Entrevista com o fã e coleccionador: Inaldo Rodrigues

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
Inaldo Rodrigues: Olá!! Saudações a essa imensa nação Bonelliana!! Meu nome é Inaldo Rodrigues da Silva, nasci na cidade brasileira de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, em 12 de Julho de 1964. Pratiquei actividades como DJ  e animava bailes coma minha equipa em meados dos  anos  80/90. Continuo morando na mesma cidade e trabalho actualmente na área da saúde com radiologia.Além dos quadradinhos sou apaixonado por músicas, seriados, filmes e livros. Sou um leitor ávido, fã de temas de terror, Western, e suspense policial com bastante mistério. Alguns dos autores que prestigio são: Agatha Christie, Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Stephen King, Dean Koontz e actualmente sou muito viciado na Tess Gerritsen.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
Inaldo Rodrigues: Desde muito cedo. Na realidade aprendi a ler com revistas de banda desenhada.Minha mãe sempre chegava com algumas e eu sempre devorava. Eram coisas da Disney, Hanna-Barbera, Turma da Mônica e tantas outras. Tinha uma que eu gostava muito, o Zorro com o índio Tonto (cujo título original era The Lone Ranger).
Para consolidar o hábito à leitura, herdei do meu tio uma imensa colecção de bolsilivros de diversos segmentos: guerra (Hora H), espionagem com a espia sexy (Brigitte Montfort ), ficção, FBI e faroeste. Desta safra  li muita coisa do Silver Kane, Donald Curtis, Lou Carrigan, Peter Kapra, entre outros. Daí fui tomando gosto até começar a juntar (coleccionar) revistas. Nessa fase ainda não conhecia Tex.

Quando descobriu Tex?
Inaldo Rodrigues: Era o ano de 1979, quem me apresentou o Ranger foi o meu amigo Washington Salles, que vivia insistindo para  ler Tex. No começo fiquei com  receio por ser em preto e branco estando eu mal acostumado com as cores. Até que decidi ler. Devo dizer que fiquei impressionado. Foi o nº 29 (Os 5 Fugitivos do Inferno). Tex é capturado  e sofre o pão que o diabo amassou nas mãos dos bandidos fugitivos. A altivez e astúcia da personagem italiana conquistaram-me de imediato. Não tive dúvidas. Comecei a garimpar  os sebos (alfarrabistas) e comprava tudo que encontrava. Uma paixão que perdura até hoje.

