavaleiro Solitário, é uma edição interessante. O brinde também é, mas seria muito melhor, algo como a “estrela de lata”.
      Senhor Dorival, coloque nos seus planos um álbum de figurinhas do Tex, personagens Bonelli’s ou a turma do novo Almanaque Nostalgia. Valeu.

  17. Boa tarde.
    Acompanho Tex desde os idos anos de 1980, ajudou a moldar meu caráter e me interessar pela leitura até hoje.
    Acho fantástico esses 50 anos de publicação no Brasil.
    Quanto a esse especial penso que é difícil agradar a todos, em minha opinião seria interessante uma edição inédita. Aproveito para deixar meus parabéns a todos que fazem parte dessa historia de 50 anos.
    Minha critica à Mythos é em relação ao excesso de coleções e repetições. Acaba pesando no bolso acompanhar e colecionar.
    Abraços.

  18. Ao Paulo Guanaes, os meus sinceros parabéns também por este aniversário.
    A escolha de uma edição acessível a todos os colecionadores acho ser uma opção acertada do Editor Dorival.
    Essa eu acho que vou pegar antes de qualquer um.

    • Obrigado, Carlos, representante mor da fidalguia portuguesa.
      É, Carlos, vai pegar essa Edição comemorativa A JATO!

  19. O Cavaleiro Solitário não acabou de sair na Salvat? Assim fica difícil!! Deviam ter escolhido outra história.

  20. Acho incoerente essa edição comemorativa. A história “O cavaleiro solitário” já saiu em Tex gigante p/b e também em formato gigante em cores pela Salvat, e agora vai sair em formato menor e p/b. Esse ano vão sair duas edições gigantes de Tex… porque não usaram uma para essa edição? Pelo menos a história seria inédita. Eu acho que a data merecia uma edição gigante, até maior que as da Salvat, e em cores, com uma história clássica antiga da dupla Bonelli-Galep.

  21. Comprei uma revista que veio com metade das páginas repetidas, a qual nem me lembro o nome ou o número. Então deixei ela na banca que me vendeu para que fosse trocada. Até hoje não obtive nenhuma resposta. O que devo fazer?

    • Creio que o melhor é ir à banca que lhe vendeu e perguntar o ponto de situação… a banca é que terá de resolver o problema, entregando uma outra revista em perfeito estado ou devolvendo o dinheiro…

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