Entrevista com o fã e coleccionador: José Leonardus Saraiva Hoed

Entrevista conduzida por José Carlos Francisco.

Para começar, fale um pouco de si. Onde e quando nasceu? O que faz profissionalmente?
José Leonardus Saraiva Hoed: Nasci  no ano de 1965 em Januária, uma pequena cidade do norte do Estado de Minas Gerais, um dos três Estados mais desenvolvidos do Brasil. Januária, entretanto, faz parte do “polígono da seca”, que aflige a região nordeste do País e por isso é pouco desenvolvida ainda e com população carente. É banhada pelo grande Rio São Francisco, um dos maiores do Brasil e provavelmente do mundo também. Quem nasce às margens de rio, no Brasil, é comummente chamado de “barranqueiro”, adjectivo proveniente das barrancas (margens) do rio. Com muito orgulho então, sou norte mineiro, quase nordestino, e barranqueiro do Rio São Francisco.
Profissionalmente sou capitão da Polícia Militar de Minas Gerais, actuando na capital do Estado, em Belo Horizonte.

Quando nasceu o seu interesse pela Banda Desenhada?
José Leonardus Saraiva Hoed: Por volta de 1975, quando tinha uns 10 anos, o meu pai tomava por empréstimo algumas revistas de Tex e eu as pegava para ler. Daí nasceu um encanto pelas aventuras e cenários existentes nas histórias e decidi iniciar a minha colecção, lá pelo ano de 1977, há uns 36 anos.

Quando descobriu Tex?
José Leonardus Saraiva Hoed: Desde a infância, na pré-adolescência comecei a ler as revistas, passando pouco depois a coleccionar, fui descobrindo aos poucos, a cada revista que lia. Recordo-me do saudoso “Seu Honor”, ancião de minha cidade natal (Januária-MG) que era proprietário da única banca de revistas da cidade, na verdade era uma pequena loja de revistas e não uma banca, como as que existem actualmente. Mensalmente ia lá comprar o exemplar disponível, à época pela Editora Vecchi se não me falha a memória. Lá mantinha uma longa e culta conversa com o “Seu Honor” que além de comerciante era também uma pessoa muito equilibrada e tinha uma conversa muito agradável.

Porquê esta paixão por Tex?
José Leonardus Saraiva Hoed: A paixão por Tex é algo difícil de explicar e ao mesmo tempo muito simples também. A cada página, a cada trama, a cada aventura, há uma infinidade de motivos para qualquer pessoa se apaixonar por todo o contexto. É uma leitura de faroeste, onde se presume violência, mortes, tiros, enfim. No entanto, os autores conseguem fazer tudo de forma tão natural que os exemplos que são transmitidos por Tex, seu filho e seus companheiros, ficam para sempre incrustados na gente. Não se vê os nossos heróis envolvidos como nada mundano, com prostitutas, por exemplo. Nem com jogatina. Eles passam aos leitores valores morais e éticos que são necessários e imprescindíveis na vida de qualquer cidadão de bem. Tais valores influenciaram-me e influenciam até hoje na concepção de carácter e personalidade.

O que tem Tex de diferente de tantos outros heróis dos quadradinhos?
José Leonardus Saraiva Hoed: Como criança curiosa e apaixonado por revistas e bolsilivros, tive o prazer de conhecer diversos heróis de banda desenhada, desde os do velho Oeste aos modernos e poderosos seres de outros planetas. A maior diferença de Tex é exactamente a simplicidade com que encara tudo e os grandes exemplos de carácter e moral que transmite a todos que o lêem. O ambiente do velho Oeste é bastante atractivo e o leitor acaba por fazer uma viagem no tempo e conhecer algumas passagens reais da História. Se Tex não possuísse um grande diferencial não conseguiria sobreviver por mais de 60 anos, sendo editado mês a mês, em diversos países. Tex é ao mesmo tempo normal e diferente, convive tanto no meio indígena quanto no meio dos brancos, sem deixar de focar nos valores de justiça e igualdade, sem preconceitos e sem discriminação por qualquer raça, cor ou credo.