Porquê esta paixão por Tex?
Inaldo Rodrigues: É uma coisa inexplicável, passei anos a fio lendo Tex e fiquei tão familiarizado com as personagens que parecia que as conhecia pessoalmente. A sintonia e o elo de amizade em torno  dos 4 pards caracterizava  com precisão uma simbiose que ia além dos laços de sangue. Tex, a figura imponente de um justiceiro, Ranger e líder chefe dos Navajos, também conhecido como Águia da Noite. Carson, resmungão e pessimista, mas um amigo-irmão para todas as horas. Jack Tigre, fiel parceiro índio, homem de poucas palavras, mas de muita acção. Kit Willer, seguindo os passos do pai foi se destacando, e se ajustando aos poucos ao clima aventuresco, fazendo jus ao sangue quente herdado. Engrossando a lista tem os coadjuvantes esporádicos: o atrapalhado e bom de briga, Pat, o irlandês, o canadense Gros-Jean, Jim Brandon, Montales, etc. Isso tudo culminou em paixão que se estendeu para outros heróis: Zagor, Mister No, Ken Parker, Blueberry, Diabolik, Dylan Dog, Nick Raider, Martin Mystère, Nathan Never, Dampyr, Lazarus Ledd, Judas, Magico Vento e Júlia. Hoje possuo um acervo imenso inclusive com algumas edições Italianas.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
Inaldo Rodrigues: Das personagens que conheço, Tex é uma dos poucas que atravessaram várias décadas e continuam firmes mesmo em plena era digital, onde os valores de entretenimento mudaram com a chegada da internet e outros aparatos electrónicos. Basta ver os diferentes títulos em bancas actualmente, e vemos que o saldo é bastante positivo. Ademais, pela longevidade da personagem, há uma chama renovada, longe do tédio e da banalidade. Sempre aparece uma trama interessante.
Actualmente o Tito Faraci e Pasquale Ruju estão dando shows nos textos, e aproveitando o ensejo, muito feliz com a chegada do Cassidy e Demian; sua prole literária. Continuando o assunto em pauta, há também os elementos inusitados que fogem do tradicional, como vemos nas histórias com: Mefisto, Yama e El Morisco. As aventuras com eles são de tirar o fôlego. Esse nicho sobrenatural faz toda a diferença. Sei que tem leitores que não gostam, mas eu particularmente adoro. Ademais, Tex está mais próximo à nossa realidade, é como se fosse aquele policial vizinho e amigo pronto a proteger-nos e onde o poder reside na sua mestria com os colts aliados à sua inteligência e perspicácia. Um estrategista fora do comum.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
Inaldo Rodrigues: Actualmente totaliza 855 revistas englobando várias colecções. A mais importante sem dúvida é o álbum gigante de capa dura O Ídolo de Cristal, publicada em 1980 pela editora Vecchi. Na época tornou-se a mais sofisticada edição brasileira. Item raro para coleccionadores. Consegui depois de muitos anos de procura. Outra  que considero importante é a edição comemorativa em formato Texone dos 50 anos de aventuras no Brasil, by Opera Graphica editada em 2002.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
Inaldo Rodrigues: Por questão financeira não possuo tudo que anseio, gostaria de  ter muito mais. Tenho  o livro do Boselli (A História da Minha Vida), o filme em DVD e várias colecções diferentes completas e outras incompletas que abandonei devido a possuir amplo material publicado pelas  editoras antecedentes. Facto que me deixou no dilema de priorizar. Eram muitas aventuras repetidas. O importante para mim é que já havia lido  tudo editado por aqui, além do mais sou muito compulsivo, além de Tex acompanho toda a família Bonelli que aporta em nossas bancas e ainda hoje compro coisas da Disney e não só. De reedições no momento só colecciono a Edição Histórica Colorido, essa sim vale apenas, é a definitiva. E estou no aguardo das edições gigantes coloridas de capa dura (vale o investimento).

