Entrevista com o fã e coleccionador: Djones Monteiro

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Djones Monteiro: O meu nome é Wellinton Djones Monteiro, sou natural de Ortigueira, uma cidadezinha no interior do estado do Paraná, Brasil. Moro num sítio retirado 10 km da cidade. Nasci em 1988, sou estudante de Física numa instituição federal. Formo-me no ano que vem!

Quando nasceu o seu interesse pela banda desenhada?
Djones Monteiro: Eu posso dizer que aprendi a gostar de quadradinhos lendo Tex. Já li alguns outras personagens, porém Tex foi o precursor.

Quando descobriu Tex?
Djones Monteiro: O meu falecido tio Aristeu Siqueira lia Tex, um dia ele narrou uma aventura de Tex, já que eu ainda nem sabia ler. Fiquei impressionado, assim acabei aprendendo a ler nas revistinhas do Tex. Lembrando que aprendi a desenhar também, copiava os traços dos desenhadores, acabei aprendendo a desenhar.

Porquê esta paixão por Tex?
Djones Monteiro: Tex faz parte da minha história, aprendi a ler antes da idade “normal” (tinha quase 6 anos) só para ler as suas histórias, eu sentia-me dentro das aventuras, eu vestia-me de Jack Tigre e fabricava flechas para brincar! Rsrsrs…

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Djones Monteiro: Na verdade não tenho muitos outros heróis que li. Posso compará-lo com Zagor e Mister No, talvez. Mas acredito que não existe nada igual ao nosso ranger, sua fidelidade à história com Lilyth, sua lealdade com seus amigos, sua coragem e inteligência. Tex é humano, é incomparável!

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Djones Monteiro: Tenho aproximadamente 1000 revistas, porém não em sequência. Ainda faltam-me muitas, devido à faculdade eu diminuí o ritmo nas compras. Em breve volto a todo vapor. Não tenho uma revista mais importante, todas são de igual importância.

Colecciona apenas Tex ou também algumas outras personagens bonellianas?
Djones Monteiro: Somente Tex.

Qual o objecto Tex que mais gostaria de possuir?
Djones Monteiro: Com certeza o Colt… Hahahaha!

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Djones Monteiro: Tenho várias histórias favoritas. Vou citar uma: “Um tigre na escuridão”. Essa trama marcou-me muito pois foi desenhada magistralmente pelo grande Claudio Villa que, por sinal, é o meu favorito. Assim, essa história foi um dos meus primeiros contactos com os desenhos de Villa, e logo me encantei. Quanto ao argumentista, sou fã do Nizzi.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Djones Monteiro: Agrada-me a coragem do nosso ranger, sua lealdade e carácter. Pensei muito aqui e não achei nada que me desagrada em Tex…


……………………………………………………………Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Djones Monteiro: Com certeza Tex é ícone pois manteve seu propósito desde o início, não desfez o seu juramento, sempre foi conservador.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Djones Monteiro: Dificilmente, somente com o meu pai que também é leitor de Tex. Porém, gostaria muito de passar momentos na companhia de mais pessoas amantes do nosso herói. Seria muito interessante.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Djones Monteiro: Olha, infelizmente a nossa realidade não é favorável ao nosso herói. Cada vez as crianças lêem menos, as redes sociais e aplicativos, assim como jogos electrónicos desviam a atenção das leituras. Mas, se depender de mim vou lutar para adquirir novos leitores: meus filhos e netos. Viva Tex!!!


Prezado pard Djones Monteiro agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

6 Comentários

  1. Olá pards, foi uma grande honra conceder essa entrevista ao blog. Vida longa ao nosso Tex!!

  2. Bacana!! Espero chegar a esse número um dia. Parabéns e que Deus continue abençoando essa linda coleção! Um abraço.

  3. Legal ver um jovem (quase físico) tão enturmado com Tex. Parabéns rapaz. E diga pra nós o nome do seu pai, na verdade um texiano de velha fibra.
    G. G. Carsan

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