Qual o total de revistas de Tex que você tem na sua colecção? E qual a mais importante para si?
José Leonardus Saraiva Hoed: Bem, antes de responder simplesmente o quantitativo de revistas que possuo em minha colecção, é preciso contar uma breve história sobre ela. Comecei a coleccionar na pré-adolescência, lá pelos idos de 1977, quando tinha uns 12 anos de idade, nessa ocasião iniciei a colecção em número já adiantado, não me recordo qual, e lancei-me à caça dos números iniciais, a fim de possuir todas as revistas editadas. Com muita dificuldade consegui adquirir todas elas e completar a minha colecção, guardando cada uma delas em sacos plásticos, para que mantivessem o seu estado original conservadas. Passei então a adolescência e iniciei a fase adulta, coleccionando revistas Tex. Lá pelo ano de 1992, com 27 anos, já casado, com dois filhos pequenos para criar, ingressei na carreira militar (na Polícia Militar de Minas Gerais) e para isso tive que sair de minha pequena cidade para um centro maior, a cidade de Montes Claros, que é até hoje um pólo de referência daquela região do Estado. O salário era insuficiente para o sustento e houve um momento em que fui obrigado a não apenas interromper o hobby de coleccionar Tex como de tentar a venda da colecção, adquirida e mantida com tanto sacrifício e zelo. Após muito procurar por compradores, precisando muito de dinheiro para sustentar a família, encontrei uma proposta que chamo de indecente por parte de um proprietário de uma banca de revistas, que se localizava na Praça Coronel Ribeiro, em frente ao Hotel São José, na cidade de Montes Claros-MG. Este então disse que poderia comprar apenas para revender uma a uma e não como colecção, pelo preço de R$1,00 (um real – não me recordo qual a moeda era utilizada na época, mas trazendo aos valores actuais, equivalia à sétima parte do valor de banca do número publicado naquela ocasião), ou seja, vendendo a esse preço teria que juntar 7 revistas para se chegar ao preço de uma actual. Não tive escolha e vi-me obrigado a aceitar aquela proposta indecorosa, que era a única que me ajudaria naquele momento de dificuldade financeira. Naquela ocasião eu possuía a colecção completa, da número 1 à número 277 (esse número não me sai da mente – …risos…).
Naquele momento prometi a mim mesmo que um dia a reaveria, custasse o que custasse. Como se fosse um “pacto de sangue” entre a minha pessoa e os meus heróis fictícios.
A vida seguiu, fiz carreira na Polícia Militar, criei os filhos, e lá pelo ano de 2008, após um vácuo de 16 anos sem coleccionar Tex, já com os meus 43 anos de idade, com uma situação financeira um pouco melhor, lancei-me ao objectivo de cumprir o pacto que fiz com Tex e seus companheiros (…risos…) e fui à caça de uma colecção completa à disposição para compra. Não foi uma missão fácil mas agora tinha a Internet para auxiliar nas buscas, coisa que antes ainda era sonho de ficção científica (…risos…). Procurei e encontrei um coleccionador que estava interessado em vender a sua colecção, o funcionário público Hércules Marques, de Poços de Caldas-MG. Tempos depois descobri que ele é deficiente auditivo. Ainda não o conheço pessoalmente mas sou-lhe eternamente grato por ter cedido a sua colecção a mim. Paguei um valor que entendo ter sido justo, e não aquelas migalhas que me pagaram à época. Ficamos ambos satisfeitos com a negociação. Em casa encontrei resistência por parte da esposa, alegando que o valor a ser investido era alto e que as revistas ocupariam espaço na casa (diga-se de passagem, uma casa bastante confortável e ampla – …risos…). Fui obrigado a relembrar-lhe a minha história de vida e a minha luta para sustentar a família, tendo de abrir mão de um grande sonho em prol da família, e o direito que entendia possuir em reaver aquele sonho, que pensava ser da família mas infelizmente constatei que era apenas meu (…risos…).
Daí para a frente adquiro mensalmente na banca de revistas perto de minha residência, todos os números novos que são editados. Actualmente a minha colecção está no número 528, a última editada no mês de Outubro de 2013. Aqui vale a pena abrir um pequeno parêntese para lembrar do ancião e amigo “Seu Honor Caciquinho Correia”, lá de minha adorada cidade natal, Januária-MG (hoje já falecido). A lembrança é porque ao contrário daquele pacato cidadão, amável e amigo, o dono da banca que compro actualmente é um daqueles cidadãos de mal com a vida, com semblante carregado, nada simpático, que sequer dá um bom dia para o seu cliente (fiel) que ali comparece para adquirir parte de seu sonho de criança, coisas de cidade grande.
Além da colecção Tex normal, de 01 a 528, possuo ainda a colecção de Tex a Cores, de 01 a 06, da Editora Globo, a colecção Tex a Cores, de 01 a 15, da Editora Mythos, a Coleção Tex Almaque, de 01 a 45 (adquirida recentemente de Hércules, nosso herói citado anteriormente, que gentilmente me vendeu a sua colecção de sonhos). Possuo ainda alguns livros editados sobre Tex,  (faço uma pausa para homenagear nosso pard Gegê Carsan, que ainda não conheço pessoalmente mas já o admiro, pelo excelente trabalho que fez editando livros sobre Tex no Brasil) o filme Tex e o Senhor do Abismo, com Giuliano Gemma, alguns exemplares de Tex gigante, todas as Tex Anual, uma colecção Tex digitalizada, do número 1 ao 400, dentre outras edições, onde destaco a Tex de número 600 Italiana, a única estrangeira que possuo no momento.