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
Inaldo Rodrigues: Na década de 80 queria muito o álbum de figurinhas e a revista Junior da RGE dos anos 50 no formato que lembrava um talão de cheques,  mas com o tempo esse desejo amainou. Outra coisa que me chama a atenção são as estatuetas do mundo do Tex, muito bonitas, ficava até imaginando elas nas minhas prateleiras. Mas, um sonho que ainda hoje acalento é visitar a Sergio Bonelli Editore, e conhecer de perto a fábrica dos sonhos de milhares de leitores. E como sonhar não custa nada, conseguir revistas e pósteres autografados pelos autores.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
Inaldo Rodrigues: Falar numa única história é complicado. Tex tem centenas que poderia enumerar com o fervor que senti na época, mas vou citar a do Bruxo Mouro (El Morisco) que se estendeu em 3 edições, os no. 40, 41 e 42, pela Vecchi. Pode não ser a melhor história, mas causou-me um frisson incrível na ocasião. E tão interessante que foi adaptada para as telas do cinema com o saudoso Giuliano Gemma no papel do Ranger. Interessante que tem aventuras que ainda hoje relembro como se tivesse lido ontem, como no caso: O Filho de Mefisto, Chinatown, Kento não Perdoa, El Muerto, Flechas Pretas Assassinas, A Taberna do Porto, Os Estranguladores e etc. Argumentistas e desenhadores deixam-me na mesma saia justa. Gosto de tantos que fica difícil na hora de opinar. Portanto vamos lá, vou ser bem saudosista nesta escolha: o pai de Tex (Gianluigi Bonelli) no argumento e o pai gráfico (Aurelio Galleppini) nos desenhos. Foi através dessa dupla de pais criadores, que me envolvi de forma absoluta no universo dos quadradinhos.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
Inaldo Rodrigues: O que me agrada no todo são as suas peculiaridades: Tex tem uma energia e uma vivacidade fora do comum, um senso de justiça inabalável, não abre mão dos seus princípios mesmo que tenha que enfrentar o general, o capitão ou o comandante da vez. Não se deixa intimidar, um homem destemido, obstinado e de uma valentia ímpar. Por certo moldou a personalidade de muito de seus leitores. Aprecio muito aqueles interrogatórios, quando o bandido fica na mira do soco infalível e acaba confessando tudo (rsrsrs). O que menos me agrada são cenas de tiroteios exagerados, onde Tex sempre sai ileso, onde mal leva um tiro de raspão.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
Inaldo Rodrigues: Com 66 anos de vida editorial sedimentada e pautada com brilhante profissionalismo, é fácil entrever o segredo de tanto sucesso. De um lado  a mente arguta de um homem de ideias proliferas (G.L.Bonelli) e do outro o pincel mágico que daria forma visual ao intrépido cowboy (Galep). Ambos  passaram anos  lapidando o que seria hoje um ícone dos quadradinhos de faroeste. Parte desse sucesso se deve também à figura emblemática do saudoso Sergio (Nolitta) Bonelli, um editor tenaz e amigo, nome representativo na cultura dos quadradinhos italiano, que  fez mais do que escrever alguns episódios, tomou a dianteira de tudo e estendeu os horizontes ligado a editora. Homem de visão ampla que sondava mentalmente nomes que se agregariam futuramente à sua empresa. Soma-se a isso uma  Galeria enriquecida por vários MONSTROS  SAGRADOS e consagrados da banda desenhada como: José Ortiz, Civitelli, Ticci, Lettèri, Erio Nicolò, Font, Kubert, Fusco, Andrea Venturi, Claudio Villa, Nizzi, Boselli,etc. Uma verdadeira gama de argumentistas e desenhadores para ninguém botar defeito.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
Inaldo Rodrigues: Muito recentemente participei de um evento em Timbaúba, onde tive a honra de conhecer a pessoa do G. G. Carsan, o nosso Tex Brazuca Paraibano. Ele que costumo dizer “veste mais que a camisa, se veste da personagem de corpo e alma, tal sua dedicação em divulgar nosso querido Ranger”. Assistir sua palestra que com desenvoltura falava tal qual um filho se orgulha do pai ou vice-versa. Na ocasião também adquiri seus dois livros que se revelaram um verdadeiro compêndio Texiano. E também honrado em conhecer o Erik Hilton e Bruno Felipe  idealizadores do projecto que me receberam com um carinho imenso o que fez fortalecer uma tese que todos texianos denotam uma nobreza e valores  atribuídos ao herói. Engraçado que não é comum no dia a dia encontrar alguém que partilhe esse hábito saudável da leitura, e em se tratando de gibis, vem aquela coisa preconceituosa de um adulto ler “essas besteiras” (como já me falaram) pejorativamente, no qual respondo “quadradinhos é cult” e enquanto viver nunca me envergonharei em apreciá-los. Hoje via internet encontramos pessoas que falam a nossa língua; tem um coleccionador do Recife, que, de virtual passei a conhecer  pessoalmente, inclusive o mesmo já conferiu a minha gibiteca. É o pard Iranildo Silva e quero deixar um abração para ele. O bom é ver que essa interacção entre leitores proporcionada em sites tipo Portal TexBR,Facebook,e blogues informativos, vem fortalecendo cada vez mais essa cruzada de levar  conhecimento sobre os nossos heróis de papel. Há bem pouco tempo foi criado o Fã Clube Tex Brasil encabeçado pelos pards Jesse Bicodepena e José Leonardus, no intuito de propagar cada vez mais e suscitar a curiosidade sobre a personagem italiana. E essa facilidade  permite-nos inclusive falar abertamente sobre nossos gostos, elogiamos, criticamos e vamos fomentando interesse nos que estão de fora dessa linha de publicação; nosso mundo Bonelliano. Actualmente chegou a fase que  Zagor vive aventuras passadas aqui no Brasil, coisa que nos remete ao piloto amazónico Mister No. Informações como essa tem que ser repassada para atrair novos leitores. E falando do Espírito com a Machadinha, oxalá a Mythos nos brinde o mais breve possível com a edição histórica colorida, que é o sonho de consumo de todos zagorianos.

