9ª Expo-Tex de Jampa City, o sucesso habitual, desta vez com a presença de Águia da Noite

Momento solene de Texianos presentes no evento

9ª. Expo-Tex de Jampa City

Data: 16 (das 15 às 21h), 17 (das 10 às 21h), 18 (das 10 às 21h) Outubro 2015
Local: Espaço Cultural José Lins do Rego – João Pessoa – PB – Brasil
Evento: 8º. HQPB
Realização: G. G. Carsan
Colaboradores: Flavio Alves, Linda Muranaka  e  Raíssa Lupe

Por. G. G. Carsan

A 9ª. Expo-Tex ocorrida nos dias e local acima, teve o objectivo de renovar a divulgação da personagem Tex, reunir os coleccionadores que podem se deslocar até à aldeia e estimular a leitura naqueles que já leram e largaram o bom vício.

Localizado num local de grande visibilidade, com vários banners internos e externos no stand, visualisados de longe, e dentro de um evento que atrai crianças, adolescentes e adultos e que apresenta grandes ícones dos quadradinhos brasileiros, vindos do Sudeste do País, onde acontecem os grandes lançamentos e está grande porção do capital que lhes viabiliza, a Expo-Tex realizou um Tributo a Águia da Noite, a identidade indígena de Tex, um verdadeiro ícone, de tão grande importância na saga do personagem, que necessitava de um reconhecimento.

Área Tex

E este reconhecimento chega agora, depois da homenagem no Dia Nacional do Tex, com esta exposição e com o livro Tex no Brasil – Águia da Noite, que vem fechar esse arco de homenagens ao Chefe dos Navajos tão bem criado e conduzido por G. L. Bonelli e Aurelio Galleppini a partir de 1948 e que chegou firme e forte aos nossos dias, capaz de movimentar homens de todas as idades para sentar, conversar, fotografar e sorrir com essa importante reunião.

A Expo-Tex no primeiro dia foi só um aquecimento, a abertura do evento #HQPB. Montado o stand, recebi a importante visita do promotor cultural Jocelino Tomaz, da cidade de Caiçara, (que faz um importante trabalho incentivando a leitura, emprestando livros, indo às feiras livres e às escolas levar revistas, livros, inclusive revistas de Tex), já coleccionou Tex e tem decorada a relação de revistas até ali pelo número 250. Trouxe-nos um resumo do seu trabalho, que distribuiu com quem passou por lá naquela tarde de sexta-feira.

Visitante querem fotos com G. G. Carsan/Tex…

No sábado, recebi muitas visitas de pards. Alguns desconhecidos, que foram em busca de revistas para comprar, falar de suas aventuras com Tex no passado e retorno ao movimento. Ao longo do dia foram chegando. Pelas fotos que ilustram este meu texto será possível ver como as coisas aconteceram.

Foi muito agitada a visitação, pois os pards chegavam e depois dos cumprimentos usuais, queriam dar uma volta pelo evento para ver e também para comprar na #Comix, que tinha belíssimas edições. Houve quem gastasse 600 reais facilmente adquirindo relíquias. E depois, retornava a Área Tex como foi baptizada pelos organizadores do HQPB, para conversar, sentar, trocar revistas, fotografar…

Pard Rouxinol do Rinaré com Águia da Noite

Como foi divulgado, coloquei duas mesas com revistas que tinha repetidas e algumas que comprei para o caso de algum pard precisar. Ali seria a área de leitura para os visitantes, e foi, mas poucos sentaram para ler. Os  pards é que aproveitaram pegando as revistas que lhes interessavam, pegando uma e deixando outra. Ou até pegando sem deixar nenhuma. E ocorreram vendas entre os pards. No final do evento, sobraram algumas revistas velhas e amarrotadas para levar para casa, que também não faz diferença. O importante é que as boas serviram para ajudar nas colecções que precisam delas.

No sábado, distribui nas mesas as revistas de Tex Gigante italiano, que recebi da Sergio Bonelli Editora para divulgação. E foram muito bem vistas e quistas. A todo momento passava alguém olhando e tocando e perguntando. Mas alguém percebeu que algumas pessoas olhavam e ao perceber o idioma diferente, seguiam em frente. Então, no domingo, essas revistas foram postas num espaço menor e dei prioridade e visibilidade para as revistas do Tex lançadas no Brasil.

Águia da Noite

Se o sábado foi o dia em que os texianos vieram e lá ficaram durante horas fazendo como citado em parágrafo anterior, no domingo, os pards quase não compareceram e o dia foi tomado pela movimentação dos cosplays, que realmente dominaram o cenário, cada um mais belo, enigmático, chique, ousado, super ousado… etc.

Como das vezes anteriores, quem veio ao evento levou para casa um marcador de páginas alusivo à exposição e também participou do sorteio de uma revista Tex italiana, formato americano, recém lançada por lá: Frontera! Interessante que o vencedor foi o Pedro Arnóbio, nosso texiano mais idoso, que também ganhou o sorteio do ano passado. E houve o sorteio de dois livros Tex no Brasil – O Grande Herói do Faroeste, para o grande público, que deveria responder a uma pergunta. Com isso houve um momento em que Tex dominou o palco principal, com a apresentadora fazendo o sorteio e falando, chamando, animando a galera.