Colecciona apenas livros ou tudo o que diga respeita à personagem italiana?
José Leonardus Saraiva Hoed: No Brasil não conheço fornecedores e/ou fabricantes de outros itens da personagem Tex (bonecos, por exemplo). Sou aficionado, apesar de não estar tendo tempo para ler, tenho comprado, guardado, e esperado a minha aposentadoria (para breve) onde então me degustarei lendo todas. Possuo apenas revistas, livros, e DVD. Mas apenas por não encontrar artigos disponíveis para adquirir, se soubesse de algum disponível os compraria, com certeza, com ou sem a aprovação da esposa, companheira de 30 anos de estrada (…risos…).

Qual o objecto Tex que mais gostava de possuir?
José Leonardus Saraiva Hoed: Sem dúvida alguma O SIGNO DA SERPENTE, a Tex número UM. Simplesmente porque foi por onde tudo começou e a revista onde encontrei maior dificuldade de encontrar para comprar, lá na adolescência, no início da colecção.

Qual a sua história favorita? E qual o desenhador de Tex que mais aprecia? E o argumentista?
José Leonardus Saraiva Hoed: Seria injusto, acredito, eleger uma história que seja favorita, dentre tantas. O Pacto de Sangue sem dúvida é uma que muito marcou, pela grande e linda história de amor ali relatada. Infelizmente não tive curiosidade de passear pelos desenhadores de Tex, apesar de ter formação em curso superior na área de artes, também não tive oportunidade e curiosidade ainda de conhecer os argumentistas. Aprecio todos, sem distinção, só consigo enxergar qualidades, tamanha é minha paixão pelo tema.

O que lhe agrada mais em Tex? E o que lhe agrada menos?
José Leonardus Saraiva Hoed: Agrada mais o facto de ser um homem íntegro, um exemplo para os leitores. Agrada menos absolutamente nada, acho perfeito a personagem e suas atitudes.

Em sua opinião o que faz de Tex o ícone que é?
José Leonardus Saraiva Hoed: Sem dúvida alguma o seu carácter, a sua personalidade, os seus exemplos.

Costuma encontrar-se com outros coleccionadores?
José Leonardus Saraiva Hoed: Gostaria muito de encontrar coleccionadores mas infelizmente ainda não o faço. Pela Internet, pelas redes sociais comunico com alguns. Sinto falta de um fã clube organizado de Tex. Quando me aposentar talvez promova um, com fãs de todo o Brasil.