G. G. Carsan e Inaldo Rodrigues

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
Inaldo Rodrigues: Não vou ser pessimista como Carson, rrssrsr. Vejo boas perspectivas, um raio de esperança nas mãos dos  novos leitores que estão chegando. Fico feliz de ver uma nova geração frequentando nossa pradaria. Vários deles têm prestigiado cada vez mais os fumetti. E também empenhados na divulgação. Posso citar alguns que conheço (virtualmente) como: Wilson Sacramento, Jário Costa, Jerfferson Silva de Almeida, Lucas Pimenta (do blogue Quadro a Quadro), além dos medalhões veteranos como: Júlio Schneider (tradutor e correspondente oficial da UBC), o grande Neimarkwood (zagoriano de carteirinha), Jim Halley (o homem das energias positivas), Banzé, Gervásio Santana/Nilson Farinha (Portal TexBR), Emerson Cruz entre tantos outros. Pards  generosos que prestigiam e fazem acontecer.
E consequentemente a Mythos Editora, que entre tropeços e acertos, vem desempenhando um papel importante no legado de Tex e companhia no Brasil. Porém, pecam na falta de diálogos com os leitores, adoptam uma politica da lei do silêncio e ficamos falando, digamos, para as paredes.
Outro problema é sobre a divulgação dos seus produtos. Nos tempos da Record, em epistolas o editor Otacilio de Assunção Barros (o Ota), falava exaustivamente dos futuros lançamentos preparando o leitor para o que vinha por aí. Hoje se não fosse as informações postadas em redes sociais e no caso especifico aqui, no Blogue Português do Tex,daríamos de cara com a revista em bancas, ou numa propaganda feita às pressas em alguma edição do mês. Falo isso aqui para o bem da própria empresa, pois o interesse é de ambas as partes (mais deles que lucram com isso), eu faço a minha comprando religiosamente as revistas e dando meu apoio sempre. Alguns ajustes são salutares para o bem estar de todos. Concluindo (já que me alonguei demais), por essas razões enumeradas acima, fico optimista e  confiante no futuro do nosso inoxidável Ranger. Que Manitu nos dê força e saúde para continuarmos juntos nessa cavalgada. E finalizo agradecendo a Deus por tudo que tem concedido na minha vida. Ao Anderson Santigo pelas fotos, e quero reiterar meus agradecimentos ao pard José Carlos Francisco pela oportunidade de  estar aqui concedendo essa entrevista  e poder externar esse amor à nona arte. Abraços a todos!!

Prezado pard Inaldo Rodrigues, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.

(Para aproveitar a extensão completa das imagens acima, clique nas mesmas)

14 Comentários

  1. Parabéns pela entrevista pard Inaldo, e parabéns também pela belíssima coleção, outro integrante da família do Fã Clube Tex Brasil, que cresce a cada dia.

  2. Parabéns pela bela entrevista, amigo Inaldo… E parabéns também pela grandiosa coleção. É isso aí, as HQ Bonelli seguem entrelaçando as pessoas, fazendo amizade por esse mundão afora. Grande abraço…

  3. Parabéns Pard Inaldo… bela coleção e entrevista… essas entrevistas com novos Pards a todo momento é que elevam o nome do nosso Herói e cria a família Bonelli por essas terras Brasilis.

  4. Parabéns também ao pard Inaldo por esta interessante entrevista (mas haverá alguma publicada no Tex Willer Blog que não o seja?), um texiano inteligente, com cultura e poder de expressão, que revela ideias firmes e um extremado amor aos quadrinhos em geral e aos heróis bonellianos em particular, com destaque para o nosso intrépido e coriáceo Águia da Noite.
    Como estamos todos sob o signo e protecção de Manitú, que ele o guarde, pard Inaldo, e que o ajude um dia a realizar o seu maior sonho, visitando o Eldorado, o lugar onde Tex e os seus companheiros nasceram, há mais de seis décadas.

  5. Obrigado aos pards Valderí, Neimar, Miguel e Jorge Magalhães pela carinhosa acolhida a minha entrevista. O Neimar já conheço a um bom tempo, trocamos muitas ideias nos bons tempos de Orkut sobre nossos heróis de papel. Hoje cultivo boas amizades através desse hábito saudável e pouco apreciado pela massa que é cultuar as histórias em quadrinhos. Me considero um adulto com alma de menino, tal meu encanto quando folheio meus gibis.