Elektra e Tex

E como de outras vezes, participei do Desfile de Cosplays ocorrido no sábado, quando cada um adentra o palco, acena para a turma, faz algumas poses e depois posam todos juntos para a mesma turma aplaudir em grupo. É muito bom, hora de grande visibilidade, hora em que quem veste a roupa sente o máximo de número de olhos sobre si, e que por isso mesmo, é um grande momento. No caso para Tex! Porque eu sinceramente, acho que não estou lá. É Ele!

E toda essa exposição da personagem não poderia ter outra consequência que não seja os muitos convites para fazer fotos com os visitantes. Ocorre a todo instante, variando de crianças até adultos e entre os próprios cosplays que se admiram uns aos outros.

Texianos à conversa

Aproveitei o domingo para dar um giro pelo evento, fiz algumas fotos em locais belos para mostrar a dimensão, e até gravei um vídeo para encerrar os trabalhos e falar um pouquinho da Expo-Tex.

Esta Expo-Tex tem dois momentos super especiais. O primeiro porque existe a decisão de somente realizar a próxima, que será a décima, por ocasião dos 70 anos do nosso herói, então já vamos contar o hiato que haverá… e o segundo foi pela primeira vez no Brasil apresentar-me vestido como Águia da Noite, uma empreitada que deu um trabalho danado, e se rolou devo especialmente à minha esposa, que ajudou bastante com ideias e fazeres. E à costureira que soube fazer conforme lhe pedi.

G. G. Carsan, o Tex Willer

E causou uma enorme sensação entre os texianos. Ninguém esperava tal investida, tal ousadia, tal surpresa. Por mais que se tenha falado em Águia da Noite nos últimos dias, seja no cartaz da Expo, seja na pré-venda no livro, ninguém imaginou que pudesse ocorrer algo tão fantástico.

E houve um terceiro momento, que foi a presença do Manoel e seu filho Jairo, vestidos de Tex e Kit Willer, num belo figurino, todinho feito, desde as roupas até as armas, pelo Sr. Manoel, que mora em Tibiri II, em Santa Rita, área metropolitana de João Pessoa. Contaram-me como começaram há um ano, como participaram de dois eventos (com este) e como gostam e se divertem. A esposa e mãe acompanha e faz as fotos. Um barato. Sentamos, falamos e fotografamos, tornamo-nos amigos presenciais e virtuais e vamos realizar novas aventuras juntos, se Manitu permitir.

Tex Willer, Águia da Noite e Kit Willer

E desse encontro resultou uma incongruência jamais vista em qualquer parte, pelo menos que se tenha notícia nos anais texianos: Tex e Águia da Noite surgirem no mesmo lugar e tempo. Assim, sem combinar, sem prescrição, realizamos um momento único e entramos para a história com mais essa curiosidade que certamente nos deixou muito felizes.

Finalzinho de texto, quero agradecer aos pards que vieram, de perto e de longe. Alô Jocelino, Ednaldo Martins, Washington, Zé Sérgio, Cidclay, Itaiguara e Gaudêncio, que aproveitaram para adquirir livros Tex no Brasil, e também aos pards Jário, Bruno Wayne, Erik, Adauto, Pedro Arnóbio, Rouxinol do Rinaré, Ricardo Elesbão, Gilson Galvão, Iranildo e sua amiga Gleice, Lúcio Andrade, Manoel, Jairo, Hulk e Hulkinho. E agradecer pelo enorme prazer de receber quatro crianças que fotografei quando pequeninos e todos os anos vão ao evento e passam na Expo-Tex: Davi, Teo,  Isadora e Eduardo, e lógico aos seus pais, mães, que levam. E ainda agradecer aos cosplays que tiraram fotos comigo, quando eu pedi, quando eles pediram.

Pedro Arnobio Medeiros recebendo o brindeTex “Frontera!” das mãos de Águia da Noite

(Para aproveitar a extensão completa  das imagens acima, clique nas mesmas)

2 Comentários

  1. Foi um grande prazer receber você e o Ricardo, que cavalgaram mais de 1.200 km para estarem presentes na Frontera! Merecida a sua recepção e fico feliz por ter-lhes presenteado da melhor forma possível.
    Reforço que não nada melhor do que reunir os pards texianos para uma boa conversa. Vamos aguardar 2018 com ansiedade e que tenhamos muitos itens novos para apresentar nos 70 anos do Tex. Quem sabe uma super coletânea texiana realizada (e para) com participação especial de vários pards?
    Acredito que 100 pards podem se associar para esse projeto e cada um desenvolver um pedacinho, com a organização e coordenação de um administrador.
    E por fim, agradecer ao Zeca pelo espaço, que sempre é disponibilizado e dá visibilidade para todos os texianos que diariamente passam por aqui.

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