Para concluir, como vê o futuro do Ranger?
José Leonardus Saraiva Hoed: Quero crer que Tex será IMORTAL, porque constato nas redes sociais um grande número de fãs jovens de Tex. Infelizmente não consegui encantar os meus filhos (ainda) para que sejam fãs de Tex como eu sou. No meu caso foi espontâneo, natural, ninguém me influenciou, apenas vi as revistas com o meu pai, pedi emprestado, e pronto, virei fã (…risos…). Ainda espero em algum neto (no momento tenho apenas um, de 2 anos) ver a história perpetuar e algum descendente passar a ser fã de Tex. No âmbito geral vejo Tex no Brasil como algo que só tende a progredir, não é a toa que aqui já está há mais de 40 anos e conquistando fãs diversificados, jovens, adultos, homens, mulheres, enfim.

Prezado pard José Leonardus Saraiva Hoed, agradecemos muitíssimo pela entrevista que gentilmente nos concedeu.
José Leonardus Saraiva Hoed: Concluo agradecendo a oportunidade de eternizar a minha história através desta entrevista. Muito obrigado companheiro José Carlos pela oportunidade. E parabéns pela iniciativa de manter viva a chama de Tex, divulgando-o a todos. Deus o abençoe.

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24 Comentários

  1. Parabéns pela belíssima entrevista caríssimo pard José!… Realmente Tex e seus pardspassam aos leitores valores morais e éticos que são necessários e imprescindíveis na vida de qualquer cidadão de bem.” como você falou logo a cima…
    Não se mistura com prostitutas nem jogatinas!!

    Valeu. Grande abraço.

  2. Beleza carissimo pard José Leonerdus!
    Parabéns pela bela entrevista e por sua paixão pelo destemido ranger que tanto apreciamos, me chamou atenção sua entrevista é o fato de você ser norte mineiro assim como eu que sou de Janauba. Parabéns mesmo felicidades, abração companheiro!!

  3. Bela entrevista. Ressalvo apenas que o velho Kit Carson tem um certo fraco por mulheres perversas, digamos assim, e Tex já frequentou rodas de póquer. Nada que arranhe o caráter impoluto dos 4 pards. A história de Leonardus e edificante e muito sincera. Parabéns pela coleção reconquistada com sacrifícios. Espero, e tenho certeza disso, que o Capitão utilize em sua profissão os parâmetros de Tex e seus companheiros. Um abraço a todos os leitores de Tex e em especial ao Zeca.

  4. Bela entrevista caro pard, também trabalho na área de segurança (sou agente penitenciário no estado do RN) e Tex tem me ensinado bastante há mais de uma década (tenho 23 anos). Parabéns, que esse desejo de ler e estar com o Tex possam se propagar também aos seus filhos e toda família. Hasta Luego.

  5. Não poderíamos ter uma entrevista melhor de um pard texiano de segunda leva (duas colecionadas) e tantas histórias e uma vivência gloriosa que lhe levou ao patamar de Capitão.

    Realmente, um homem de elevado senso crítico e acima de tudo humilde, pois não teve dúvidas ao valorizar o seu lado humano, ao falar do convencimento da esposa na hora de empregar espaço e dinheiro para a coleção do seu personagem do coração (e as mulheres têm um ciúme do Tex bem grande, pois lhes roubam horas e horas. Não fosse texiano usaria alguma bravata para justificar seus atos).

    O José Leonardus parece ser aquele sujeito tipo o Jim Brandon, que todo mundo gosta de cara. E para nós texianos, parece que é um velho familiar. Tenho certeza que no dia em que encontrá-lo (e teria acontecido se eu tivesse ido ao FIQ) será apenas um reencontro, pois na verdade, já nos conhecemos, ou é como se assim fosse. E tenho a certeza que sendo um texiano, é muito mais justo e fiel no cumprimento das leis e sabe bem comandar seus homens da corporação. Sucesso e sempre bom trabalho.

    E agradecer pelo seu parêntese durante a entrevista. É sempre uma lisonja ser lembrado, ainda mais quando o assunto é Tex. E vê-lo segurando o livro Tex no Brasil 1 é muito gratificante também (e espero que ele sempre use para consulta quando precisar saber algo mais sobre Tex).