  6. Parabéns pela bela entrevista grande Inaldo… tive a honra de conhecer esse pard, uma grande pessoa de caráter,que é mais um pernambucano que coleciona e segue acompanhando as grande aventuras desse belissimo herói. Que Deus te abençoe e que agente possa se encontrar novamente. Mil vivas ao grande TEX.

  7. Obrigado pard Erik!! Mais um um amigo que conquistei graças ao encontro de leitores em Timbaúba, Pernambuco. Na ocasião o mesmo me contou muito embevecido sobre um presentão que recebeu de um colecionador que passou para seus cuidados sua valiosa coleção de Tex. Dá para imaginar a emoção que o Erik sentiu com essa belíssima atitude desse benemérito colecionador. Qualquer dia poderemos nos encontrar de novo para papear a vontade, abraços texianos!

  8. Para nosso grande amigo Inaldo, oferemos os nossos sinceros Parabéns, pela majestosa entrevista concedida ao site e a exposição didática sobre Tex. Com uma linguagem inteligível, ele aborda com eficiência e amor seu conhecimento sobre o personagem e importância deste. E também somos gratos por o termos recebido em nosso evento, 2ª convenção de quadrinhos de Timbauba, que para nós será inesquecível.

  9. O pard Inaldo é um cowboy que dou valor ‘a mais’ pois deixou a tranquilidade do lar e viajou de trem, ônibus, moto, sem mapa, para chegar ao evento em Timbaúba, e assim curtir algumas horas de conversa e conhecer a turma lá reunida, mesmo sabendo que teria uma nova aventura na volta para casa.
    A primeira vez a gente nunca esquece e ele fez questão de observar, conversar, falar de si, ver todos os detalhes da exposição. Percebi que saiu de lá muito feliz.
    Então a imagem passada nessa bela entrevista, para mim, não é surpresa. Um texiano apaixonado, muito inteligente, aberto, observador e agora participativo, pois esteve no Encontro do Clube Tex Brasil e prometeu estar numa próxima Expo-Tex em Jampa.
    E aproveito para agradecer pelas honrosas palavras de seu comentário sobre contato com colecionadores, referindo-se a mim de forma tão peculiar. E agradecer a sua presença naquela platéia.
    Um abraço nesse pard e que continue conosco nas trilhas das aventuras.

  10. Salve salve os pards amigos Bruno Felipe e GG Carsan!! E obrigado pelas palavras elogiosas, a reciproca é a mesma.
    Do encontro em Timbaúba guardo lembranças ideleveis, foi meu primeiro encontro com leitores e pude conferir de perto a dinamica da palestra do GG e a receptividade de outros pards que se encontavam presente, entres eles os idealizadores do evento, o Bruno Felipe e Erik Hilton, personas simpáticas que tive a honra de conhecer.
    Depois estive em Alagoinhas na Bahia no encontro do Clube Tex Brasil e conheci mais uma levada de Texmaniacos, gente de melhor qualidade. Os anfitriões Jessé Bicodepena e sua esposa, o Major José Leonardus, Roberio Wilson, Wilson Sacramento, Emerson Cruz, Gilberto, e outros pards que festejaram esse memorável encontro. Aguardo novas oportunidades e se Deus quiser estarei em Jampa na ExpoTex, abraços a todos!

  11. Valeu pard Jário Costa!! Um dos que estão sempre na ativa, seja postando no portal Tex BR ou nas páginas do Facebook divulgando Heróis como Tex, Ken Parker, Blueberry, Mágico Vento e etc.
    Grande abraço e nos veremos na Expo Tex se assim Manitu permitir.

  12. Caro amigo e Pard Inaldo,
    Muito legal sua entrevista. Muito bom ver tanta coisa em comum que nós, dinossauros, temos. Rsrs
    Testemunhei seus esforços para estar presente ao encontro nacional do Fã Clube Tex Brasil em Alagoinhas, muito legal mesmo.
    Grande prazer e honra te conhecer e ser seu amigo (ainda esperando a revista que encomendei lá em Alagoinhas… rsss)
    Grande abraço.
    Deus abençoe.

  13. Obrigado pard amigo José Leornardus!! O encontro em Alagoinhas foi sensacional onde tivemos um dia inesquecível juntos a tantos pards maravilhosos, abraços!!

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