Tex Willer por Carlos Rico

Por José Carlos Francisco

No decurso da inauguração da VII Edição do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja e aproveitando da presença de Carlos Rico devido ao facto deste ser um dos autores convidados pela organização por causa da sua exposição, o texiano José Eduardo ganhou coragem e abeirando-se do artista natural de Moura, cidade onde nasceu em 24 de Janeiro de 1968 e cujo Salão Internacional de BD, o MouraBD, coordena desde 1991, pediu-lhe que desenhasse um Tex, personagem que Carlos Rico conhece bem e inclusive gosta desde a sua juventude e o autor que em labor quotidiano é funcionário camarário na sua terra natal, mas cuja paixão está integralmente mergulhada na ilustração e suas variantes, de pronto aceitou o desafio, realizando um belo Tex em nada inferior a muitos dos artistas do staff do Ranger, como se pode observar nas diversas fotos que ilustram este texto.


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Carlos Rico, responsável-mor do Salão alentejano da bela cidade de Moura e que por via disso, foi um dos grandes responsáveis pela primeira presença de Fabio Civitelli em Portugal, publica cartoons na imprensa portuguesa desde 1990. Primeiro, no Diário do Alentejo, com “Beto, o traquinas”; depois, n’ A Planície, com a série “Fecho… é claro”; actualmente, de novo no Diário do Alentejo. Colaborou também com algumas outras publicações (Revista da Água, Jornal de Almada, O Ás, A Voz de Paço d’Arcos, Notícias do Entroncamento, Além Tejo Económico, etc.).
Em 1999 começou a publicar regularmente cartoons no Jornal do Sporting. Em Fevereiro de 2003 criou com Luís Afonso a série “RIbanho”, assinada sob o pseudónimo de LUCA. Publicou os álbuns de BD “A Moura Salúquia” (Câmara Municipal de Moura, 1995), “HumoRico” (Associação Jogo de Imagens, 1996) e “Um sorriso no… ar!” (Edições Polvo, 1998). Ilustrou também vários livros infanto-juvenis com textos de Maria Eugénia Fernandes (Câmara de Moura: A canção do Pastor, Um céu de lata e Nas nuvens também há flores; e Câmara de Barrancos: Manolito, o bixarrácu e a Fêra de Agohtú; Manolito, o bixarrácu e o presépio encantado; Manolito, o bixarrácu e o cahtélu de Noudá). Recebeu o Troféu Sobredão, em 2002, na Sobreda BD e em 2006 recebeu o Prémio Mais Ilustração, atribuído pela revista Mais Alentejo.

E depois deste belo Tex e sobretudo dos diversos elogios ouvidos em Beja a propósito desta sua arte, Carlos Rico pode-se certamente candidatar à Sergio Bonelli Editore para integrar o staff do Ranger 🙂

(Para aproveitar a extensão completa das fotos acima, clique nas mesmas)

Um comentário

  1. Nunca esperei ver o Carlos Rico a fazer uma ilustração do Tex, até por ele ser, sobretudo, um desenhador humorístico (actualmente, um dos melhores num género com largas tradições na BD portuguesa)… mas, perante este belo exemplo do Ranger numa pose clássica, tenho de reconhecer que não há limites para um verdadeiro artista.
    Parabéns, Carlos!

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