    Aos poucos vamos formando a nossa força militar texiana: já temos um capitão, um coronel e alguns batedores.

    E por fim, dizer que estamos sempre às ordens, pard Capitão… sempre tentando manter Tex na vanguarda e na mente dos leitores e buscando a paz entre os homens a qualquer preço.

    Forte abraço e hasta la vista!

  6. Caros amigos e pards.
    Obrigado pelos cumprimentos.
    O mérito é do Pard Zeca, que sabe bem colocar as palavras… rsrsrs e do Pard Gegê Carsan que me indicou a ele… rsrsrs
    Caro Pard Ivan, que legal, já morei por duas vezes em Janaúba, gosto muito de lá.
    Caro pard José Lázaro, meu companheiro de hobby e de profissão, estive em Natal em outubro, lugar maravilhoso.
    Abraço a todos. Deus abençoe.

  7. Caro amigo e Pard Gegê Carsan,
    a recíproca é verdadeira.
    Nos encontraremos sim, estive em Natal recentemente e quase fui a Jampa só pra te conhecer, mas infelizmente não deu.
    Se você tivesse vindo à FIQ certamente eu lá teria ido, e de quebra teria tirado uma foto com você a caráter. Obrigado pela indicação para a entrevista e pelas belas e sábias palavras. Seus livros são muito bons e os recomendo, ótimo trabalho mesmo. Sempre recorro a eles para esclarecer dúvidas.
    Grande abraço.

  8. Gostei muito da sua entrevista José Leonardus, principalmente quando você falou do mau humor dos donos de bancas de revistas de hoje em dia, coisa de gente moderna meu amigo. Infelizmente o mundo é assim hoje… um abraço!
    Parabéns pela sua coleção e pelo sacrifício para consegui-la novamente.

  9. Caro Pard Marcelo, é triste mas realmente é fato a falta de tato e de educação de alguns donos de bancas. Tenho comprado mais pela internet, devido a esse problema. Já sugeri à Mythos inclusive fazer venda por assinaturas mas ainda não consegui resposta. Abraço.

  10. Ola pard Leonardus! Parabéns pela entrevista… em nome do Sul do Brasil, felicito por sua iniciativa em reaver a sua coleção, que foi de infância um sonho seu!
    Sabemos que temos que tomar decisões que às vezes nos faz pensar duas vezes, tenho certeza que sua família entendeu que era um sonho, assim como seus filhos e sua esposa também tem um, e o importante é que ele é compartilhado. Continue com sua coleção e tenho certeza que será guardada com muito carinho.

  11. Caro Pard Miguel,
    com certeza, hoje todos entendem e apoiam minha decisão e atitude…rsrsrs… meu netinho está com 2 anos e certamente terá um bom convívio texianorsrsrs

  12. Mais uma ótima entrevista, com destaque para o sacrifício que o “pard” precisou fazer vendendo a sua coleção praticamente de graça, mas felizmente depois ele conseguiu recuperar.
    Sobre o dono da banca que ele compra as revistas ser uma pessoa mal humorada, é prejudicial para o próprio vendedor que com este seu jeito deve espantar os fregueses, ainda bem que aqui na minha cidade (Rio Claro/SP) não tenho este problema, na verdade o dono da banca em que eu compro até me avisa quando chega novidades do Tex.
    Um abraço a todos os “pards” e em especial para o entrevistado
    José Leonardus Saraiva Hoed.

  13. Prezado Pard Jean,
    aqui em Minas estranhamos quando encontramos pessoas como o dono da banca… rsrsrsrs… porque somos povo muito hospitaleiro e amigo… sou interiorano e não me adapto muito com os costumes de capital não… rsrsrsr… muito obrigado pelos comentários. Abraço. Deus abençoe.

  14. Fantástica esta entrevista.
    Parabéns José Leonardus, você conseguiu transmitir a nós leitores o mundo maravilhoso das aventuras. Nossas crianças e adolescentes na contemporaneidade precisam conhecer pessoas como você, conhecer estes super heróis dos gibis antigos, e assim, o gosto pela leitura.Você percebe que os jovens atuais não tem vocabulários, imaginação então… não dão conta de expressar seus sentimentos e emoções. Mais uma vez parabéns e você precisa montar um projeto levando sua coleção nas escolas e contando histórias e aventuras de Tex para nossas crianças. Já pensou nisso?
    Nossa José Leonardus, você me fez reportar a minha infância quando ganhei de papai minha primeira revistinha em quadrinhos… PERNALONGA… lia e relia aquelas aventuras do Pernalonga que me faziam navegar na leitura. Obrigada por me proporcionar uma viagem à minha infância.

  15. Prezada Pard “volta à infância”, obrigado pelas idéias e pelas palavras elogiosas. Ainda não tinha pensado nisso não… rsrsrs… mas é uma ótima idéia, prometo pensar a respeito. Experimente de vez em quando voltar a ler o que lia na infância, irá gostar muito. Deus abençoe.

  16. Parabéns pela coleção! Bela entrevista e que venha mesmo logo sua aposentadoria para que você possa degustar sem correria de uma boa leitura da Tex. E que boa memória você tem de lembrar do numero UM da coleção “O signo da serpente“. Só quem ama mesmo é que tem essa capacidade. Parabéns.

  17. Leo,
    Parabéns pela entrevista, e falar tão bem de algo que acrescente… que melhora muito o conhecimento e o português. A LEITURA. Esse exercício nos leva a muitos lugares imaginários e fascinantes. Parabéns também por divulgar o nome da cidade interiorana, que é sua cidade natal: Januária! O Brasil precisa conhecer um pedacinho desse Norte de Minas, que é também… embora com muitas dificuldades, um lugar gostoso de se viver. Um pedacinho do Céu.
    Beijos

  18. Prezadas Pards Vanadi e Fatinha,

    vocês souberam muito bem descrever meu hobby (é amor mesmo, imortal)… rsrsrs… Fatinha, nosso norte de Minas é indescritível, muitas semelhanças com o ambiente em que se desenrolam as histórias do personagem Tex e apesar do clima seco e árido é lugar de belezas incomparáveis. Obrigado pelo carinho. Deus abençoe.

  19. Se não me engano somos os únicos Pms da gloriosa a ser entrevistados aqui. Sou soldado na cidade de Unaí, noroeste do estado e comecei a ler por influência do meu pai, hoje subtenente da reserva! Se continuarmos assim poderemos guarnecer um forte entre o norte e o noroeste do estado rs rs
    Parabéns pela entrevista! A minha entrevista está no mesmo nome do comentário (https://texwillerblog.com/?p=39024).

  20. Prezado Pard Fernantez, muito legal sua entrevista, sua coleção, sua história.
    Já construímos nosso forte, você está faltando na chamada lá… rsrsrsr Participe conosco no Fã Clube Tex Brasil.
    Grande abraço.
    Deus abençoe.

  21. Querido novo irmão, parabéns pela entrevista e determinação para alcançar o seu sonho, independente das críticas. Aposto que foram muitas, rs. Sua persistência e transparência demonstram o seu caráter. É sempre bom nos espelharmos no bem, pois a juventude atual está muito mais voltada para os vilões. Você construiu uma história muito bonita e pura. E Deus sempre ajuda àqueles de coração puro.
    Um fraterno abraço, e que Deus continue realizando os seus sonhos.
    Marcílio Júnior.

  22. Obrigado meu novo irmão.
    rsrsr
    Após essa entrevista já fundamos o Fã Clube Tex Brasil, do qual sou o Presidente do Conselho Deliberativo.
    Tex é sempre um bom modelo de virtude e de perseverança.
    Deus abençoe.
    Grande abraço.

  23. Ganhei um amigo e ganhei incentivo para voltar a leitura desde a infância foi minha paixão… voltando sempre ao coração de menino que ganhava uma moedas do pai e corria na banca para comprar gibis de TEX e ZAGOR…
    Obrigado pela amizade e incentivo…

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